segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vencemos!!!!!!!!

Acabei de chegar da sessão da câmara dos vereadores. O projeto de lei foi retirado pelo poder executivo. Ganhamos todos!!!!!

Obrigado a todos que se preocuparam. A luta continua.

9 comentários:

Tyler Durden disse...

Vencemos sim, mas só depois da entrevista que saiu no Jornal Local. Eu mandei mais de 450 emais, não só para vereadores, mas tb pra um monte de gente da lista de contatos. NINGUÉM (além da resposta genérica do F.Farias) respondeu, espero que pelo menos tenham encaminhado pra amigos.

Temos um quarto poder na cidade, além dos tradicionais executivo, legislativo e judiciário. Este quarto poder é a mídia de massa, o Jornal Local e a Rádio Alternativa. O primeiro pela competência de sua equipe, o segundo pela reserva de mercado do espaço FM.

Fico muito preocupado quando escuto nossos vereadores na rádio, sábado eu tive esta indefectível experiência. Lógico que não todos eles, mas no que se transformou as câmaras legislativas das cidades do interior. Um balcão de clientes.

Espero que Deus nos ajude, pois o que me assusta não é a tirania dos maus, mas sim o silêncio dos bons.

Mulher Atuante disse...

É impressão minha ou a fala do Samir tenta desqualificar a participação efetiva do blog - um veículo de mídia alternativa - nesse processo? Ao meu ver, se não fosse a mobilização feita aqui, talvez nem houvesse nenhuma entrevista no Local! Eu prefiro confiar ainda na força da mobilização popular e não em Deus para nos ajudar. Vencemos sim, Sanger! Você foi brilhante sabendo utilizar com sabedoria as armas de que dispunha na sua luta!Parabéns!

Tyler Durden disse...

Não tentei desqualificar blog nenhum, até por que eu seria idiota, uma vez que eu sou um dos postantes mais frequentes. Só assinalei que não podemos ficar reféns do mundo virtual, o que nunca foi problema pro Sanger, que é um dos poucos de Valença que não fica atuando somente pela internet; e pelo menos nas duas últimas assembleias dos sepe éramos um dos meia dúzias de gato pingados que compareceu.

Outra coisa é o papel da mídia impressa e falada, em que pese todo o avanço da internet, ainda jogam papel fundamental nas arenas políticas.

E quer queiram, quer não, o Jornal Local tá pautando sim a câmara dos vereadores, basta ler as atas. Aliás, vai até rolar um ´capilé´ pra eles (mais um, já tem da prefeitura e da associação comercial - que ótimo pra eles!), pois a câmara aprovou um informe publicitário a ser divulgado naquele veículo.

Mas isso nunca foi problema pra nós do VQ, sempre sobrevivemos da nossa contribuição voluntária, justamete pra mantermo-nos autônomos, só assinalei que nem sempre vanguarda se materializa em direção das massas, temos que nos preocupar com isso.

Tyler Durden disse...

E não to dizendo que o jornal Local não tem a sua autonomia, eles fazem o jornalismo profissional e deixaram bem claro isso diversas vezes, atitude louvável. O que eu quero assinalar é que: se não botarmos gente nas ruas, ou então não tomarmos PARTIDO, as mudanças estruturais não acontecem, ficam limitadas e/ou fragmentadas, não adquirindo organicidade. Espero que esta vitória construa outras mais, como por exemplo, o absurdo que foi o fechamento das escolas rurais do município, no meu ponto de vista muito mais difícil de ser revertida que a tentativa de dar uma mesada pra mãe do vereador.

Tyler Durden disse...

A "blogsfera" também tem conseguido vitórias importantes, a Globo retirou do ar o jingle em comemoração aos seus 45 anos, que era uma clara alusão á campanha do Serra. O caminho é esse mesmo, espero que consigam mais organização no decorrer deste período eleitoral, o que eu não vejo como uma hipotese muito provavel, pois já se criou um "fla-flu" com as duas faces da mesma moeda: Dilma e Serra!

Que Deus continue nos ajudando, mas além dele a gente pode ler o "Estado e (a) Revolução" do carequinha Lenin, né?

Marilda Vivas disse...

