terça-feira, 30 de setembro de 2008

SEPE-RJ-RJ: esclarecimentos à sociedade valenciana

Recebemos hoje, 30 de setembro, um pedido do coordenador do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro, Danilo Serafim. Ele pede que o texto abaixo seja reproduzido no blog, para esclarecer os leitores sobre alguns comentários anônimos que citaram o SEPE-RJ.

Camaradas,

Não tenho hábito de entrar no blog. Ou por falta de tempo ou mesmo por falta de manejo. Fiquei estarrecido com alguns comentários, em particular aqueles anônimos que fazem ataques ao SEPE-RJ, do tipo “carta feita pelas coxas”, “o SEPE-RJ não se importa com a formação continuada dos professores, com a cultura, etc.”.

Ao longo destes vinte anos, aprendi na luta de massas que o melhor debate, o melhor confronto, é aquele que se faz abertamente, sem estar escondido no anonimato. Assim temos enfrentado todas as polêmicas que surgem de forma aberta sem ter medo de perder ou ganhar. Mas isso não é o principal.

Fico perplexo aos ataques desferidos (anonimamente) aos debatedores que se identificam, inclusive de cunho torpe e pessoal. O SEPE-RJ-RJ possui trinta anos de existência. Nasceu combatendo a ditadura militar. Enfrentou diversos governos e fez greve contra todos eles, Brizola, Saturnino, Moreira Franco, Brizola de novo, Marcelo Alencar, Cesar Maia, Garotinho, Rosinha, Bené, Sérgio Cabral. Aqui em Valença enfrentamos os governos e denunciamos Fernando Graça, Álvaro Cabral (que aliás colocou no primeiro dia de mandato o funcionalismo municipal para receber em praça pública, perseguiu professores - como o caso do Colégio Pedro Paulo em Juparanã - e terminou o governo com os funcionários sem receber salário por três meses e mais o décimo terceiro).

O problema é a memória curta do pessoal! Fizemos duas greves contra o governo de Luiz Antônio, pois este prometeu dobrar os salários dos professores e tantas outras coisas que nada cumpriu. No governo Fábio fizemos um plebiscito na qual a maioria dos profissionais de educação deram nota zero pra ele. E somente aí conseguimos avançar e aprovar o plano de carreira, reajuste salarial, eleição de diretores - que acabou suspensa pelo juiz através de um mandado de segurança impetrado por Munir Assis, sei lá a serviço de quem! Aliás, a serviço do Cento e Vinte que é cabo eleitoral e candidato a vereador do Luiz Antonio.

Nunca ninguém do SEPE-RJ se dignou a arrumar boquinha em governos municipais, quer seja do Fernando, Alvaro, Fábio ou Luis Antonio. É essa exatamente a diferença do SEPE-RJ para os outros e também para anônimos que tem medo de colocar a bunda na janela.
Por fim, a carta aos candidatos é uma prerrogativa da direção do SEPE-RJ/Valença, que foi eleita com os votos de 71% dos professores e funcionários das redes municipal e estadual num processo onde concorreram duas chapas.

A defesa da educação de qualidade para nós passa fundamentalmente em primeiro lugar pela valorização dos educadores, isso significa bons salários e boas condições de trabalho - e obviamente a formação continuada. Mas não é só isso! Defendemos uma escola pública de qualidade para os de baixo. Isso significa que a população pobre e marginalizada de Valença tem o direito a ter acesso a uma escola de tempo integral com todos os insumos necessários: professor, aula de reforço, sala de leitura, cultura, teatro, animação cultural, educação física, laboratório de informática, aula de língua estrangeira, alimentação de qualidade, café da manhã, almoço, lanche, jantar, médico pediatra e dentista.

Estamos no século XXI, e queremos para o povo pobre uma escola do século XXI! Quem será contra essas propostas?

Um abraço,
Danilo Serafim
Coordenador geral do SEPE-RJ

Questionem, mas sem baixaria*

Longe de querer se mostrar melhor do que alguém. Mal interpretados fomos. Nem todos os comentários são de cabos eleitorais ou agressivos. O ruim é que a maioria não diz nada que acrescente. O cursar a faculdade não é sinal de superioridade, mas uma explicação para nossa carência em relação às notícias do dia-a-dia da cidade. Se disseram que era um aspecto que demonstrasse superioridade, discordo aqui publicamente. Até porque o grupo não é consenso. As divergências existem/acontecem o tempo todo. Tem sim um ideal mais conjunto, perspectivas mais próximas um dos outros. A discordância inclusive é positiva, leva à reflexão. O que incomoda são as mensagens grosseiras, sem argumento, que agridem. Não há como negar. Mas elas estão aí, pra serem escritas e lidas por quem quiser. Sem censura.

O boom do blog nos motivou um bocado, uma espécie de reconhecimento do trabalho que fazemos a mais de três anos. Com seriedade – super questionada por vários comentários. E esses questionamentos, de pessoas que pouco nos conhecem, e não se identificam, perdem o valor. Um falar por falar. Discordância não é motivo para agressão, mas para discussão. Se surgirem argumentos – como surgiram vários (mas uma minoria entre os mais de 800 comentários) – podemos todos mudar de idéia, repensar o que pensamos. Estamos aqui pra isso.

O grupo/movimento está sempre em construção. Agregar novas pessoas é difícil – sem grana as pessoas não se mobilizam. Nem as que querem muitas vezes não podem porque o trabalho suga toda sua disposição. O jornal Valença em Questão por exemplo, não “aceita” apenas artigos desse grupo. Qualquer um aqui pode contribuir. Sempre pôde. Existe sim uma edição, do que deve ou não entrar, que pode inclusive ser questionada pela pessoa, ela pode expor aqui no blog sua insatisfação. Estamos aí pra isso. Para questionar e para sermos questionados. Poucos nos questionam com argumentos.

Alguns comentários poderiam, se minimamente melhorados (no sentido de que um comentário não tem o cuidado de um artigo em sua preparação) entrar no Valença em Questão. Perfeitamente possível. Era alguém enviar por email uma contribuição – não propagandística -que estaria em nossas páginas. Sem problemas, sem ressentimentos, sem rivalidades. A seção de cartas dos leitores, por exemplo, funcionam como os comentários – talvez com limitação de espaço, sem qualquer tipo de censura (a não ser a palavras de muito baixo calão, que seriam suprimidas).

