quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um novo ano pra Valença

O Valença em Questão deseja para nossa cidade um 2010 de ótimas notícias para todos - todos mesmo!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"Fátima Bernades" de Portugal leva dura de advogado ao vivo




O advogado e jornalista português António Marinho Pinto, presidente da Ordem dos Advogados de lá, desanca a apresentadora Manuela Moura Guedes, âncora do Jornal Nacional, da TVI, a mais assistida TV de Portugal. Um bate-boca antológico.

Estamos precisando de mais "lavações de roupa suja" como essa no Brasil!


Veja a íntegra da entrevista:







Tapando o sol com a peneira: atuação legislativa em Valença durante o ano de 2009

O conteúdo do texto a seguir é bem claro: o legislativo de nosso município sonha em ser o poder executivo. Em outras palavras, ao invés de criar boas leis e de fiscalizar o poder executivo, o Legislativo valenciano, mediante requerimentos e indicações, tenta mostrar serviço em áreas de exercício do poder executivo.


Antes de mais nada, é bom que se diga que existe uma brecha no regimento interno da Câmara dos vereadores de Valença que permite centenas de indicações e requerimentos por parte dos nossos representantes.

Imaginem a seguinte situação: uma rua que não foi capinada há meses. Numa cidade onde funciona a separação dos poderes, qualquer cidadão sabe que o responsável pela capina é uma secretaria específica dentro do poder executivo. Logicamente, o tal cidadão se dirigiria para o poder executivo para cobrar o que lhe é de sua competência.


Situação diferente ocorre na cidade de Valença: o problema de falta de capina chega à secretaria da prefeitura, muito provavelmente, através de uma indicação ou requerimento de um vereador.


Qual seria o interesse dos nossos representantes em fazer tamanha “gentileza” para com a população? É simples imaginar que os nossos representantes aumentam o seu prestígio político ao tomarem para si a responsabilidade que não são deles. Aumenta o prestígio político da seguinte forma: cortar o mato das ruas é uma responsabilidade da prefeitura. É independente da pessoa que vai reclamar. O indivíduo pode ser rico, pobre, magro, gordo etc. Nada muda o fato da prefeitura ser a responsável. O vereador pode utilizar isso para passar a imagem de uma pessoa comprometida com o bairro em questão. Na verdade, o vereador cria um laço de dependência que é nocivo para a divisão dos poderes. Fica a impressão que a capinagem fora obra do vereador em questão.


O artigo 141 do regimento interno da Câmara define indicação da seguinte forma: Indicação é a proposição em que o Vereador sugere medida de interesse público aos poderes competentes. Já o artigo 143 do mesmo regimento define requerimento nos seguintes termos: Requerimento é todo aquele pedido verba ou escrito, feito ao Presidente da Câmara ou por seu intermédio, sobre qualquer assunto, por Vereador ou Comissão.


Poderiam argumentar que a letra da lei garante à separação dos poderes. As indicações são apenas sugestões e não tem caráter de obrigatoriedade. No entanto, as práticas políticas ultrapassam, geralmente, a letra da lei. A questão que queremos colocar é a seguinte situação: os requerimentos e as indicações ultrapassam a produção de leis e o exercício de fiscalização do poder Executivo. O problema está quando o nosso poder legislativo privilegia o uso da indicações e requerimentos. Isso cria situações bizarras como, por exemplo, a ocorrida na sessão do dia 02/09/2009 com a entrada da indicação número 359 do vereador Felipe Farias cujo teor é lembrar ao poder executivo as indicações que o vereador fez e que não foram realizadas. Em resumo, o vereador criou a indicação da indicação. Como já vimos que a indicação é uma sugestão, e não obrigatoriedade, não devemos deixar que os vereadores continuem criando laços de dependência que podem se transformar num assistencialismo sem substância. Ainda sou de opinião que o bom vereador é aquele que produz boas leis e fiscaliza o executivo.

Vereador Felipe Farias

Sessão do dia 16/03/2009

Indicação do vereador solicitando ao Deputado federal Luiz Sérgio a construção de uma quadra esportiva no bairro Monte D’ouro. Em sua fala na tribuna, o vereador disse que já existe uma emenda aprovada no Orçamento Geral da União no ano de 2009 no valor de 300.000 mil reais para o município de Valença. O vereador não citou prazo para o começo das obras.

Sessão do dia 22/06/2009

O vereador usou a tribuna para comentar a visita do Deputado federal Luiz Sérgio ao terreno onde será construída a quadra poliesportiva do Bairro Monte D’ouro. Na ata não consta um prazo para o começo das obras.