Olá Sanger. Como disse anteriormente, foi fundamental a mobilização de vocês na medida em que trouxeram à tona a existência da mensagem do executivo. A rápida mobilização, via internet, permitiu que inúmeras pessoas ficassem sabendo de seu conteúdo e externassem, assim, seu descontentamento. Embora não tenha respondido ao e-mail recebido originalmente do Samir, reproduzi o conteúdo para outras pessoas. E posso afiançar que outros fizeram o mesmo pois, além da correspondência encaminhada pelo Samir, dois outros amigos me reenviaram a matéria (uma delas estava fora do Brasil, na ocasião). Isso demostra que funciona. Porém, quando o fato ganhou publicidade "explícita" no Jornal Local a coisa se materializou de vez: tanto o fato quanto a origem dos protestos - Sanger e Vitor - leia-se VQ. Penso que tudo é válido. Todos os recursos. O controle do legislativo passa por aqui, pelos olhos atentos de vocês. Isso é inquestionável. Agora o que precisa ficar esclarecido, pelo que entendi da fala do Vereador José Otávio, na segunda-feira, é que foi o gabinete dele que solicitou do procurador do Município a retirada da matéria. Ou seja, coube ao presidente da Comissão de Justiça e Redação fazê-lo. Embora estivessem sendo cobrados por outros companheiros para colocar a matéria em pauta, ou seja, para apresentarem seu parecer com maior brevidade possível, pela demora de exarar o Parecer, dava para perceber que esse seria pela ilegalidade e ilegitimidade da matéria. Aliás, os assessores do Vereador José Otávio, que preside a CJR, são profissionais sérios e muito responsáveis na condução dos trabalhos que lhes compete. Apenas não entendo porque eles não abrem discussões públicas sobre processos dessa natureza. Eles podem e deveriam fazê-lo. Têm poder e legitimidade para isso. Aliás, assim que matérias oriundas do Poder Executivo chegassem à Comissão de Justiça e Redação, esta deveria convocar a população para discutir. Mais, deveriam pedir paraceres do TCE-RJ, do Ministério Público, do IBAM etc. para embasar seus posicionamentos em casos como esse. A Câmara não precisa acelerar a aprovação de nada. Tem que fazer consulta pública. O que dana tudo é isso: a possibilidade dos vereadores acharem que a Câmara por si só se basta. Matérias doando terras públicas são aprovadas sem nenhum sindicância em cartório por exemplo, ou mesmo sem uma consulta à população local. Onde, quando ficaríamos sabendo dessas matérias se o vereador não subir na Tribuna para colocar a boca no trombone ou sem os olhos atentos de pessoas comprometidas e que se dispõem a ler as Atas que são publicadas, como aconteceu nesse caso? Então, a César o que é de César - o VQ foi fundamental para trazer à tona, ao conhecimento da população e assim abortar, essa matéria. E o presidente da CJR lidou com lisura e responsabilidade ao solicitar do Procurador do Município que retirasse a matéria. É isso. Valença vai sobrevivendo a tudo e a todos queiram os donos do poder ou não. Marilda Vivas.

Anônimo disse...

Bom!!!
Pena que não fizeram essa mobilização na blogsfera em fevereiro do ano passado contra o contrato irregular com a CEDAE. Pelo contrário...
Assim como o Conselho Regional de Corretores de Imóveis, a Associação Comercial e Industrial de Valença, a Câmara de Dirigentes Logistas e o Sindicato de Comércio de Valença, que só agora se mexem, depois que doeu no bolso do povo.
Será por que?

Marilda Vivas disse...

Olá Anônimo. Não aianta ficar buscando chifres em cabeça de cavalos, não. Enquanto se buscam respostas para perguntas como essas do tipo: "- Porque não fizeram, então?" a gente fica correndo atrás de fantasmas. Não fizeram porque não fizeram. Não viram ou não tiveram uma motivação imediata neste caso. Agora têm e isso basta. Tocou no que eles mais prezam: os interesses das categorias aos quais representam. Entendo isso como normal. Agora não acredito que eles se mexeram porque doeu no bolso do povo, não mesmo. E se foi, não me parece ter sido essa a motivação inicial. Mexeram porque doeu no bolso da categoria que eles representam. E se não, paciência. O que importa é que se mexeram. As entidades citadas são sérias e responsáveis. Talvez estivessem dando um tempo para ver como tudo se ajeitaria. Digo, com respeito à tudo e à todos, que questionamentos dessa natureza não levam a lugar algum. Há modos e modos de se mexer. E o tempo, quem dita, é a necessidade ou os próprios interesses ou crenças. Valença muda se a gente mudar! E acredito que esse processo se acelerá na medida em que o controle externo do Poder Legislativo for. cada vez mais rápido e eficaz como aconteceu nesse Projeto de Lei das "viúvas". Como diz meu amigo Joel, do Jornal Local, essa é minha opinião. Marilda.

Anônimo disse...

Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada...