quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Agrotóxicos no seu estômago

Os porta-vozes da grande propriedade e das empresas transnacionais são muito bem pagos para todos os dias defender, falar e escrever de que no Brasil não há mais problema agrário. Afinal, a grande propriedade está produzindo muito mais e tendo muito lucro. Portanto, o latifúndio não é mais problema para a sociedade brasileira. Será? Nem vou abordar a injustiça social da concentração da propriedade da terra, que faz com que apenas 2%, ou seja, 50 mil fazendeiros, sejam donos de metade de toda nossa natureza, enquanto temos 4 milhões de famílias sem direito a ela.

Vou falar das consequências para você que mora na cidade, da adoção do
modelo agrícola do agronegócio. O agronegócio é a produção de larga escala, em monocultivo, empregando muito agrotóxicos e máquinas. Usam venenos para eliminar as outras plantas e não contratar mão de obra. Com isso, destroem a biodiversidade, alteram o clima e expulsam cada vez mais famílias de trabalhadores do interior.

Na safra passada, as empresas transnacionais, e são poucas (Basf, Bayer,
Monsanto, Du Pont, Sygenta, Bungue, Shell química...), comemoraram que o
Brasil se transformou no maior consumidor mundial de venenos agrícolas.

Foram despejados 713 milhões de toneladas! Média de 3.700 quilos por pessoa. Esses venenos são de origem química e permanecem na natureza. Degradam o solo. Contaminam a água. E, sobretudo, se acumulam nos alimentos.

As lavouras que mais usam venenos são: cana, soja, arroz, milho, fumo,
tomate, batata, uva, moranguinho e hortaliças. Tudo isso deixará resíduos
para seu estômago. E no seu organismo afetam as células e algum dia podem se transformar em câncer.

Perguntem aos cientistas aí do Instituto Nacional do Câncer, referência de
pesquisa nacional, qual é a principal origem do câncer, depois do tabaco? A
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) denunciou que existem no
mercado mais de vinte produtos agrícolas não recomendáveis para a saúde
humana. Mas ninguém avisa no rótulo, nem retira da prateleira.


Antigamente, era permitido ter na soja e no óleo de soja apenas 0,2 mg/kg de resíduo do veneno glifosato, para não afetar a saúde. De repente, a Anvisa autorizou os produtos derivados de soja terem até 10,0 mg/kg de glifosato, 50 vezes mais. Isso aconteceu certamente por pressão da Monsanto, pois o resíduo de glifosato aumentou com a soja transgênica, de sua propriedade.

Esse mesmo movimento estão fazendo agora com os derivados do milho.

Depois que foi aprovado o milho transgênico, que aumenta o uso de veneno, querem aumentar a possibilidade de resíduos de 0,1 mg/kg permitido para 1,0 mg/kg.

Há muitos outros exemplos de suas consequências. O doutor Vanderley Pignati, pesquisador da UFMT, revelou em suas pesquisas que nos municípios que têm grande produção de soja e uso intensivo de venenos os índices de abortos e má formação de fetos são quatro vezes maiores do que a média do estado.

Nós temos defendido que é preciso valorizar a agricultura familiar,
camponesa, que é a única que pode produzir sem venenos e de maneira
diversificada. O agronegócio, para ter escala e grandes lucros, só consegue
produzir com venenos e expulsando os trabalhadores para a cidade.

E você paga a conta, com o aumento do êxodo rural, das favelas e com o
aumento da incidência de venenos em seu alimento.

Por isso, defender a agricultura familiar e a reforma agrária, que é uma
forma de produzir alimentos sadios, é uma questão nacional, de toda
sociedade.

Não é mais um problema apenas dos sem-terra. E é por isso que cada vez que o MST e a Via Campesina se mobilizam contra o agronegócio, as empresas transnacionais, seus veículos de comunicação e seus parlamentares, nos atacam tanto.

Porque estão em disputa dois modelos de produção. Está em disputa a que
interesses deve atender a produção agrícola: apenas o lucro ou a saúde e o bem-estar da população? Os ricos sabem disso e tratam de consumir apenas produtos orgânicos.

E você precisa se decidir. De que lado você está?

(*) Artigo publicado originalmente no jornal O Globo


João Pedro Stédile é economista e integrante da coordenação nacional do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tópico de utilidade pública...

... para meus queridos educandos e outras ingênuas cabecinhas:

AS ORGANIZAÇÕES GLOBO MANIPULAM
A OPINIÃO DOS BOBOS!


Serra e EUA juntos!!! hehehe! Bem a cara (feia) do imperialismo mesmo!!!!


Estado decreta ponto facultativo na próxima sexta-feira

Data marca a escolha da sede das olimpíadas de 2016

Rio - O governador Sérgio Cabral decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais na próxima sexta-feira, dia 2 de outubro. O decreto, publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, foi assinado porque na data será anunciada, em Copenhague, na Dinamarca, a cidade escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Rio de Janeiro, Madri, Tóquio e Chicago estão entre as finalistas.

O expediente será normal, sob a responsabilidade dos respectivos chefes, nas repartições cujas atividades não possam ser suspensas, em virtude de exigências técnicas ou por motivo de interesse público.


Fonte: O DIA

Enquanto isso, muitas direções de escola continuam cumprindo as ditas "ordens superiores" e obrigando o pessoal das escolas a trabalhar sábado com esse calor! Lamentável e anti-pedagógico!


É disso que o povo gosta!!!!! Vai serginho, vai....




PS: Tomara que o Rio perca!!!

domingo, 27 de setembro de 2009

Sobre o sniper da Tijuca ou sobre a vingança

Mais uma vez a sociedade brasileira se viu às voltas com um caso de sequestro. Mais uma vez, as rodas de debate estão concentradas de pessoas comentando o caso. No entanto, em comparação com o ônibus 174, com o caso Elóa e outros, agora não existe uma revolta contra a ação da polícia. O que existe é uma alegria não contida de que a polícia fez a parte dela. Não somente isso, fez bem feito a parte dela.

Escrevi um texto na época do ocorrido sobre o caso Eloá comentando que a sociedade brasileira estava mais interessada em exercer o seu sentimento de vingança do que deixar que o criminoso seja julgado por nossas instituições competentes, ou não, mas, ainda assim, responsáveis pelo estabelecimento da justiça em nosso país.

Não abordei, no entanto, como o sentimento de vingança ganha os corações e mentes das pessoas. Até mesmo as pessoas religiosas acabam caindo no discurso fácil de que o olho por olho e dente por dente resolverá nossos problemas na área de segurança pública. A vingança opera em nossa sociedade por meio de duas estratégias: a individualização de um problema social e a completa descrença, por parte da nossa população, em nossas instituições.

A violência urbana é fruto da nossa incapacidade de criarmos mecanismos para possibilitar a ascensão social de milhares, quiça milhões de jovens, em nosso Brasil. No entanto, quando acontecem tais casos, parece que tudo some, tudo dá lugar aos dois personagens: o bandido portando uma granada e a polícia. É interessante notar que ninguém se perguntou sobre a estranheza de um jovem portando uma granada pelas ruas de Vila Isabel. Aquilo era de menor importância.

Ora, não sou técnico de armas, mas é fácil perceber que uma granada é uma das piores armas para se chantagear alguém. O caso do sequestro é uma prova disso. Vamos supor que o sequestrador ainda não é um terrorista, isto é, a sua preocupação de conservar a sua vida é maior do que o desejo de se explodir junto com a vítima. O sequestrador, no caso, só tinha a perder, já que ele não teria - estou fazendo uma suposição com base na perspectiva de que todos os homens temem a morte - nenhuma vantagem em se explodir. Provavelmente ele não acreditaria que ele seria considerado mártir de alguma coisa e fosse para um paraíso qualquer com centenas de virgens. Acredito então que a melhor solução seria a manutenção do diálogo com o criminoso.

A postagem não é para dizer que a polícia carioca errou. Um policial é treinado para reagir de acordo com o contexto que ele observa. Claro é que ele é treinado, como último recurso, para salvar a vítima eliminando o agressor. No entanto, o que parece uma perigosa tendência da população brasileira é uma profunda paixão pela eliminação física dos criminosos. Hoje nós temos dois novos “heróis” brasileiros: o sniper e o policial que “bancou” a ordem do tiro certeiro.

Fiquei pensando durante todo o dia o que deve estar se passando pela cabeça do policial “herói”: estou sendo elogiado muito menos por ter salvo a vítima, estou sendo elogiado por ter tido a competência de matar o bandido. Fiz o que os policiais paulistas não conseguiram. No entanto, aprendi na academia de polícia que a melhor solução é a prisão do criminoso e a libertação da vítima. Parece que não é isso que a sociedade brasileira quer...

Para pensarmos os motivos que levam a sociedade brasileira a desejar a eliminação física de seus criminosos, é preciso imaginar o que ela pensa sobre as pessoas criminosas. Na maioria das vezes, o discurso essencialista, aquele que acredita em índoles já colocadas desde o nascimento, é ainda muito forte no Brasil. Dentro dessa perspectiva, toda a discussão acerca das melhores oportunidades para as pessoas não passa de balela. O importante é saber identificar, o mais cedo possível, o que a pessoa vai ser no futuro: cidadão de bem ou vagabundo. Toda a produção da ciência social brasileira desmente tal preconceito. O vir-a-ser do homem não está determinado por sua índole, sua natureza, ou qualquer coisa essencialista. O seu vir-a-ser é determinado pela maneira como ele introjeta o que a sociedade demonstra e a forma pela qual o homem exterioza aquilo que lhe é ensinado. Nesse sentido, não é sendo caixa de supermercado que nossos jovens compraram o tênis Nike do momento. Pensando assim, não é difícil compreender como pensa a cabeça de um criminoso numa sociedade marcada pela extrema desigualdade social.

É interessante pensar que todo mundo que acredita em índoles malignas para o ser humano não pode ser cristão, mesmo que ele queira se identificar como tal. Para o cristianismo, o ser humano é fruto da criação divina, cujo mentor, Deus, teria uma série de atributos, entre as quais a bondade. Nesse sentido, se acreditarmos que há algo que não muda durante a estadia do ser humano na Terra, uma essência, esta teria que ser boa, já que foi proveniente de um ser bom. Haveria contradição Deus gerar um ser humano com uma essência maligna. Quando consideramos que um homem é irrecuperável e achamos que o melhor seria a morte dele, estamos sendo anti-cristãos.

Muitas pessoas não acreditando na eficácia da justiça pensam que a cadeia hoje é uma espécie de hotel de criminosos com roupa e comida lavada. Que a legislação, sendo muito permissiva, faz com que a criminalidade aumente. Pensam que cada bandido, antes de cometer um crime, faz uma conta sobre a quantidade de anos que ele pegará se for preso. Parece que a população brasileira transferiu para os policiais o direito de vida e de morte tendo em vista que as instituições competentes são muito liberais para os padrões da época.

Isso me faz lembrar um filme de zumbis, que eu adoro, chamado Extermínio 2. Num mundo devastado pela epidemia que transformam as pessoas em zumbis, há uma tentativa de reconstrução da vida normal. Como não poderia ser diferente, a infecção volta e começa a se espalhar pela população. O exército, responsável pela reconstrução, dá a ordem de matar apenas os contaminados (só os vagabundos, diríamos hoje). Mesmo largando o aço, os militares não conseguem conter a expansão da epidemia, justamente pela dificuldade de se distinguir os infectados das pessoas consideradas normais. Temos então a última ordem: matar todos os seres humanos sem distinção.

Acredito que estamos numa situação pior do que no filme. Lá é o exército que determina que a sociedade deve morrer. Aqui é a própria sociedade que pede aos policiais que exterminem os problemas criados por nós.

Desmistificar a vingança como método de “solução” dos nossos conflitos. Parece que isso está na agenda do dia para criarmos uma sociedade mais “cristã”, se utilizarmos o termo religioso ou uma sociedade onde cada indivíduo tenha seus direitos garantidos.

Valencianos reclamam da falta d'água nos bairros

A falta d'água em vários bairros de Valença está causando transtornos na vida da população. De acordo com moradores doS bairros Dudu Lopes, Benfica e São José das Palmeiras o problema vem persistindo por vários dias e isso os têm deixado em situação difícil quanto aos serviços de casa.

Os moradores alegam já ter pedido providências à CEDAE, mas até o momento o problema não foi resolvido e continuam aguardando providências da empresa responsável pelo abastecimento de água na cidade.


Fonte: sítio da Rádio Cultura AM

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Luto pela Educação!