Sessão do dia 17/08/2009

O vereador usou a tribuna para falar sobre a vinda do CEFET para Valença. Disse que serão realizadas audiências públicas e que, provavelmente, no primeiro semestre de 2010 ocorrerão cursos aplicados em parceria com a FAA.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Exercício de contra-informação número 1.000

Hoje temos um assunto interessante para o debate. O jornal O Globo publicou editorial, nesta terça-feira 29 de dezembro de 2009, ecoando o histerismo sionista anti-Irã que domina os oligopólios midiáticos mundiais, na esteira dos interesses dos lobbies armamentistas e do radicalismo conservador que vive pendurado no assunto.

Acho curioso que a preocupação de nossa mídia com as violações de direitos humanos no Irã não se repitam quando se trata de nossa própria população. Que eu saiba, o Brasil viola muito mais os direitos humanos que o Irã. Ah, ativistas iranianos são estuprados na cadeia? Ora, aqui tivemos uma menina de 15 anos estuprada na cela por dezenas de homens, com conhecimento da juíza, da delegada e da promotora pública. Centenas, quiçá milhares de presos são estuprados nas cadeias brasileiras, todos os dias. Crianças vagam pelas ruas das grandes cidades, esfomeadas, destruídas pelo uso de crack e nenhum prefeito ou governador pensa em construir centros de infância e adolescência em proporções aceitáveis. O governador de São Paulo, que revelou ser um dos mais ferozes sionistas anti-Irã do Brasil, parece não ligar para as milhares de famílias que passaram pela humilhação de viver na lama e no esgoto por semanas. Outras milhares de pessoas são mortas mensalmente no Brasil pelas forças de segurança em mãos de governadores, mas a preocupação de Serra, claro, é com os iranianos.

Bem, confiram o editorial. Volto em seguida.


DEU EM O GLOBO
Ventos de Teerã (Editorial)

Na entrevista concedida ao GLOBO e publicada na sexta-feira 25, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, aproveitou para reafirmar a defesa brasileira de seu novo aliado preferencial, o Irã de Mahmoud Ahmadinejad.

Por uma dessas trapaças do destino — mas que não pode ser creditada ao azar —, logo no domingo o regime dos aiatolás protetores do radical presidente iraniano, reeleito numa eleição fraudada, começou a desfechar nova onda de repressão à oposição interna, a mais violenta desde as manifestações ocorridas depois de anunciada a vitória contestada de Mahmoud Ahmadinejad.

Como o Irã foi tomado por uma atmosfera política inflamável, qualquer fagulha ameaça deflagrar explosões incontroláveis. A nova leva de protestos começou dias antes, com a morte de um dos clérigos dissidentes, o aiatolá Hossein Ali Montazeri.

E, ao manter a repressão nas ruas em um importante feriado religioso, o regime jogou mais combustível neste incêndio. Ler a entrevista do chanceler brasileiro enquanto se acompanha o noticiário de Teerã é esclarecedor, para se ter medida dos riscos que a diplomacia brasileira corre ao abrir um guarda-chuva sobre uma ditadura teocrática metida numa aventura nuclear — tudo em nome de um antiamericanismo de ocasião, provavelmente para Brasília, em período eleitoral, afagar frações aliadas mais à esquerda.

A perigosa aventura de Ahmadinejad, sob a proteção do aiatolá Ali Khamenei, é defendida por Amorim com o malandramente falso e cândido argumento de que quem tem arsenais deste teor não pode criticar o Irã (EUA, Rússia etc.).

O argumento cabe no figurino ideológico bolivariano do caudilho Hugo Chávez.

Uma coisa são nações que saíram da Guerra Fria com estes arsenais, mas que participam dos fóruns que tratam do assunto, e negociam acordos de redução no número de ogivas; outra, um país subjugado por uma ditadura de fanáticos religiosos, à margem de qualquer respeito à diplomacia multilateral.

Caso a situação política interna no Irã rume para a ruptura institucional, desaguando num massacre interno, o Brasil irá à ONU defender aiatolás corruptos, sanguinários, fanáticos e sua guarda pretoriana?

A julgar pelo silêncio de Amorim, na entrevista ao GLOBO, quando perguntado sobre a leniência brasileira com relação a Cuba, é provável que isto ocorra, infelizmente.

Aliás, é o que o Itamaraty tem feito quando se abstém de condenar nas Nações Unidas governos marginais como o do Sudão, em busca de votos para conseguir um assento no Conselho de Segurança.

Essa clivagem ideológica acentuada da diplomacia apenas sabota o projeto do próprio governo de elevar o status do país como parceiro global confiável. Os terceiro-mundistas, bolivarianos e defensores de Ahmadinejad estacionaram um poderoso carro-bomba dentro deste projeto.


Repetirei pela milésima vez. Não gosto do Irã. Nem de seu presidente, nem de sua cultura. Tenho horror a seus preconceitos contra mulheres e gays e desprezo profundamente a mistura que fazem de política com religião. No entanto, possuo noções da história iraniana e indigna-me que a mídia ocidental passe a hostilizar o país sem levá-la em consideração. O Irã foi o país que viveu uma das piores guerras "simétricas" (ou seja, entre países com poder bélico similares) das últimas décadas. Sadam Husseim, com dinheiro e armas de americanos e ingleses atacou o Irã e matou mais de um milhão de iranianos na década de 80. A Inglaterra emprestou armas químicas. Os EUA emprestaram armas biológicas ao Iraque, fazendo do Irã cobaia dessas novas armas.

Isso foi nos anos 80, ou seja, ainda está quente na cabeça dos iranianos. Outra coisa que pegou pesado no Irã foi a ditadura sanguinária de Reza Pahlavi, apoiada por americanos e britânicos, que durou de 1953 a 1979. Nunca interessou ao Ocidente um oriente médio democrático, porque somente a partir de regimes fortemente oligárquicos, as petrolíferas ocidentais poderiam realizar contratos notoriamente viciados, que não beneficiam as populações árabes: somente as famílias reais, de um lado, e grandes empresas anglo-saxônicas, de outro, desfrutariam das benesses do petróleo.

Qual o objetivo deste esforço platinado em transformar a questão do Irã num ato de antiamericanismo da política externa brasileira? Todo o racionalismo diplomático da decisão brasileira de manter um diálogo aberto e não hostil ao Irã é convertido num diatribe ideológica de trotskistas enlouquecidos. O fato de Celso Amorim estar recebendo fartos elogios por sua ousadia e independência, e não apenas da esquerda mundial, mas também de importantes setores pragmáticos e moderados do conservadorismo, apenas comprova que a solução iraniana não passa por esse linchamento midiático agressivo e desproporcional. Violações muito mais terríveis são vistas em dezenas de outros países, para começar na Arábia Saudita. A invasão do Iraque foi outra medida que desestabilizou severamente todo o oriente médio, dando força aos islamistas radicais. Não faz sentido agora os americanos e as mídias hipócritas ajudarem a desestabilizar ainda mais e botar a culpa de tudo no Ahmadinejad. O Irã não é paraíso, todos sabem, mas os macacos devem olhar seus próprios rabos.

Quanto às instalações nucleares do Irã, é ridícula e desrespeitosa a fórmula apresentada pelos países ocidentais, de obrigá-lo a enriquecer urânio na Europa e na Rússia. Também é ridículo negar o direito do Irã em investir em energia nuclear, visto que a dependência excessiva do petróleo fragiliza perigosamente a sociedade iraniana, pois suas jazidas podem se esgotar ou diminuir sensivelmente em menos de 50 anos, delineando um vazio econômico terrível para a economia do país. É lógico que o Irã tem que investir em energias alternativas, e à falta de hidrelétricas, é natural que ele procure desenvolver uma tecnologia farta e livremente usada na Europa e nos Estados Unidos.

Os defensores da democracia deveriam voltar suas baterias para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Kwait, dentre outras monarquias totalitárias que, além de violar sistematicamente os direitos humanos e políticos de seus cidadãos, não possuem sistemas democráticos para eleger seus governantes. O Irã tem. O Irã vota em seus presidentes e em seus parlamentares. Mal ou bem, o Irã é uma referência democrática para o oriente médio. Ao desestabilizar a democracia iraniana, o Ocidente envia um sinal para as monarquias árabes: "não democratizem, porque senão iremos fazer o mesmo que fazemos no Irã; iremos usar os conflitos domésticos, normais e necessários numa democracia vibrante, onde a maioria dos jovens estudam em universidades, para desestabilizá-los e eleger governantes em linha com nossos interesses".

Retirado do interessante blog (coluna ao lado) Óleo do Diabo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vereador José Reinaldo Alves Bastos (Naldo)

Sessão 4/03/2009

Requerimento ao Governador Sergio Cabral solicitando reforma da extinta estação da Rede ferroviária Federal sediado em Barão de Juparanã.

Sessão 09/03/2009

Requerimento ao Secretário de Estado e Habitação Leonardo Picciani solicitando projeto de construção de casas populares em Barão de Juparanã. Filho do Picciani como secretario, que Deus nos perdoe...

Vereador José Otávio Conceição Soares

O vereador não utilizou indicações ou requerimentos para pedir “benfeitorias” aos deputados.

Vereador Paulo Celso Alves (Celsinho do Bar)

Sessão 16/02/2009

O vereador usou a tribuna para comunicar que o Vice-Governador Luiz Fernando Pezão prometeu o calçamento do Bairro da Passagem. O bairro da Passagem não saí da cabeça dos políticos valencianos...

Vereador Luiz Antonio R. Assumpção Filho (Zan)

O vereador Zan não utilizou indicações ou requerimentos para pedir “benfeitorias” aos deputados.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Vereador Luiz Fernando Furtado da Graça

Sessão do dia 23/03/2009

Requerimento do vereador pedindo uma UTI-móvel ao deputado Hugo Leal junto ao governo do Estado.
Requerimento do vereador pedindo ao deputado Hugo Leal junto com o governo do Estado a pavimentação e a captação das águas pluviais no Bairro Santa Lúcia.
Requerimento do vereador pedindo ao deputado Hugo Leal junto ao governo do Estado a construção de uma quadra poli-esportiva no bairro da Serra da Glória. Três requerimentos numa mesma sessão para o mesmo deputado garantem ao nosso vereador o título de maior pedinte, por sessão legislativa, em Valença.

Sessão do dia 30/03/2009

Requerimento do vereador pedindo ao deputado estadual Wagner Montes 5 viaturas policiais, com tração, sendo uma para cada distrito.

Sessão do dia 16/11/2009

Requerimento do vereador para que seja incluída uma emenda na Lei do Orçamento Anual para construção de uma quadra poli-esportiva no Bairro Chacrinha.

Vereador João Carlos Modesto (Carlinhos de Osório)

Sessão do dia 30/03/2009

O vereador João Carlos Modesto usou a tribuna para falar sobre a sua indicação conjunta com vereador Paulo Jorge César acerca da construção de uma creche entre os Bairros João Bonito e Ponte Funda. Disse que o “sonho” será concretizado através de uma emenda de 200 mil reais feita pelo deputado André Correa no orçamento estadual. O vereador disse ter certeza que a creche sairá ainda em 2009.

Sessão do dia 22/06/2009

Durante o seu tempo na tribuna o vereador comunicou que o Prefeito Vicente Guedes está conseguindo verba para o bairro da Passagem. O vereador não citou prazo para a chegada da verba.

Sessão do dia 04/11/2009

Carlinhos de Osório disse que a empresa Salinas gerará, em janeiro de 2010, cerca de 200 em pregos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Vereador Pedro Paulo Magalhães Graça

Sessão do dia 18/02/2009

O vereador usou a tribuna para falar sobre duas “chegadas”: a de um Ginásio no bairro Parapeúna e de uma verba no valor de 1 milhão e setecentos mil, através de uma emenda do senador Paulo Duque. A ata da sessão não diz nada referente ao prazo de chegada de ambas as notícias.
Sessão do dia 08/04/2009

Indicação do vereador ao Deputado estadual Nelson Gonçalves solicitando o fornecimento de uma ambulância para o distrito de Parapeúna.

Sessão do dia 03/06/2009

O vereador usou a tribuna para comunicar o recebimento de um telefonema do prefeito de Valença dizendo que o asfalto de Parapeúna recomeçará amanhã [04/06/2009]

Sessão do dia 03/08/2009

Usou a tribuna para agradecer o prefeito de Valença pelos 3 km de asfalto de Parapeúna já estando quase finalizado. Também disse ter certeza que o prefeito conseguirá o asfalto para o Bairro da Passagem.

Sessão do dia 17/08/2009

O vereador usou a tribuna para falar dos convênios da prefeitura: A chegada de 12 milhões de reais através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (PADEM). Segundo o vereador, o dinheiro será investido em 4 áreas:
a revitalização do Mercado Municipal;
a construção de um galpão industrial em Barão de Juparanã;
a reforma da Escola Municipal Maria Medianeira em Conservatória;
e a modernização do cadastro imobiliário municipal.
Os 12 milhões serão ainda destinados a outros empreendimentos: construção de unidades habitacionais, implantação de indústrias, construção de quadras poliesportivas e a compra de novos veículos para as secretarias.
Disse também que o convênio com a CEDAE trará investimentos da ordem de 46 milhões de reais.
O programa de aceleração do crescimento (PAC) trará 11 milhões de reais para a construção da infra-estrutura e macrodrenagem dos bairros da Passagem, Osório, Santa Lúcia e Morada do Sol.
Recursos na faixa de 20 milhões de reais do Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social servirão para a infra-estrutura do distrito de Santa Isabel e do loteamento Duque de Caxias em Juparanã. A Ata da sessão não consta de nenhuma data para o início de nenhum investimento citado pelo vereador.
Sessão 05/10/2009

Pedro Graça divulgou na tribuna o recebimento de 2 notas de empenho: a primeira do Deputado Deley para reforma e modernização da quadra poliesportiva do João Dias no valor de 195 mil reais; a segunda nota do Deputado Edmilson Valentim no valor de 487 mil reais para a construção das quadras no bairro do Canteiro e no bairro da Aparecida.

Sessão 25/11/2009

Pedro Graça relatou o recebimento de um fax do Prefeito com informações sobre a emenda 257 do senador Paulo Duque no valor de 1 milhão e seiscentos mil reais para a construção da Praça da Juventude em Parapeúna. Disse também que no dia 1 de dezembro será assinado um investimento de 16 milhões de reais. A ata da sessão não informa sobre o destino do investimento dos 16 milhões. É interessante ler a ata já que o vereador informa que a Praça da Juventude terá o nome da esposa do senador Paulo Duque. Homenagens privadas com dinheiro público. Saudades do tempo em que as mulheres eram homenageadas com rosas.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Vereador Salvador De Souza

Sessão do dia 16/02/2009

O vereador falou na tribuna sobre a chegada de 2 ambulâncias com o apóio do Deputado Délio Leal.

Sessão do dia 03/03/2009

Indicação ao Deputado Délio Leal para que consiga 3 km de asfalto para recapear as seguintes ruas do Bairro Jardim Valença:
Carlos Jannuzzi,
Alberto Moufron
Presidente Kenedy
Dr. Sucena
Marieta Lopes
Nélio Ramos
Kirke Ielpo,
Nilo Silva Graciosa
Herval Franck
América Faria Machado
Maria Helena Capobianco

Sessão do dia: 04/03/2009

O vereador usou a tribuna para atualizar a notícia da ambulância. Disse que chegará 1 van para transportar pacientes ao Rio de Janeiro e também uma ambulância.
Percebam que depois de 16 dias o que seriam 2 ambulâncias se transformaram numa van e numa ambulância.

Sessão do dia 30/03/2009

O vereador usou a tribuna para dizer que pediu ao deputado Délio Leal uma ambulância e o asfaltamento das ruas do Jardim Valença. Observem o que antes eram 2 ambulâncias, transformaram-se numa ambulância e numa van. Agora, a chegada da van não fora mencionada pelo vereador.

Sessão do dia 06/05/2009

Usou a tribuna para comunicar que será construída uma creche no Jardim Valença. O vereador não citou nenhum prazo para a realização da obra.

Sessão do dia 25/05/2009

Através do requerimento número 86/09, o vereador pede ao Deputado Federal Hugo Leal as seguintes realizações:
Cobertura da quadra de esportes do Bairro Jardim Valença com a construção de banheiros
1km de asfalto para a Rua Francisco Borges Castanheiro, situada no Bairro Água Fria
1km de asfalto para a Rua 27 de Novembro, situada no Bairro Santa Cruz
5km de asfalto para as ruas do Bairro Vale Verde

Sessão do dia 01/06/2009

Através do requerimento número 91/09, o vereador pede ao Deputado Federal Hugo Leal
5km de asfalto para o Bairro Novo Horizonte

Sessão do dia 09/09/2009

O vereador usou a tribuna para que falar que se reuniu com o prefeito Vicente Guedes e que o triênio será descongelado a partir de 2010.

Introdução: Fiscalizando nossos vereadores



Dizem que o brasileiro não possui memória. Eleições chegam e passam e a população esquece de fiscalizar nossos representantes. Na verdade, nem sabemos direito o que os nossos 10 representantes do Legislativo fazem. Em nossa cidade, nós não temos nem memória nem história. Há muitos anos atrás fui conhecer o famoso bairro da Passagem. Fiquei impressionado pela total falta de estrutura no local. Mais impressionado ainda era que o bairro da Passagem não era, como podemos pensar, excluído da política valenciana. Na verdade, o bairro era discurso fácil para os possíveis candidatos aos cargos de vereadores, prefeitos e até Governadores. Muitos já prometeram, por exemplo, o asfaltamento do bairro. Ouso dizer até que não é possível ser politiqueiro sem prometer benefícios para a população da Passagem.


No entanto, o fato é que a Passagem continua sofrendo com os velhos problemas de sempre. O esquecimento é um combustível necessário para o aparecimento daquela condição de politicagem vista na postagem “Nossos vereadores são políticos”. Existe até um velho sábio que diz que a condição do historiador é fazer com que as pessoas se lembrem de coisas que são desagradáveis para aqueles que estão por cima da sociedade.


O que vamos propor aqui é um exercício de memória. Pegamos os discursos, indicações e requerimentos feitos pelos nossos representantes ao longo do ano de 2009 com o objetivo de divulgar as promessas feitas pelos nossos políticos. Privilegiamos a divulgação dos atos, a interpretação deles já seria um trabalho historiográfico que, no momento, não nos é possível escrever.

Começaremos com o nosso vereador Salvador de Souza (Dodô)

FDV melhora na avaliação do MEC

"A supervisão dos cursos de direito teve início em 2007. Os cursos que tiveram resultados insatisfatórios nos processos de avaliação do Ministério tiveram prazo para sanear suas deficiências e melhorar a qualidade do ensino. Agora, após mais de um ano de prazo, 14 processos de supervisão estão sendo encerrados com as medidas punitivas cabíveis a cada um", explicou a secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci.

O balanço da supervisão prevê o arquivamento dos processos relativos a cinco faculdades: Faculdades Integradas Tapajós de Santarém (PA), Centro Universitário do Maranhão de São Luís (MA), Centro de Ensino Superior de Valença (RJ), Universidade Ribeirão Preto de Guarujá (SP) e Universidade Santo Amaro de São Paulo (SP). De acordo com o parecer da comissão de especialistas, as instituições adotaram as medidas previstas nos termos assinados. Elas terão, assim, de manter a redução inicial de vagas determinada no início da verificação.