Estamos aí. Abertos – no bom sentido – à discussão e à reflexão. Sempre.

* O título foi alterado - paixão por baixaria - com uma dica anônima, que entendeu e colaborou para o melhor entendimento dos demais.

domingo, 28 de setembro de 2008

Para baixar o VQ

Vai o passo-a-passo solicitado para baixar os VQs disponibilizados no grupo Blog do vQ do Yahoo. Lembrando, este grupo foi criado exclusivamente para isso, por não termos ferramentas que possibilitem baixar o arquivo em PDF diretamente de nossa página. Na lista não são enviadas mensagens, apenas um aviso quando o arquivo do jornal é disponibilizado.

Como fiz esse grupo já a um tempinho, fui rever como é o processo de inscrição, para mostrar aqui. Percebi que é realmente simples, mas é preciso que a pessoa tenha uma conta de email do Yahoo (qualquer um pode criar essa conta gratuitamente caso não a tenha, mas é um complicador. Também não sei de outros provedores que disponibilizem esse tipo de grupos, se alguém conhecer, é só nos dar a dica).

Abaixo segue o passo-a-passo:

Preencha com seu email a caixinha aqui ao lado e clique no ícone roxo, do Yahoo Grupos, na mesma caixa.
Ao clicar, aparece uma mensagem de confirmação, que deverá ser enviada para o email do solicitante.

Você receberá a seguinte mensagem em seu email:

Ao clicar no link, o navegador da internet abrirá a seguinte janela:

Aí é só clicar em "Entrar no grupo". Vai abrir uma página do Yahoo para você entrar com sua conta do Yahoo (login e senha). Vai dar na página indicada abaixo, e é preciso realizar um "reconhecimento de caracteres".Depois é só confirmar e...

... ter acesso aos arquivos do grupo Blog do VQ:

Cabos eleitorais: ao ataque!

Amigos leitores, estamos apanhando feito Judas nos comentários do Blog. Vagabundos, pseudo-intelectuais, vendidos, a lista é enorme! Nem sei como ainda não falaram que nossa cidade está desse jeito por causa da existência do VALENÇA EM QUESTÃO. Sei não, se estivéssemos na Idade Média, penso que iríamos parar na Fogueira.

Já sabemos que toda esta onda de ataques é dos cabos eleitorais, indivíduos que venderam a sua capacidade de raciocínio próprio por alguns reais, que não suportam que exista uma opinião, organizada, que critique a forma como é feita a política em nossa cidade.

“Como assim, esses jovens estão querendo criticar o nosso jeito de fazer política? Quem eles pensam que são”.

Somos todos valencianos, pergunta cretina, resposta cretina. No entanto, nossa geração não agüenta mais o atraso de nossa cidade nas mãos dos mesmos grupos políticos. Pensamos que a Democracia não é apenas o direito/obrigação de votar. Ela é exercida diariamente.

Um dos nossos crucificadores comentou que o nosso Blog só está fazendo sucesso porque eles, os cabos eleitorais, estão postando comentários. Eu discordo, acredito que as pessoas têm coisas mais importantes a fazer do que entrar numa página da Internet para ver uma pessoa, anonimamente, como de praxe, xingar outras pessoas e criar falsas notícias. Na minha interpretação, a nossa geração está contribuindo para mostrar que a sociedade valenciana não agüenta mais a “política rasteira” de sempre. A questão não se resume em escolher “X” ou ”Y” se, em ambos, as praticas eleitoreiras marcam o passo de suas campanhas.

“Essa turma aí é um bando de pseudo-intelectual, não sabem nada da vida prática”.

Parece-me que os cabos eleitorais não gostam muito de ler. No entanto, nossa geração deve a oportunidade/privilégio, infelizmente, de estudar fora de Valença. Fomos para as Universidades (Uff, Uerj, Ufrj....). Estudamos os autores que trabalham com a política. Posso falar que a “política rasteira”, que vocês são mandados a executar, não levará a nossa cidade para nenhum lugar. Valença vai continuar sendo um “curral político”. No máximo, vocês vão conseguir instalar, em pleno século XXI, o “curral político digital”.

A critica que possui mais consistência, em minha opinião, e aquela que reclama de nós uma maior participação na realidade valenciana. Vamos pensar um pouco sobre isso. Com a “vida prática” não quero dizer aqui aquele vício, que nós temos, de negar a importância da reflexão. É aquela velha história: “deixa comigo que eu resolvo”, “na hora a gente dá um jeito”, “tá ruim, mas tá bom”. Esta espécie de mentalidade permite o aparecimento do messias político. Todos os nossos problemas vão se resolver se elegermos o “cara”. Como as eleições são de 4 em 4 anos, os “messias” mudam mas a situação de nossa cidade só piora. A eleição de 2008 foi marcante, pois o “messias” de muitos dos cabos eleitorais foi trocado faltando duas semanas para as eleições. Ficamos com a sensação de estarmos sendo manipulados.

Sobre a critica que vale a pena ser feita é o fato de não estarmos mais presentes na vida valenciana. Dou o exemplo de como nós poderíamos fiscalizar as ações do Prefeito e da Câmara dos Vereadores, claro, desde que elas tenham a “vontade política” e não “barganha política”. Realmente é uma critica que tem fundamento.

Deixo um último recado para os cabos eleitorais que estão insatisfeitos com o nível das postagens dos “Boboblogs”: a porta da rua, digital, é serventia do site! Elas devem ser sado-masoquistas, pois eles odeiam tanto o nosso blog, contudo, eles acessam várias vezes ao dia e ainda postam comentários! A cobiça realmente transforma as pessoas...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O que se passa na cabeça de um Cabo Eleitoral


Pergunta difícil de se responder, nos últimos dias o Blog do Valença em Questão ganhou uma notoriedade enorme. Olhem as últimas postagens e verão o grande número de comentários. Está é uma situação muito estranha já que a discussão sobre a política não está entre os hobbies dos brasileiros e, muito menos, dos valencianos.

De onde saiu, então, tantos comentários a respeito das notícias colocadas no blog? Minha opinião é que elas saíram, na sua esmagadora maioria, dos cabos eleitorais, em sua roupagem virtual. Cabo Eleitoral é a pessoa que ganha um benefício (dinheiro) ou uma promessa de, se o político apoiado ganhar a eleição, um emprego dentro da prefeitura. Eles são tão antigos que não possuo as informações para contar a origem dos cabos eleitorais. No entanto, a política valenciana é dependente dessa espécie de “serviço”.

“Farinha pouca, meu pirão primeiro” Esse é o velho ditado de como nós fazemos política em nossa cidade. Aos leitores do artigo, já imaginaram em como convencer um cabo eleitoral a votar num político que não o tenha “comprado” e que não o tenha “prometido” nada? É uma tarefa impossível...

Se antes, os cabos eleitorais eram uma parcela diminuta da população, hoje, com o abuso do poder econômico, tenho sérias dúvidas sobre a porcentagem de cabos eleitorais existentes em nossa cidade. Atualmente não se vê mais a chamada militância. Os militantes também faziam a distribuição dos santinhos, defendiam as propostas dos seus candidatos sabendo, realmente, das suas propostas. Uma diferença fundamental aqui é o fazer “por acreditar”, muito diferente do fazer porque foi “comprado”.

A diminuição da militância está em relação direta com o aumento dos cabos eleitorais. Agora, em sua roupagem virtual, o objetivo dos cabos eleitorais, pelo menos aqui nesse blog e no Orkut, me parece ser duas: a primeira é de plantar informações com o objetivo de prejudicar o candidato adversário; a segunda consiste em confundir/menosprezar as discussões realizadas aqui no Blog.

Sobre a realização do primeiro objetivo vemos “notícias” de esquemas de corrupção, maletas, renúncias de candidatos, xingamentos. Os cabos eleitorais sempre postam como Anônimos, isto é, jogam a opinião deles e, os mais ingênuos, reproduzem aquilo ad infinitum. O segundo objetivo consiste em desconversar o debate sobre a política proposto pelo Blog. Não é essa política rasteira que estamos querendo para nossa cidade. Dou um exemplo: peço aos eleitores que percebam se há alguma relação entre a postagem original e a quantidade de comentários que, teoricamente, seriam para a discussão da postagem. Na verdade, a maioria dos comentários não tem nada a ver com a postagem, os comentários são utilizados para fazer fofoca e espalhar boatos.

A principal forma de confusão utilizada pelos cabos eleitorais para enganar o leitor consiste em colocar o VALENÇA EM QUESTÃO como defensor da candidatura do Vicente Guedes. Isso acontece porque publicamos a recusa de um candidato de assinar o Compromisso pela Educação. Achei até engraçado os cabos eleitorais nos cobrarem resistência frente ao suborno do poder econômico, também queria que eles tivessem a mesma solidez do VALENÇA EM QUESTÃO com o compromisso de desenvolvimento da nossa cidade que beneficie a todos.
Seguramente, o que se passa na cabeça dos Cabos eleitorais não é aquilo que desejamos para nossa cidade. Infelizmente, hoje, eles são a infantaria dos chefes políticos regionais. Vida que segue...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

VQ 34 - Já disponível em PDF

O arquivo da edição 34 do Valença em Questão já está disponível para ser baixado pela internet. Aqui ao lado, há o link para se cadastrarem no grupo do Valença em Questão no Yahoo, que dá acesso a todas as edições do VQ, desde a número 1. O cadastro é simples e não é necessário 'autorização' para entrar. É só se cadastrar e baixar os jornais que desejar. Para quem já é membro, é só clicar no link abaixo, que vai direto pra página do grupo.

Boa leitura a todos.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

AFONSO também assina COMPROMISSO

A candidatura do Partido Comunista Brasileiro (PCB), na figura do advogado Afonso Maria Diniz também asinou nesta tarde o COMPROMISSO ELEITORAL PELA EDUCAÇÃO, elaborado pelo SEPE junto a sua categoria.

O prazo para manifestação sobre o COMPROMISSO e publicação em Boletim a ser entregue à categoria termina nesta quinta, e até o momento somente a candidatura Álvaro Cabral/Aderly Valente recusa-se a assumir este compromisso perante os profissionais de educação.

SS.

VIVILI assina COMPROMISSO PELA EDUCAÇÃO

A candidata VIVILI MARQUES acaba de assinar o COMPROMISSO ELEITORAL PELA EDUCAÇÃO de Valença/RJ.

Porém, a campanha da candidata não possui recursos para registrar o mesmo em cartório, o que não diminui em nada o gesto de comprometimento e respeito aos profissionais de educação.

A categoria agradece a VIVILI (uma educadora) pelo ato de boa fé com nossos compromissos.

Bem, agora só falta um. Após segunda feira, o SEPE estará soltando um boletim nas escolas com a cópia de todos os candidatos que se comprometeram com o Documento.

S.S.

Sobre o COMPROMISSO ELEITORAL PELA EDUCAÇÃO






Até o momento só a candidatura Vicente Guedes/Dilma Dantas assinou e registrou o COMPROMISSO PÚBLICO PELA EDUCAÇÃO, elaborado pelos profissionais de educação do município de Valença/RJ.
Lembramos que o prazo para que as demais candidaturas se manifestem é QUINTA-FEIRA, 25/9/2008, ÀS 18 HORAS, NA SEDE DO SEPE (Rua Araújo Leite, 280).
É lógico que o ato de assinar e registrar o documento não significa que os(as) candidatos(as) vão cumprir suas promessas. Ainda mais vindo de uma classe tão desprestigiada (por motivos óbvios) como é a classe política brasileira e valenciana.
Agora, se por um acaso eleito, o candidato resolver "rasgar" o compromisso, os trabalhadores em educação terão em suas mãos um poderoso instrumento político de denúncia contra a picaretagem e o estelionato eleitoral infringido à população de Valença/RJ.
Esperamos sinceramente que o SEPE não precise denunciar mais esta fraude, porém, se preciso for, não nos furtaremos em montar guarda ao lado de quem sempre tivemos: os profissionais de educação.
Saudações Sindicais.
Direção do SEPE de Valença/RJ










Se negou em assumir o compromisso

O SEPE/Valença (Sindicado Estadual dos Profissionais da Educação) enviou uma Carta de Compromisso pela Educação a todos os candidatos a prefeito de Valença. Nesta Carta o SEPE pedia que os candidatos assumissem o compromisso de, caso eleito, cumprirem em seu governo os seguintes itens: manutenção da gestão democrática nas escolas municipais; reajuste salarial anual (data-base) para os profissionais da educação; realização de uma comissão paritária (governo, sindicato e sociedade civil) para promover um novo estatuto para os profissionais do magistério; reformar e construir novas escolas e creches; criar condições para o estabelecimento de horário escolar integral em escolas-pólos; descongelar os triênios; e propiciar vale-transporte aos profissionais da educação que trabalham em localidades inter-municipais e gratificação de difícil acesso.

Infelizmente, o único candidato que assumiu e registrou em cartório este compromisso foi Vicente Guedes. Diante deste fato, o SEPE decidiu enviar outro ofício aos candidatos solicitando resposta para a Carta de Compromisso enviada, pois o SEPE ficou receoso de enviar em seu boletim esta informação e acabar tornando um ato de reivindicação uma propaganda para uma das candidaturas.

Foi então novamente entregado para os candidatos Afonso Diniz e Vivili. Para a surpresa do SEPE, quando procurada, através de seu coordenador de campanha conhecido como Santos, a candidatura de Álvaro Cabral se recusou em receber o ofício e a Carta. O coordenador de campanha simplesmente se negou em receber o ofício, o qual tinha o intuito de relembrar a candidatura de Álvaro sobre a importância de se assumir um compromisso sério com os profissionais da educação. Pois o SEPE e, pode-se dizer, a sociedade como um todo está cansada e completamente descrente das promessas que são feitas em palanques, as quais não apresentam nenhum comprometimento.

Tendo em vista que esta atitude foi tomada pelo coordenador de campanha da candidatura de Álvaro Cabral, que é uma peça chave dentro da candidatura, observa-se por este fato a total falta de comprometimento do candidato com os profissionais da educação. Porque ao negar registrar o seu comprometimento, só nos faz pensar que o candidato prioriza o discurso que não assume responsabilidade em detrimento do firme propósito de governar junto aos setores organizados da sociedade civil.

Só resta ao SEPE dizer que é lastimável a postura da candidatura Álvaro Cabral, a qual representou um desrespeito a uma instituição de histórica importância e, principalmente, aos profissionais da educação que esta representa. Cabe dizer que, com razão, o SEPE exigiu o registro do comprometimento, já que estes acontecimentos só nos revelam o porquê da total falta de credibilidade que as palavras dos políticos têm na sociedade.

VQ 34 - Sábado em Valença

Dia 27 de setembro, sábado, edição especial Eleições 2008 do Valença em Questão, nos pontos de distribuição.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Pedido de Desculpas do VQ à candidata Vivili!

Gostaria de reiterar o pedido do Capilo de desculpas @s eleitores e à candidata Vivili.Nós do blog/jornal/movimento Valença em Questão lamentamos o ocorrido e esperamos de coração que tanto a candidata quanto os eleitores nos desculpem e que tal atitude não venha a comprometer a candidatura da candidata de nenhuma forma.


Obs: O VQ ser um blog/jornal/movimento de opinião não justifica este erro, pois a opinião se baseia sempre na veracidade dos fatos e vamos continuar adotando a transparaencia e a verdade nas nossas publicações.

Vamos em frente!

E agora?

A algumas semanas das eleições uma cidade no interior do Estado de Rio de Janeiro chama a atenção de todos pela sua peculiaridade. Um a um os candidatos vão desistindo de concorrer ao cargo de governante dessa pacata cidade que possui um pouco mais de 70 mil habitantes. O povo observa incrédulo a essa situação totalmente a margem desse processo e repleto de questionamentos e teorias conspiratórias.
Candidatos a vereadores ficam órfãos, aspirantes a cargos comissionados se lamuriam, um clima sinistro ronda a chamada “Princesinha da Serra”. Em Conservatória escuta-se rumores de alianças contra o “forasteiro”. Em Juparanã atribui-se a retirada daqueles por pendengas judiciais. Em Parapeúna se fala de derrotas assumidas. No distrito de Santa Isabel concluem que há falta de dinheiro nos investimentos de campanha. Já em Pentagna fala-se em acordos com comerciantes. Afinal, o que há?

Escassez de emprego, cultura, educação, saúde e transparência oriunda de décadas de exploração por uma pequena elite dominante orientam a cidade a um possível colapso. Resta aguardamos o desfecho dessa trama que pode ser a “messianização” dos candidatos que ainda restam ou a mobilização popular negativa ou positiva por parte das massas. A negativa teria como conseqüência um aumento generalizado da violência por parte da camada menos abastada (jovens, principalmente) contra a classe média valenciana e a elite dominante da cidade. Essas duas últimas se caracterizam principalmente pelo seu grau de dependência, sendo a classe média como alicerce do poder da elite impondo aos mais humildes uma estigmatização que os deixa a parte da sociedade em todas as faixas etárias e atividades “culturais” da cidade. Como se pode atestar, alguns atos antes tidos como bizarros começam a ser “cotidianizados” como: assaltos, invasões domiciliares, brigas entre pessoas de classes diferentes e até assassinatos. Tudo isso reflexo de anos de opressão por esse pequeno grupo de estabelecidos que se utilizam de mecanismos como a Igreja, Escolas, fofocas apreciativas em meios de comunicação locais, troca de favores, dentre outros para submeter os explorados. Essa mobilização negativa viria justamente formar gangues juvenis na cidade assemelhando-se a muitas cidades pequenas da América Latina que sofreram um processo parecido com Valença.
Por outro lado, a mobilização positiva seria um clima de insatisfação por parte do povo que orientasse a uma junção de todos os explorados como camponeses, profissionais da educação e trabalhadores do comércio. O resultado disso seria algo mais profundo como o ocorrido em Oaxaca no México (união de diversos setores contra uma repressão imposta pelo Estado aos professores) ou apenas uma coisa mais branda com uma conscientização coletiva que desembocaria em apenas alguns atos paliativos.

Cabe a nós aguardamos o final dessas eleições que influenciará diretamente a sociedade valenciana. A elite agora deposita toda sua confiança nos últimos candidatos para que esses angariem votos em torno de suas falácias e da personificação de “mudança”, quando afinal são só “mais do mesmo”.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A moda não pegou (ainda bem): Vivili continua na corrida eleitoral

Na ânsia de informar e levado pelos comentários e boatos durante todo o dia de ontem, o Blog entrou na onda e deu que a candidada Vivili havia renunciado. Primeira a 'desconfirmação' veio por comentário anônimo no blog, e agora pelo próprio partido da candidata, que reafirmou sua participação nas eleições municipais de Valença.

Menos um ponto pro Blog do VQ que foi afoito demais. E ponto pra Vivili, que ao que parece, nem está pensando em renunciar, como os boatos de Valença insistem em anunciar.

domingo, 21 de setembro de 2008

Cadê a Política?

Hoje tivemos um exemplo de como a política valenciana é decidida não no espaço público, através de debates ou nas eleições. Já há algum tempo, nossa política vem sendo decidida nos bastidores, nas madrugadas, na utilização excessiva do poder econômico.

Como explicar que, faltando duas semanas para a eleição, um forte aspirante ao cargo de prefeito desista da campanha? Vocês conseguem elaborar alguma? Fico imaginando aqueles que, realmente, acreditavam na capacidade do ex-candidato de conduzir o desenvolvimento de nossa cidade por 4 anos.

O “realmente” do parágrafo anterior exclui, conseqüentemente, os cabos eleitorais. Essas pessoas venderam sua autonomia de pensamento em troca do dinheiro. São eles agora que vão falar bem do candidato do “povo”. O que antes fazia parte das promessas do Luiz Antônio, vão passar, como num passe de mágica, a ser parte do discurso do candidato Álvaro Cabral. Percebam só as mudanças das placas eleitorais e a proporção de cabos eleitorais entre os concorrentes ao cargo de prefeito.

Vamos ficar com as pessoas do “realmente”. O que elas vão fazer? Vão se convencer que o Luiz Antônio tem a autoridade para fazê-los votar no Álvaro? Vão anular o Voto? Tentarão olhar com novos olhos para o Vicente Guedes?

Todos esses três caminhos nos levam para a pergunta: são os valencianos que estão decidindo a política da nossa cidade? Em outras palavras, os nossos candidatos a prefeito estão preocupados com a nossa opinião ou com as pessoas que financiam as suas campanhas?

O caso de Valença mostra que eles estão preocupados com os financiadores das campanhas. Não possuem nenhuma autonomia, são marionetes no teatro dos fantoches. Por que então não fazemos uma campanha intitulada “fora intermediários”? Vamos chamar um Picciani e um Graciosa para disputarem a eleição, já que eles, infelizmente, comandam a política de nossa cidade. Pelo menos não vamos perder tempo com marionetes e vamos assistir aos “verdadeiros” atores desta novela, péssima, da política de nossa cidade.

Nova enquete no ar

A pedidos, está no ar uma nova enquete com os candidatos – até agora – à eleição municipal de Valença.

sábado, 20 de setembro de 2008

Virou moda: Luiz Antonio também renuncia à candidatura

Notícia de última hora. Ficou decidido na noite de hoje, dia 20 de setembro, que o candidato Luiz Antonio renunciou à candidatura para as próximas eleições. Ele largou para apoiar o candidato Álvaro Cabral, e criar uma frente mais forte contra o candidato Vicente Guedes (é Picianni juntando forças contra Graciosa em Valença).

Ao que parece, a pesquisa aqui ao lado, em que o Luiz Antonio está à frente, não está refletindo as pesquisas realizadas pelos candidatos nas ruas.

É o vale tudo pelo poder

Fábio renuncia à candidatura

Ainda é recente e não se sabe os motivos oficiais da renúncia de Fábio Vieira à candidatura a prefeito de Valença. Cabe aos assessores e ao próprio Fábio vieira nos informar e, com certeza, este blog está aberto para tal manifestação. Mas como este blog é bastante opinativo, venho aqui dar minha opinião sobre esta renúncia.

Creio que houve diversos fatores envolvidos para tal decisão. Porque embora muitos possam dizer que ele tomou essa atitude para evitar ter sua candidatura cassada judicialmente, eu não acredito que tenha sido este o único fator, mesmo que seja o mais importante. Afinal, se ele estivesse bem nas pesquisas, tenho minhas dúvidas se ele não lutaria para não ser cassado e enfrentaria até o fim o desgaste físico e psicológico que uma campanha traz.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Com licença...

...uma breve trégua na política.

Ou não!

_____

A ditadura da utilidade

A burguesia criou um universo onde todo gesto tem que ser útil. Tudo tem que ter um para quê, desde que os mercadores, com a Revolução Mercantil, Francesa e Industrial, substituíram no poder aquela nobreza cultivadora de inúteis heráldicas, pompas não rentábeis e ostentosas cerimônias intransitivas. Parecia coisa de índio. Ou de negro. O pragmatismo de empresários, vendedores e compradores, mete preço em cima de tudo. Porque tudo tem que dar lucro. Há trezentos anos, pelo menos, a ditadura da utilidade é unha e carne com o lucrocentrismo de toda essa nossa civilização. E o princípio da utilidade corrompe todos os setores da vida, nos fazendo crer que a própria vida tem que dar lucro. Vida é o dom dos deuses, para ser saboreada intensamente até que a Bomba de Nêutrons ou o vazamento da usina nuclear nos separe deste pedaço de carne pulsante, único bem de que temos certeza.

Além da utilidade

O amor. A amizade. O convívio. O júbilo do gol. A festa. A embriaguez. A poesia. A rebeldia. Os estados de graça. A possessão diabólica. A plenitude da carne. O orgasmo. Estas coisas não precisam de justificação nem de justificativas.
Todos sabemos que elas são a própria finalidade da vida. (...) Vivemos num mundo contra a vida. A verdadeira vida. Que é feita de júbilo, liberdade e fulgor animal.
(...)
A poesia é um principio do prazer no uso da linguagem. E os poderes deste mundo não suportam o prazer. A sociedade industrial, centrada no trabalho servo-mecânico, dos USA à URSS, compra, por salário, o potencial erótico das pessoas em troca de performances produtivas, numericamente calculáveis.
A função da poesia é a função do prazer na vida humana.
(...) Existe uma política na poesia que não se confunde com a política que vai na cabeça dos políticos. Uma política mais complexa, mais rarefeita, uma luz política ultra-violeta ou infra-vermelha. Uma política profunda, que é crítica da própria política, enquanto modo limitado de ver a vida.

Paulo Leminski

______

Política infra-vermelha. Ou ultra-violeta.

Qual a sua cor?

Viva a crítica da política.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Se o que dá ibope é política, lá vai um desafio

Impressionante o que o pessoal comenta sobre política. Na penúltima postagem o assunto era uma mãe que tinha sido presa condenada por matar o filho. Mas o primeiro comentário foi o Swall, que comentou a votação, chamando-a de fraudulenta. Nem precisamos nos defender, que amigos – quem nem devem me conhecer – defenderam o pessoal do blog.

O Swall vai mais longe, diz que a pesquisa é falsa. Antes eu já tinha dito aqui que era uma pesquisa na internet, e que não tinha caráter de pesquisa oficial das eleições municipais em Valença. E não vou repetir isso (quem quiser, vai lendo aí pra baixo as postagens que uma hora aparece). Mas ele diz ainda que colocaria qualquer um na frente. Lanço aqui o desafio de colocar o Tadeu na frente, que é quem teve menos votos (não que eu duvide do Swall, nem o conheço, mas que seria interessante, seria).

Em relação ao script do site, ele pode ter razão, mas aí a reclamação dele tem que ser com o blogspot, Google, esses caras aí, que a gente apenas se aproveitou da ferramenta disponibilizada por eles.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mãe acusada de matar filho de um ano em Valença

Com informações do Extra, O Dia e A Voz da Cidade

Policiais civis prenderam Jaqueline Cotrim de Souza, 35 anos, na quarta-feira dia 10 de setembro. Foi expedido contra ela um mandado de prisão preventiva por ser acusada de assassinar o filho, de um ano e três meses, no dia 13 de junho.

Ela foi presa por volta das oito da noite por inspetores da 91ª DP de Valença, quando assistia a uma aula no curso de enfermagem em Valença.

De acordo com o delegado titular, Bruno Gilaberte Freitas, as investigações duraram três meses, porém a polícia já desconfiava da mãe. “No dia em que a criança morreu, ela estava muito calma, não expressava qualquer reação, tudo que ela queria era ir para a faculdade, pois segundo ela tinha que pagar uma conta na cantina”, diz o delegado.

Segundo o delegado, o médico que atendeu a criança foi ouvido, para saber se o TCE poderia ter sido causado por um tombo, mas ele afirmou que a lesão foi causada por uma agressão. “O comportamento de Jaqueline é muito estranho, ela alterna momentos de calma com explosões de raiva. Acredito que em uma dessas explosões a acusada usou um objeto para espancar a criança”, observa o delegado Bruno Freitas.

A prisão preventiva foi aceita pelo Ministério Público e deferida pelo juiz criminal da Comarca de Valença, Cláudio Gonçalves. Jaqueline nega ter assassinato o filho. Ontem, ela foi transferida para uma unidade da Polinter em Mesquita, onde fica à disposição da Justiça.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Debate na Faa: Qual é a diferença?

Tive a oportunidade de acompanhar, pelo rádio, o debate entre os prefeitáveis de Valença. Já declaro, de antemão, que sou da turma do voto nulo. Queria apenas uma única resposta: Queria saber a diferença entre a pratica política do grupo Graciosa e a pratica do grupo Picciani?
Parece-me, que os eleitores valencianos se esquecem que os dois grupos políticos compartilham de um pressuposto comum: eles apóiam aquele que GANHA uma eleição e não aquele que disputa uma.

Tá confuso, vou-me explicar. Se acreditarmos, como querem os nossos políticos, que existe uma candidato "x" que tem o apoio do grupo "y" e o candidato "z" tem o apoio do grupo "w", necessariamente, um dos grupos vai perder a eleição e, consequentemente, vai perder um espaço político dentro da política valenciana.

Contudo, isso não acontece. Sabe por que? Na verdade, não existe diferença entre os grupos. No momento em que se tem o resultado final, o grupo político perdedor "se junta aos ganhadores". Eles "esquecem" as antigas picuinhas, as diferenças, que não existem, tudo volta a ser um mar de flores.

O argumento do defensor dessa política do "consenso" é baseado na necessidade de unir forças por Valença. Nesse momento aparece aquele discurso malandro de "sou valenciano", "ser valenciano é ótimo", "em se tratando de melhorar nossa cidade, não há diferenças..."

Pois bem, tenho outra interpretação sobre isso, e não é a história do mundo de moranguinho. Ambos os grupos políticos não possuem nenhum programa de governo, mas sim projeto de poder. Projeto de poder é não sair, sob nenhuma condição, de dentro do governo. É a utilização da máquina pública que dá sentido a existência desses grupos.

Então meu amigo, faça essa pergunta para quando um chato desses vierem lhe perguntar se você vai deixar, ao votar nulo, o grupo Graciosa chegar ao poder de Valença. Responda que ele nunca saiu....

Mais ‘pesquisa’

O anônimo disse que se a enquete “só deve ser simplesmente uma enquete sem valor não deveria nem ter sido feita”. E pergunta se eu concordo. Na verdade, gostaria muito que ela fosse considerada uma pesquisa de opinião. Mas infelizmente não é o caso. Para isso precisa-se de uma metodologia, que a enquete não tem. Primeiro porque, como já dito, se limita aos leitores do blog. Ela só pode ser considerada pesquisa realizada entre os leitores do blog. E só.

Tentando explicar melhor. Uma pesquisa oficial tem toda uma metodologia de que público, que locais, que percentual de cada público e de cada local, e mais um monte de indicativos estatísticos para que tenha efeito e possa ser reconhecida como tal. Nossa intenção, desde o início com o a enquete, não foi essa, porque não somos tão irresponsáveis assim de dizer que “segundo a nossa pesquisa o candidato A vai ser eleito e o B vai ficar em segundo”.

E aí vem minha discordância – respeitando a opinião do outro – de que mesmo não sendo uma pesquisa oficial, ela tem sua relevância. O principal motivo é estar escrevendo sobre ela não pela primeira vez, e da quantidade de comentários que surgiram sobre ela em diversas postagens. Só por isso (que também não é pouco) já valeu a pena. Suscitou um debate muitas vezes acalorado, mas quase sempre lúcido, deu pra perceber a insatisfação de grande parte dos leitores (até nos que apóiam um ou desapoiam outro esta insatisfação é visível) com os caminhos que nossa cidade vem percorrendo ao longo dos anos, e o mais importante, uma galera, anônimos ou não, comentaram, discutiram, concordaram, discordaram, em suma, participaram do blog, colaborando para o processo eleitoral.

Outra coisa que nos enche de orgulho, é o número de acesso que tem aumentado significativamente* nesse período. Não necessariamente pela pesquisa (mas não duvido de candidato pagando uma horinha de lan house pra votarem nele), mas muito pela discussão que vem se criando em torno dessa questão que é tão importante que vai nos afetar durante pelo menos os próximos quatro anos. E que o debate continue....

_____________
* Tem um esquema de Google Analytics que você consegue ver o número de acesso por dia, de que cidade são os acessos, como ela chega ao site, etc. Pra terem uma idéia do “aumento significativo”, um mês atrás e dia que cadastrei o blog no Analytics, dia 11 de agosto, tivemos 26 acessos. Ontem batemos um recorde de acessos, com 127 visitas individuais. Uma beleza!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sobre comentários e a “pesquisa”

Muito tem se discutido no blog. Ótimo. A grande maioria anônimos. Poderia ser melhor. Mas o blog tem esse caráter de permitir que as pessoas não se identifiquem. Alguns comentaram que não sabem como colocar o nome. É simples, existem algumas opções na caixa de postagem. Uma delas é “Nome”. Clicando lá, você coloca o nome que quiser, que não necessariamente precisa ser verdadeiro.

Um recurso dos blogs é permitir comentários apenas de pessoas que se identifiquem, que tenham um login de usuário. Nem todos têm, e isso impediria talvez a maioria dos comentários. E de longe esse não é nosso objetivo. E quem preferir o anonimato, que não deixe de nos visitar e comentar.

Simples também, quem quiser se identificar, assinar no final do comentário com seu nome, como alguns já o fazem. Confesso que gostaria muito mais se todos se identificassem. Coisa talvez mais de curioso, pra saber quem anda acessando o blog.

A “pesquisa”, que foi comentada e criticada, tem também dado o que falar. Primeiro pela ordem alfabética desalfabética. Mas já explicada. E entendível, vá lá. Ainda mais porque ela não se pretende ser uma pesquisa de opinião, mas apenas uma enquete, que pode, como tem feito, trazer questões para o debate. Esse blog tem uma média de 100 visitas por dia e muitas se repetem. Até agora menos de 200 pessoas votaram. Nem entendendo de estatística seria capaz de dizer que ela tem algum caráter de Pesquisa, com P maiúsculo. Ela ainda é voltada para quem tem acesso à internet, o que exclui a maioria da população valenciana.

O que ela disse pra mim até agora, muito mais de quem tem mais votos ou menos, é o número alto de votos nulos. Significam pra mim uma grande dificuldade em escolher os candidatos, uma grande insatisfação de grande parte da população, ou pelo menos dos leitores do blog. E isso se reflete nos comentários, apesar de alguns propagandísticos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fausto Wolff

No dia da sua morte, saia em sua coluna, no Jornal do Brasil:

"Já escrevi em algum lugar que, enquanto não nos revoltarmos contra o conceito de democracia que considera sagrado o direito de uma minoria escravizar o resto, jamais chegaremos à condição de seres humanos [...] Enquanto não se der a revolução da humanidade contra a tirania, enquanto deixarmos que nos humilhem para que possamos continuar vivendo, teremos de suportar algumas imperfeições, certos espinhos colocados em nossos sapatos ainda na infância que não podemos ou não queremos tirar".

Fausto Wolff é o autor do parágrafo acima. Ele morreu de insuficiência respiratória na noite do último dia 5 de setembro, sexta-feira. Foi escritor, editor do jornal O Pasquim, e escreveu para a revista Bundas e para O Pasquim 21, veículos que me colocaram em contato com seu texto.

O parágrafo me lembrou alguns dos comentários aqui do blog, sobre anticapitalismo, capitalismo, socialismo, comunismo... Acho que é isso que nos falta, revolta contra a tirania.

domingo, 7 de setembro de 2008

Erro na postagem

Prezados leitores,

Através da colaboração de nossa leitora Vivili, venho notificar-lhes sobre um erro que cometi: como nossa enquete foi classificada por ordem alfabética, Afonso Diniz deveria vir antes de Álvaro Cabral, o que não ocorreu.

E, hoje, 08/09 outro colaborador me atentou que ´T´vem antes de ´V´.

Infelizmente o programa não permite que conserte este erro, pois a votação está em andamento. Assim, peço desculpas a todos pelos gravíssimos erros cometidos.

Saudações de um aluno de português em aprendizagem,

Bebeto

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Reflexões Eleitorais

Teoricamente, quando se tem um quadro eleitoral tão polarizado, ou seja, com algumas candidaturas com possibilidade de vitória, a regra de pensamento é que essas candidaturas brotem de setores diferentes da sociedade, além de divergirem na linha ideológica e prática.

Espantosamente, não é o que ocorre em Valença. As quatro candidaturas com potencial vitorioso, são todas do campo conservador, regidas pelo personalismo, e, que o próprio candidato ou seu grupo político já participou das esferas de poder do município contribuindo com o não desenvolvimento da cidade, além da expropriação e exploração da classe trabalhadora, fazendo com que Valença seja um grande bolsão de pobreza e um claro exemplo do abismo social que a política assistencialista e personalista, construiu para se manter como classe dominante e se perpetuarem no poder.

Devido a essa falsa polarização, o que mais percebemos nesse momento pré-eleitoral em Valença é a lógica do voto no “menos pior”. O que é por demais perigoso, por que nem sempre o “menos pior” é o melhor, ou ainda, o “menos pior” pode ser tornar o pior num futuro bem próximo. Já que é uma linha muito tênue que os separa, por isso é bom tomarmos um cuidado especial com esse tipo de análise.