Um golpe contra as forças populares

Por Eduardo Alves, do seu blog

O Golpe em Honduras é um forte ataque autoritário para deter as políticas de caráter popular. No dia 28 de junho de 2009, em pleno século XXI, o presidente Manuel Zelaya foi detido pelo Exército em sua própria casa e expulso para a Costa Rica. Tratava-se de um golpe de Estado, dirigido e orquestrado por Roberto Micheletti que assumiu imediatamente a presidência do país. Seus apoiadores, que garantiram o êxito da ação golpista, foram empresários, entre os quais se pode destacar o presidente da Associação Nacional de Indústrias (Andi), Adolfo Facussé, o presidente do Conselho Hondurenho da Empresa Privada (Cohep), Amilcar Bulnes. Para completar o golpe foi assegurado por dois generais, que tiveram papel-chave no golpe: Romeo Vasquez e Javier Suazo.

Antes de Honduras, o hemisfério tem a lembrança de uma atividade mais recente da ação golpista de militares aliados a empresários, autoritários e conservadores. No ano de 2002, Efraín Vasquez foi o cabeça de um golpe contra Hugo Chávez. Felizmente, essa iniciativa foi derrotada na Venezuela, mas vale lembrar que Pedro Carmona era dirigente de uma associação empresarial semelhante à Cohep de Honduras. Opção por golpe não é, portanto, algo que está abertamente descartado pelas classes dominantes. E, de forma geral, notaremos empresários neoliberais e conservadores em aliança com militares para manobrarem essa terrível ação autoritária.

Leia o texto completo no Blog do Eduardo Alves

Valencianas ouvidas na CPI do TCE

Onte, dia 24 de setembro, a CPI do TCE ouviu duas funcionárias da Prefeitura de Valença: Patrícia Machado Medeiros e Ana Maria Curvelo Studart. Segundo conclusões da presidente da CPI, Patrícia e Ana Maria não trabalharam no tribunal, embora recebessem significativas gratificações. “No caso da Patrícia, todos os endereços são de Valença e, ao convocá-la, o próprio TCE nos encaminhou este contato. Já Ana Maria, que foi devolvida ao município de Valença após um inquérito administrativo que apurou requisições irregulares, disse que trabalhava de dois a três dias em Petrópolis, morando em Juiz de Fora”, contou a deputada.

“Fico até constrangida de ouvir essas, que não são as grandes responsáveis pelas corrupções denunciadas, mas são oportunistas que arrumam uma forma de ganhar dinheiro fácil. O agravante é que é sempre através de algum contato de conselheiro que as requisitam sem ônus para o tribunal, mas recebem altas gratificações”, reclamou.

Durante a reunião, a deputada mostrou contas telefônicas no nome de Ana Maria com chamadas para a esposa de Graciosa e outros funcionários do TCE, mesmo após a acusada dizer que jamais fez ligações para essas pessoas. “Deve ter sido meu marido que também trabalhava no tribunal”, afirmou Ana. No caso de Patrícia, a deputada acredita ainda que o imóvel do sogro da depoente, onde ela diz morar, tenha sido comprado da esposa de Graciosa. “Eles têm sempre uma ligação”, constatou a parlamentar. Também participaram da reunião os deputados João Pedro (DEM) e Caetano Amado (PR).

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reunião do Fórum Permanente por uma Comunicação Ética e Democrática do Sul Fluminense

A partir da Conferência de Comunicação do Sul Fluminense (Confecom Sul), realizada em agosto último, ficou definido a criação do Fórum Permanente por uma Comunicação Ética e Democrática do Sul Fluminense. A primeira reunião do Fórum será neste sábado, dia 26 de setembro, às 14h, na Cúria de Volta Redonda, no bairro Vila Santa Cecília (Praça Brasil).

A reunião tem o propósito de organizar a delegação que vai representar a região Sul Fluminense na Conferência Estadual de Comunicação, que será realizada dias 30 e 31 de outubro 1º de novembro, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Também vai iniciar o debate das prioridades de ação a partir do relatório de deliberações da Confecom Sul.

Em reunião com governo estadual, este se comprometeu inicialmente em custear transporte, hospedagem e alimentação das delegações do interior, desde que não ultrapasse o orçamento disponível para a estrutura da Conferência. As entidades eleitas para representar a Confecom Sul foram:

1 - DCE-UBM
2 - Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro
3 - Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense
4 - SEPE/VR
5 - Cultura em Movimento
6 - Pastoral da Comunicação da Diocese de Barra do Piraí e Volta Redonda
7 - Centro Acadêmico de Comunicação Social do UBM
8 - Abraço-RJ
9 - Arcom Sul Fluminense
10 - SEPE/Resende e Porto Real
11 - Prefeitura de Barra Mansa/Coordenadoria de Comunicação Social
12 - Associação de Anistiados Políticos do Brasil (Anap)
13 - Orincuaba
14 - Agenda 21 de Volta Redonda
15 - Associação Mulher e Cidadania de Barra Mansa
16 - MST
17 - Juventude do PT/VR
18 - Rádio Comunitária Nova Geração (Resende)
19 - Agente Pastoral Negro (APN)
20 - Rádio Comunitária Interativa (Vassouras)
21 - Rádio Comunitária Alternativa 107 (Barra Mansa)
22 - Rádio Comunitária Cruzeiro (Pinheiral)
23 - PMDB de Resende
24 - Centro Acadêmico de Psicologia do UBM

Ps: atenção

Ps: atenção meus conterrâneos medíocres e pessoas que ficam postando anonimamente nos comentários do blog, dizendo onde eu frequento, o que eu faço, invocando o nome de minha falecida maezinha e os lugares "a ermo" em que pedalo por Valença:
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- Se eu te ameaço ou provoco em vc algum sentimento mais íntimo, me procure ou procure um psicólogo! E se tiver que resolver, que resolvamos cara a cara e na MÃO LIMPA porra! e não nessa crocodilagem de anonimato! Que tal tomarmos um chá gelado, ou uma cerveja gelada, ou então um café numa biblioteca... eu pago, é so me ligar!
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Aos demais, peço sinceras desculpas. Só gostaria de dizer que me apego nestas convicções e não tenho necessidade nenhuma de impô-las a ninguém.

Diálogo de um morador do Benfica...

... com um funcionário da CEDAE que está instalando hidrômetros pela cidade:

Morador: - Moço, esse tal de hidrômetro chegou rápido, heim?

Funcionário: - Pois é.

Morador: - Mas e a água? Chega quando?

Funcionário: - ...

Pano, rápido!

CPI do TCE ouve funcionárias de Valença cedidas ao órgão

De acordo com o site da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), serão ouvidas hoje (24/09), às 10h, na sala 316 do Palácio Tiradentes as funcionárias da prefeitura de Valença que foram cedidas ao TCE Ana Maria Curvelo Studart e Patrícia Machado Medeiros. Isto faz parte da Comissão criada para investigar fatos relativos a denúncias de corrupção contra conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). A insistência em falar com pessoas de Valença cedidas ao Tribunal se deve ao fato de que um dos conselheiros citados nas denúncias de irregularidades do órgão, JOsé Gomes Graciosa, ter sido prefeito de Valença entre os anos de 1982 e 1988.

Para fazer denúncias envolvendo o Tribunal, qualquer pessoas pode entrar em contato com a Alerj através do Disque Fraude TCE (0800 282 8890), serviço gratuito criado pela CPI.

Professores oferecem flores pra PM



Dia 10-09-2009, professorem fazem manifestação e passeata contra Governo Sérgio Cabral, fazendo passeata do Largo do Machado até o Palácio da Guanabara.
As flores foram entregues aos Policiais Militares.

É foda!

Você chega do Engenhão, sem poder beber uma cerveja durante o jogo, vê seu time que está na zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro fazer um jogo internacional e vencer tranquilamente.

Daí, você resolve abrir a última latinha de Brahma que tem na sua geladeira, liga a televisão e começa a ouvir o Arnaldo Jabor dizer que o "golpe em Honduras é um golpe branco, no mínimo diferente. Afinal, vejamos só, foi um golpe encabeçado pelo Supremo Tribunal, com apoio da Igreja. Ou seja, UM GOLPE, DIGAMOS, DEMOCRÁTICO! E será que Zelaya é realmente um democrata? Um presidente que quer modificar a Constituição, como Chávez, para se reeleger? As perguntas são mais interessantes que as respostas.".