A supervisão das faculdades de Direito, que registra 75 cursos com termos de saneamento de deficiências assinados, já representou a redução de 21.160 vagas, o que equivale a 47% das 45.178 inicialmente oferecidas.

Com informações do MEC

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

A polícia de Nashville, no estado americano do Tennessee, está à caça do Bom Velhinho. Um homem vestido de Papai Noel assaltou uma agência do banco SunTrust na manhã de terça-feira (22).

As imagens foram captadas pelo sistema de segurança do banco. (Foto: Metropolitan Nashville Police Department/AP Photo)


O assaltante apontou uma pistola para a funcionária do caixa, exigindo dinheiro. O valor roubado não foi informado pela polícia. Após o roubo, Papai Noel escapou. Sem trenó ou renas, mas em um carro de tamanho médio e cor cinza.

Fonte: G1


Está aí a prova de que o sistema capitalista não é sustentável. Até o seu maior símbolo está tendo que ir "às compras"!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"Justiça" desocupa 4 casas no bairro da Varginha, (15/12/09 - fotos)





Fotos e Matéria retiradas da página da Radio Cultura AM de Valença/RJ


CLIQUE AQUI!!!


Para quem não viu as fotos da "desocupação" das 4 casas "invadidas" por famílias sem-teto do movimento popular Gisele Lima.

Belas fotos tiradas pelo Reporter Cultura. Até a Comandante do 10º Batalhão da PM/RJ, tenente-coronel Kátia apareceu por lá. Isso é muito bom, para que as autoridades possam ver como é trágica a realidade do nosso povo e que segurança pública por aqui, infelizmente, não é só café-da manhã com o conselho e bate-papo na rádio oficial.

Minhas sinceras condolências a estes moradores que parece que estão na rua (alguns se arrumaram com a solidariedade de vizinhos, outros engrossão as fileiras do MST e aparecerão como terroristas pro "bocó" do Willian Bonner, em horário nobre.)


2009, mais uma "viagem redonda".

A feição de 2009 ficará gravada no calendário da história pelas tintas fortes da crise. O cataclismo que abala as estruturas da ordem mundial atravessou o ano espalhando o seu ímpeto destrutivo pelos quatro cantos do planeta. Aqui no Brasil, apesar da superfície pantanosa dos acontecimentos políticos, o ano foi de reboliço geral no fundo das estruturas.
No bojo da crise mundial - e determinado pelos fluxos que dela procedem - o capitalismo brasileiro, principalmente no seu vértice dominante, viveu em 2009 uma verdadeira metamorfose. As megafusões, incorporações, aquisições de empresas configuram um processo ainda em curso de alteração profunda dos mecanismos onde repousa o poder real em nossa sociedade. Estamos vivendo mais um rearranjo no interior das elites dominantes, onde os chamados "pontos fortes" se tornaram ainda mais fortes, na lógica tradicional da restauração oligárquica.

Apenas a título de ilustração ligeira, vale citar alguns exemplos entre tantos. O processo de concentração do capital financeiro, onde cinco grandes bancos já dominam 80% do mercado, foi acelerado ainda mais pela estranhíssima fusão do Itaú com o Unibanco. Na telefonia privatizada, a fusão da Oi com a Brasil Telecom foi um parto cesariano que alterou as relações de poder neste setor já oligopolizado. Na petroquímica, a Braskem, do Grupo Odebrecht, cresceu rapidamente com a incorporação de grupos menores e o beneplácito da Petrobrás, cada vez mais operando na lógica do mix público-privado. A formação da Brasil Foods, resultante da fusão da Sadia com a arqui-rival Perdigão, muda o formato do controle sobre o mercado de alimentos industrializados. Ainda na área da alimentação, a aquisição da Seara pelo grupo Marfrig e a fusão dos grupos Bertin e JBS-Friboi são elos da mesma cadeia de mudanças de elevado impacto sobre o funcionamento do mercado interno e as exportações. No setor do papel e celulose, a fusão entre a Votorantim e a Aracruz cumpre a mesma trajetória e destino.

Há um nexo que articula os elos desta corrente de acontecimentos e, ao mesmo tempo, define mudanças substanciais na dinâmica de funcionamento do capitalismo brasileiro. Em todos e cada um dos eventos brutais de concentração de poder, nos nomeados no parágrafo acima e nos demais não listados, há o dedo do governo e a utilização dos mais poderosos aparatos do Estado na facilitação da operação rearranjo do poder oligárquico. Mudanças, às vezes na calada, da legislação infraconstitucional de controle antitruste, vista grossa das instituições encarregadas de tal controle, interferência na composição das agencias reguladores, manipulação dos fundos de pensão e financiamento direto do BNDES, entre outros, são alguns dos mecanismos utilizados no processo. Sem falar na interferência direta do presidente em pessoa, pragmático do poder e vocacionado para tratativas do gênero.