Vale fazer uma ressalva que não existem só essas candidaturas, deve se analisar também as candidaturas com menos recursos, que aparecem menos, por motivos óbvios, não fazem parte do mecanismo de cooptação burguesa.. Talvez essas candidaturas possam aparecer com uma nova possibilidade e uma nova perspectiva de se fazer política em Valença, mostrando viável uma nova alternativa, ou não.

Esta bem claro que a cidade de Valença, não precisa mais de personagens que só por sua presença vão solucionar toda a problemática que envolve a cidade. Enquanto essa política personalista que sempre envolveu a cidade continuar não encontraremos soluções viáveis para a juventude, para o campesinato, para o desemprego, para habitação, enfim, para tantas demandas sociais que se fazem presentes hoje em nosso município.

Portanto, é fundamental que abandonemos os personagens (já que por trás deles há um forte grupo político) e as promessas eleitoreiras e nos atenhamos na questão programática e no histórico político dos candidatos. Pois, a partir do programa teremos a sensibilidade de perceber qual o comprometimento dos candidatos com as verdadeiras necessidades que a cidade e a sociedade apresentam. E, observando o histórico poderemos analisar o que eles já realizaram ou deixaram de realizar nessa cidade que tanto precisa de uma revolução política para tomar um caminho de mudanças estruturais com desenvolvimento alternativo, para a construção de uma sociedade justa, democrática, fraterna, sem exploração do homem pelo homem, focalizando sempre um caminho anticapitalista.

Pois tanto em Valença, como no Brasil, na América Latina e no Mundo não há espaço para a conciliação de classes!


Danilo Neves Vieira Serafim , estudante de Direito

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Grupo Arte Ofício

O grupo teatral Arte Ofício e mais trinta artistas valencianos promoverão show beneficente para o Natal das crianças pobres.

O evento denominado de“Quem sabe faz ao vivo, fazendo uma criança sorrir” acontecerá no dia 13 de setembro, sábado, às 20:00 horas, no Teatro Rosinha de Valença e contará com música, dança, poesia, teatro e outras atividades culturais e artísticas.

O ingresso - um brinquedo novo - poderá ser trocado antecipadamente na Opala Sport e na Locadora do Antônio, no bairro Benfica, ou, ainda, no dia do evento. Os brinquedos serão distribuídos em dezembro.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Debate com os prefeitáveis

A Faculdade de Ciências Econômicas de Valença (FACEV) promoverá na quinta-feira, dia 11 de setembro, às 16:00 horas, debate dos candidatos a prefeito de Valença.

O evento será realizado no Centro de Eventos da FAA e será destinado, a princípio, à toda comunidade acadêmica e instituições convidadas. Apesar de seu caráter fechado, o debate será transmitido, ao vivo, pela Rádio Alternativa Sul FM e terá cobertura do Jornal Local.

A direção da faculdade preparou um regulamento e garantiu que os candidatos só participem mediante a assinatura de Termo de Compromisso, acatando as normas do regulamento.

Foram definidos como temas gerais os tópicos Saúde, Educação, Transportes e Desenvolvimento.

Fonte: Assessoria de Imprensa/FAA

terça-feira, 2 de setembro de 2008

2º Festival CineMúsica - Conservatória

O 2º Festival CineMúsica terá sua abertura no dia 04 de setembro, às 19:00 horas, na Praça da Matriz de Conservatória, no centro, e se estenderá até o dia 07 de setembro, domingo. O evento, totalmente gratuito, busca celebrar o encontro perfeito da sétima arte com a música e todas as formas de som que integram a mágica vivida na sala escura.

Com curadoria de Hernani Heffner, o CineMúsica traz em sua segunda edição programas que irão encantar os apaixonados por cinema. Na abertura haverá homenagem a Conservatória com exibição de Guilherme de Brito, André Sampaio e ainda a exibição de Braza Dormida, clássico do diretor Humberto Mauro, com trilha sonora especialmente composta por Carlos Eduardo Pereira, execução da Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes e regência do Maestro Marcelo Jardim.

No dia 05 de setembo, sexta-feira, está programado o lançamento do livro o Rei do Cinema, a extraordinária trajetória de Luiz Severiano Ribeiro de Toninho Vaz. O lançamento será às 20:00 horas, no Cine Centímetro, que fica na Rua José Ferreira Borges, 205 - Parque Primavera.

Maiores informações no site oficial do evento: www.festivalcinemusica.com.br


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DER intensifica trabalhos na RJ-143, entre Conservatória e Valença

Retirado do sítio do jornal O Dia

29/08/2008 14:56:00

Rio - A RJ-143, importante rodovia localizada na Região do Médio Paraíba, está passando por uma importante obra que, uma vez concluída, alavancará o crescimento de toda a região. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão responsável pela execução dos serviços, está intensificando o ritmo dos trabalhos, no trecho compreendido entre as cidades (sic) de Conservatória e Valença, numa extensão total de 21 quilômetros. De acordo com os técnicos, já foram concluídos até o momento cerca de 40% de todos os serviços programados.

Ao todo estão sendo investidos na execução do projeto cerca de R$ 12 milhões. O governador Sérgio Cabral já autorizou e liberou a aplicação dos recursos para realização da obra. Segundo o cronograma previamente estabelecido pelo órgão, os trabalhos estarão finalizados na segunda quinzena de fevereiro.

O DER informa ainda que o trecho reformado, até então em leito natural, além de ser pavimentado, também será alargado em 3 metros para a implantação do acostamento nos dois sentidos da estrada. No momento estão sendo gerados cerca de 60 empregos, diretos e indiretos para a região. O órgão está concentrando os esforços na execução da terraplenagem, onde já foram feitos mais de sete quilômetros do total programado.

Na última etapa será implantada a nova sinalização da rodovia, com pintura de faixas e colocação de placas indicativas. Estão sendo utilizados duas escavadeiras, três tratores, uma máquina patrol, uma retrosescavadeira e dez caminhões.

A RJ-143 possui mais de 98 quilômetros de extensão, localizados entre Valença e Quatis. A estrada é usada regularmente no escoamento da produção agropecuária e hortifrutigranjeira da região. A previsão é que mais de 66 mil pessoas serão beneficiadas com a conclusão das obras.