Essa é a nossa televisão, que cisma em falar de governo/presidente interino de Honduras. Raramente, ou nunca, ouve-se falar em governo/presidente golpista, ilegítimo.

As mesmas televisões/jornais/revistas que cismam em não aceitar que as mudanças constitucionais feitas na Venezuela e Bolívia foram através de referendos populares, com o acompanhamento de perto da dita comunidade internacional, legitimada pelo voto da POPULAÇÃO DAQUELES PAÍSES!

O povo latinoamericano, para a Globo, Band e afins, só pode ser um bando de índios idiotas e manipulados por "estes líderes sedentos de poder". Afinal, como esses povos podem querer que seus hidrocarbonetos sejam nacionalizados, que a água não seja privatizada?! Que atrasados esses índios, não?!

Como permitir que a "mídia livre" na Venezuela, como a Globovizión (seria um filial da Globo? Rs.), tenha sua CONCESSÃO PÚBLICA cassada, já que fez tanto bem ao povo venezuelano apoiando o GOLPE DEMOCRÁTICO contra Chavez?

Ainda bem que o Fogão ganhou! E ainda bem que o Ramos, bar aqui do lado de casa, fecha às 0h. Caso contrário, mais duas latinhas seriam necessárias pra fazer o sono chegar depois de ver Arnaldo Jabor e suas críticas em prol de um mundo mais democrático.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Deputados aprovam aumento no número de Vereadores!

E de quebra reduzem repasse às Câmaras Municipais, ou seja, agora ficou muito mais fácil (e barato) pros prefeitos comprarem o apoio dos vereadores, uma vez que em 99% dos municípos brasileiros esta casa legislativa funciona como um despachante do Poder Executivo.

Valença "corre o risco" de voltar a ter 15 vereadores!


. . . . . . . . . . . . . Durma com um barulho desses!

Do JB on line:

BRASÍLIA - O Congresso Nacional promulgou, nesta quarta-feira, a proposta de Emenda a Constituição (PEC) que aumenta em cerca de 7 mil o número de vereadores no País. As emendas à Constituição não vão à sanção presidencial, sendo validadas pelas mesas diretoras da Câmara e do Senado, em sessão conjunta.

O texto da PEC afirma que o número de vereadores aumentaria de 51.748 para até 59.791, um crescimento de 8.043. Porém, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) diz que, com base em dados populacionais atualizados, o aumento seria de 51.988 para 59.611, ou seja, mais 7.623 vereadores.

Apesar de aumentar o número de vereadores, a emenda constitucional aprovada ontem pela Câmara estabelece um teto de gastos para as Casas Legislativas municipais. Com a inclusão deste dispositivo, os percentuais de repasse das prefeituras às Câmaras, que hoje variam de 5% a 8%, devem passar a ser de 3,5% a 7%, dependendo da população do município.

Se o artigo sobre os repasses tivesse sido retirado do texto, como ocorreu quando a matéria estava em tramitação no Senado, além do aumento no número de vereadores, a aprovação da proposta representaria também aumento nos gastos públicos.

O texto aprovado distribui os vereadores em 24 faixas, de acordo com a população dos municípios. As cidades com até 15 mil pessoas terão nove vereadores. O número máximo de 55 vereadores será permitido para municípios com mais de 8 milhões de habitantes (apenas São Paulo se enquadra neste limite).

O artigo sobre os gastos foi motivo de polêmica por ter sido retirado da PEC durante sua tramitação no Senado e o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se recusou a promulgá-la. O Senado chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir que a matéria entrasse em vigor, mas acabou desistindo da tentativa, com a mudança na presidência da Casa e a vitória do atual presidente, José Sarney (PMDB-AP).

Depois de Chinaglia, Michel Temer (PMDB-SP) assumiu a presidência da Câmara e manteve a postura de não promulgar a PEC até obter a garantia do não aumento de gastos. A proposta então voltou a tramitar nas comissões da Casa, e o grupo parlamentar criado para debater o assunto redigiu a proposta que disciplina novos percentuais financeiros para o total das despesas do Poder Legislativo Municipal.

Com a garantia deste ponto, a matéria encontrou acordo para ser aprovada para a satisfação de dezenas de vereadores que lotavam as galerias superiores ao Plenário da Câmara.

Apesar de o texto da PEC afirmar que a proposta tem efeito imediato, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, já se manifestou dizendo que, na sua avaliação, é juridicamente impossível que a PEC passe a valer imediatamente.

O relator da matéria na Câmara, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), garantiu que a PEC valerá sim a partir do momento de sua promulgação.

Impacto da PEC dos Vereadores
Municípios com até 100 mil habitantes: atualmente podem gastar 8% com o Legislativo municipal. A PEC preve disponibilização de 7% dos recursos. Cidades atingidas pela mudança 5.312.

Municípios com 100.001 a 300 mil habitantes: Percentual de receita destinada ao Legislativo passa de 7% para 6%. Cidades atingidas pela mudança: 174.

Municípios com 300.001 a 500 mil habitantes: Podiam gastar 6% da receita com os vereadores. Agora, o percentual baixará para 5%. Cidades atingidas pela mudança: 42.

Municípios com 500 mil e um a 3 milhões de habitantes: receita destinada ao Legislativo passa de 5% a 4,5%. Cidades atingidas pela mudança: 34.

Municípios de 3 milhões a 8 milhões de habitantes: redução de 5% para 4% na receita destinada aos vereadores. Cidades atingidas pela mudança: 1.

Municípios com mais de 8 milhões de habitantes: redução de 5% para 3,5%. Cidades atingidas pela mudança: 1.

Total de municípios 5.564.

QUILOMBOLAS NA POLÔNIA

“Imagens do Jongo”, documentário escrito e dirigido por Guillermo Planel, sobre as 26 horas da Festa do Jongo em homenagem aos pretos-velhos do Quilombo São José da Serra, que fica em Valença, interior do estado do Rio, foi selecionado para o Aspekty Film Festival, que acontece em novembro, na Polônia.

Fonte: sítio do Ancelmo.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Direto do Pensando a Educação: Parabéns professores!

Ps: Está revoltado em ter que trabalhar no sábado? Junte-se a nós clicando aqui

A secretaria municipal de educação valenciana acaba de criar um conceito que irá mudar as relações de trabalho no mundo do capitalismo tardio, trata-se da hora extra obrigatória. Antes de tratarmos dela vamos investigar o contexto histórico que possibilitou o seu surgimento.


Em meados de fevereiro (do dia 2 de fevereiro até dia 13) ocorreu a Primeira Jornada de Educação de cara nova. Lembre-se que o nosso representante tem uma obsessão com aquilo que é novo (mesmo que mantenha as velhas práticas políticas). A jornada consistiu de palestras e os professores foram obrigados à participar cumprindo a sua carga horária na jornada com a assinatura do ponto.


Ocorre que o Ministério Público acatou uma denúncia de que a Jornada Pedagógica não poderia ser considerada dia letivo por causa da ausência de participação dos alunos. Com isso, a prefeitura foi obrigada a criar um novo calendário com 200 dias letivos. Aqui entra, de gaiato no navio, os professores municipais.


A secretaria municipal de educação resolveu a pendenga judicial da seguinte forma: os professores deverão trabalhar todos os sábados ( inclusive no domingo dia 27 de setembro) até o final do ano para resolver um problema que não fora criado por eles. Ora, não é estranho salientar: aqui no Brasil, são sempre os trabalhadores que precisam “salvar” o país quando algum governante aloprado resolve “inventar a roda”.


O problema é que até mesmo para passar a responsabilidade dos 200 dias letivos para os professores é preciso ter competência para fazer isso. Para tentar “seduzir” os professores a limparem a sujeira feita pelo secretário de educação, a secretaria informou aos nossos diretores que a prefeitura está disposta a pagar hora extra aos professores que aceitarem dar aula aos sábados e que colocarão falta para os professores que não aceitarem trabalhar o tempo já trabalhado. Confuso, não?


Parece que a secretaria de educação gosta de passar atestado de burro para os professores. Afinal, hora extra, por definição, é uma hora extra! Ou seja, você pode trabalhar e ganhar e você pode não trabalhar e não ganhar. Mas, no mundo bizarro de Valença, temos a criação da hora extra obrigatória. Se o nosso estimado professor resolver não trabalhar a hora extra, ele não apenas deixará de ganha-lá, ele será descontado em seu salário e levará falta! Pasmem, senhores...