Alias, não é por acaso que uma figura como Delfin Neto, sempre alerta na defesa dos interesses estratégicos do conservadorismo, tenha dito que o Lula, no ano de 2009, "salvou o capitalismo brasileiro". E, como reiterou o sociólogo Werneck Vianna, o presidente hoje lidera uma "comunidade fraterna sob comando grão-burguês". Depois da farra neoliberal, o febril ativismo dos potentados (agronegócio, casta financeira, barões da privatização, grandes empreiteiras e oligarquias políticas) prepara o terreno para emergência de mais um surto, agora, do "neodesenvolvimentismo".

"A viagem redonda" é o título do último capítulo do livro de Raymundo Faoro, Os Donos do Poder, onde se afirma que, no Brasil, "o poder - a soberania nominalmente popular - tem donos que não emanam da nação, da sociedade, da plebe ignara e pobre. O chefe não é um delegado, mas um gestor de negócios, gestor de negócio e não mandatário". Nada mais atual. O invólucro político do lulismo florescente restaura o domínio oligárquico e o padrão prussiano da política como emanação do Estado. A euforia no coral dos contentes indica a emergência de mais um "choque de capitalismo", em tudo semelhante aos surtos anteriores: autoritário, excludente, conservador.

Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência polític

Retirado do Blog do PSOL de Juiz de Fora/MG

Cirurgia salva vida de jovem baleado

Rio - Aos 50 anos, a professora aposentada Ofélia Kopke vai fazer neste Natal “a melhor rabanada” da sua vida. Mãe do estudante da PUC Rodrigo Kopke da Silva Almeida, baleado na cabeça há 18 dias, ela não esconde a alegria com a recuperação do filho, que chegou ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, com 90% de risco de morte.

O valenciado Rodrigo Kopke se recupera bem depois de passar por uma complicada cirurgia

Texto: Pâmela Oliveira (O Dia) - Veja a íntegra AQUI
Foto: Paulo Alvadia/Agência O Dia




O jovem, ferido ao reagir a assalto quando saía da faculdade, recebeu alta do Centro de Tratamento Intensivo quinta-feira, e a expectativa é que possa passar o Natal fora do hospital. A experiência dos médicos no atendimento a baleados e a opção por uma cirurgia que fora do País é indicada como último recurso mudou a história da família. O cineasta Fábio Barreto, 52, que sofreu acidente de carro sábado, também foi operado no Miguel Couto com a mesma técnica, na madrugada de  domingo. Ele permanece internado em estado grave
no Hospital Copa D’Or.

“A recuperação do Rodrigo foi surpreendente. A indicação clássica seria a limpeza do orifício de entrada do projétil e a sua retirada. Mas a equipe optou por fazer também a descompressão do hemisfério direito do cérebro, que foi atravessado pela bala. Nos antecipamos ao problema porque sabíamos que o cérebro teria um grande edema e que a pressão intracraniana aumentaria muito”, conta o chefe do serviço de Neurocirurgia do Miguel Couto, Ruy Monteiro. “Segundo a literatura mundial, casos como o do Rodrigo têm mortalidade de 90%”, ressalta.

O neurocirurgião explica que com a cirurgia, em que a parte direita do crânio foi retirada, o inchaço do cérebro decorrente do tiro teria para onde se expandir sem comprimir a região do tronco cerebral, responsável por funções vitais, como os batimentos cardíacos e a respiração. “A recuperação dele foi fantástica. É muito gratificante esse resultado, ver a felicidade da família”, comemora o neurocirurgião Diogo Freitas, um dos três médicos que participaram da cirurgia do jovem.

PRIMEIRO CONSELHO: REZAR
A mãe de Rodrigo lembra que quando chegou ao Miguel Couto, na noite do dia 4, ouviu dos médicos que deveria rezar pelo filho. “Disseram que o caso dele era muito grave e que eu devia rezar. Rezei muito. Acho que Deus segurou na mão dos médicos e meu filho foi salvo. O presente que ganhei não se vende em loja alguma e não tem dinheiro que pague. Ganhei meu filho único de volta”, conta a mãe.

Quinta-feira, o sofrimento de Ofélia foi interrompido por Rodrigo. “Ele saiu do CTI, tirou o respirador artificial e a primeira coisa que falou foi: ‘mãe’. Depois de tudo isso eu não poderia ter presente maior. Não tive cabeça para comprar nada, mas vou fazer rabanadas para ele no Natal. Ele adora rabanada. Vai ser um Natal muito feliz.”

