O mais recente ataque ao MST produziu uma pérola. A revista VEJA afirma que em 1996 o movimento “sacrificou dezenove de seus membros em um confronto com a polícia paraense em Eldorado dos Carajás”. Atenção, historiadores: apaguem o Massacre de Eldorado de Carajás, uma das maiores atrocidades cometidas no final do século passado. O que houve, na verdade, foi um bando de sem-terras dançando na frente das balas disparadas pela polícia. Balas que, por culpa exclusiva do MST, mataram 19 pessoas.
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http://danielthame.blogspot.com/2009/12/ora-veja.html
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Como não podem defender abertamente o assassinato como política de segurança pública, o excremento semanal diz que a culpa é das vítimas.
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Agora vejam o que a própria VEJA escreveu no ano da chacina (1996):
Uma perícia realizada pelo legista Nelson Massini, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, informa que nem todos os dezenove mortos perderam a vida no confronto.
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Em sua análise, pelo menos dez deles – mais da metade das vítimas – foram chacinados.
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Três morreram com balas na cabeça, em tiros a curta distância: um na nuca, um no olho direito, o outro na cabeça. É a prova clara de que houve execução. "Execução sumária", explica o professor Massini. "Tiros de precisão. Houve excessos e foi brutal."
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Outros sete tiveram seus corpos retalhados a golpes de foice e estavam estraçalhados.
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O perito anotou: esmagamento de crânio, costas abertas, braços quebrados, mutilações. Pelos ferimentos, é possível reconstituir como algumas mortes ocorreram.
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As vítimas já estavam dominadas, sem condições para se defender ou reagir, desarmadas, quando foram atacadas com "golpes cortantes".
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http://danielthame.blogspot.com
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Como não podem defender abertamente o assassinato como política de segurança pública, o excremento semanal diz que a culpa é das vítimas.
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Agora vejam o que a própria VEJA escreveu no ano da chacina (1996):
Uma perícia realizada pelo legista Nelson Massini, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, informa que nem todos os dezenove mortos perderam a vida no confronto.
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Em sua análise, pelo menos dez deles – mais da metade das vítimas – foram chacinados.
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Três morreram com balas na cabeça, em tiros a curta distância: um na nuca, um no olho direito, o outro na cabeça. É a prova clara de que houve execução. "Execução sumária", explica o professor Massini. "Tiros de precisão. Houve excessos e foi brutal."
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Outros sete tiveram seus corpos retalhados a golpes de foice e estavam estraçalhados.
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O perito anotou: esmagamento de crânio, costas abertas, braços quebrados, mutilações. Pelos ferimentos, é possível reconstituir como algumas mortes ocorreram.
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As vítimas já estavam dominadas, sem condições para se defender ou reagir, desarmadas, quando foram atacadas com "golpes cortantes".
Mais um pouco do laudo da perícia:
Uma das imagens mostra que o batalhão da PM de Marabá se posiciona entre os sem terra e o agonizante Amâncio. O grupo avança e arremessa paus e pedras na polícia. Em seguida, um policial dispara um revólver. Dois segundos depois um tiro é disparado por um sem terra. Essa sequência é importantíssima porque derruba a versão de que os sem terra dispararam primeiro. Depois que os sem terra rompem o bloqueio da PM e alcançam os companheiros feridos, a fita registra dezenas de pessoas feridas e muita gritaria.
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FONTE:http://www.dhnet.org.br/dados/relatorios/dh/br/jglobal/redesocial/redesocial_2001/cap3_massacre.htm
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FONTE:http://www.dhnet.org.br/dados/
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