O estudante, que não lembra nada do que ocorreu no dia em que foi baleado, na Gávea, já fez outros pedidos: além das rabanadas, quer brigadeiro. E espera ansioso a hora de voltar para casa. “A casa da gente é a casa da gente. Minha mãe não gosta de cozinhar, mas quero comer a comida dela. Não tenho dúvidas de que ela vai fazer a melhor rabanada do mundo”, afirma Rodrigo, que soube após sair do CTI que seu time, o Botafogo, escapou do rebaixamento.

Luiz Carlos Carvalho, padrinho do estudante de Relações Internacionais, conta que após a cirurgia um dos médicos disse tinha uma opção. “Ele disse que podia ‘arriscar ou arriscar’. E deu certo. O médico contou que Rodrigo estava milagrosamente bem”. Luiz revelou que Rodrigo recebeu visita de uma pessoa especial: a senhora que o viu caído e chamou os bombeiros. “Temos que agradecer a muita gente”, conclui Luiz.

Mãe e filho se falavam na hora do assalto
Rodrigo falava no celular com a mãe quando foi abordado pelo assaltante. “Ele saiu da faculdade e disse que tentaria pegar o ônibus das 20h30 para Valença (cidade do Interior do Rio de onde é a família). De repente, notei que ele ficou nervoso e desligou o celular”, conta Ofélia. Horas depois, ela soube que ele tinha sido baleado e estava no hospital. “Não tive coragem de perguntar onde tinha sido o tiro. Só soube quando cheguei ao Rio. O atendimento que ele vem recebendo mudou tudo o que eu pensava sobre o serviço público”, elogia.

O estudante será operado para a colocação da parte direita do crânio em até 30 dias. “Gostaria que ele fosse atendido pela mesma equipe”, pede Ofélia.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Nossos vereadores são políticos?


[Vereador Naldo] Disse que apesar de ter a impunidade parlamentar da Tribuna, jamais falou alguma coisa que fosse mentira, que sempre foi verdadeiro em suas palavras. Solicitou que isso ficasse registrado em ata.[1]

Poucas coisas são unanimidades: uma delas é o desgosto com a política. Dizem por aí que não tem jeito: a política define do salário do professor à qualidade do serviço de água numa cidade. Falam até que aqueles que não gostam de política são governados por aqueles que gostam.

Interessante notar que em Valença acontece uma situação curiosa: nossos vereadores não gostam da política. Só assim é possível a fala vereador Carlinhos de Osório: “Criticou o Sr. Valney, coordenador de transporte da saúde, pois tem que atender bem a população e não fazer política”[2]. Eu fico tentando entender como um político pode criticar uma pessoa por fazer política. Pode-se imaginar qual seria a concepção de política do nosso vereador. Observamos também que o vereador ZAN exprime seu entendimento sobre política: “O Vereador Luiz Antonio (Zan) encerra dizendo que se o Presidente do DCE está inadimplente é porque precisa e não tem bolsa, porque na FAA tem bolsa para quem tem conchavo com a política[3]”.

O que podemos esperar de políticos que não gostam da política?A nossa condição de eleitores nos leva a procurar uma distinção entre política e politicagem. A política como o campo em que resolvemos os conflitos de interesses e onde, atenção vereadores, o interesse público é superior, embora não antagônico, ao interesse privado.

Um exemplo hipotético para examinarmos nosso conceito: numa cidade qualquer uma empresa de ônibus proíbe a passagem de estudantes para chamar atenção sobre o não pagamento das passagens pela prefeitura. Como um sujeito político agiria? Não é estranho pensar que se uma criança não tem o meio de transporte para se chegar à escola, o direito de estudar ficou vulnerabilizado. Não existem contra argumentos que justifiquem/legitimem a proibição sobre os alunos. O interesse da empresa é menor frente ao direito da educação. Infelizmente, o sujeito politiqueiro não só ficaria do lado da empresa, mas tentaria convencer aos outros que está também do lado dos estudantes. Diria quantos anos tem a empresa, quantos funcionários ela emprega e tudo o mais o que a imaginação permitir. Só não faria a pergunta fundamental: “A qualidade do serviço da empresa imaginária é bom?”. O politiqueiro não pode falar isso porque todos sabem que ele não anda de ônibus graças ao belo salário que nós damos a eles e porque não pode negar o óbvio. Há também o temor de trazer para si a insatisfação com o dono da empresa. Assim ele sempre tenta parecer ser superior ao conflito de interesses.

O que devemos entender que a politicagem não são pessoas. São práticas políticas. Não é apenas suficiente combater os politiqueiros temos que entender e lutar contra as práticas da politicagem. Quem sabe assim elegeremos pessoas que nos possam servir de referência através de citações que demonstrem o espírito público de nossos representantes. Chegará o dia?!



[1] Ata da Câmara Municipal de Valença. Data: 06/04/2009. Página 3. Veja Aqui

[2] Ata da Câmara Municipal de Valença. Data: 08/06/2009. Página 5. Veja Aqui

[3] Ata da Câmara Municipal de Valença. Data 02/09/2009. Página 7. Veja Aqui