Professores! Não aceitem “quebrar o galho” da prefeitura! Não há nenhuma garantia que a prefeitura vá honrar o pagamento da hora extra obrigatória. Vocês lembram da carta compromisso assinada? Do vale transporte? Da incorporação do abono? São promessas jogadas ao vento.


Há notícias de que alguns diretores estão querendo ser mais realistas do que o rei e estão “aconselhando” os professores com algumas frases: “Você ficará marcado”, “Você está em estágio probatório”. É o jeitinho brasileiro de intimidação...


Professores! Caso presencie a palhaçada da intimidação peça, com gentileza, um segundo e retire o seu mp3 lotado de músicas alemãs e grave a conversa com o seu diretor. Note que ele ficará mudo.


Ps: Pelo menos o MEC sabe passar atestado de burro com mais competência....



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tiro ao Álvaro!

Depoimento do prof Leandro Bindi, retirado da comunidade CONCURSO MAGISTÉRIO RJ no Orkut.

"Alunos fizeram guerra de maçã hoje!

Galera, hoje passei por uma situação lamentável na escola onde trabalho. Haveria um evento hoje para comemorar o dia da árvore, em que os alunos iriam plantar árvores em seu bairro com o auxílio da Parques e jardins. Antes de começarmos, os alunos passaram no refeitório para receber um lanche (maçã, biscoito, cachorro quente e suco) e depois foram para a quadra.Alguns alunos começaram a arremeçar pedaços de maçã e eu repreendi alguns por isso. Sai da quadra para beber água e uma professora veio me perguntar sobre o que faríamos depois, de repente uma maçã inteira passou de raspão em mim e acertou em cheio o olho da professora, que quase desmaiou no momento. A levei imediatamente para dentro da escola para colocar gelo, o rosto dela inchou e o olho ficou roxo na hora.Uma outra professora a levou a um hospital, onde realizou alguns exames; não sei os resultados ainda, mas acho que não terá grandes problemas não".
(...)
Sinistro!

domingo, 20 de setembro de 2009

Prefeito: não roube o dia trabalhado do educador (clique na imagem para ler)


'Mesmo que não houvesse problemas e erros nas contas, ele [Graciosa] encontrava um'

Do Blog do Lobo

A prefeita de São Gonçalo (região Metropolitana), Aparecida Panisset (PDT), confirmou, em depoimento na manhã desta quinta-feira (17/09), perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio criada para investigar fatos relativos a denúncias de corrupção contra conselheiros do TCE-RJ, a informação dada pelo ex-vereador Edilson Gomes à mesma CPI, na semana passada.

Panisset contou que, em dezembro de 2007, o conselheiro do TCE Jonas Lopes relatou a análise das contas de São Gonçalo referentes a 2006 e fez um paracer favorável à sua aprovação. No entanto, ao se iniciar a sessão do TCE que julgaria a contas, o conselheiro José Gomes Graciosa, um dos atualmente investigados pela CPI, pediu vista do processo e o assunto saiu de pauta.

"Nós fomos lá no dia da votação das contas e recebemos a notícia de que elas seriam aprovadas. Mas, para nossa surpresa, o conselheiro Graciosa pediu vista. Logo lembrei do que tinham dito a seu respeito, que mesmo que não houvesse problemas e erros nas contas, ele encontrava um", contou Panisset.

Quando voltou à pauta do plenário do TCE, algumas sessões depois, Graciosa apresentou um voto contrário ao do relator e as contas da prefeitura acabaram rejeitadas por 4 votos a 3. Votaram a favor da aprovação das contas de São Gonçalo os conselheiros Jonas Lopes, Marco Antônio Alencar e Julio Rabelo. Votaram pela rejeição José Nader, Graciosa e Aloisio Gama. Diante do empate, o voto de Minerva foi dado pelo presidente do tribunal, José Maurício Nolasco. Em 2008, o relator das contas de São Gonçalo referentes a 2007 foi o conselheiro Graciosa, que, mais uma vez, as rejeitou.

Embora não tenha deixado claro como tomou conhecimento da suposta chantagem, a prefeita afirmou que tem a Bíblia como prova e testemunha. "No momento em que estava apreensiva e desesperada, abri minha Bíblia e tive a resposta de Deus. Abri em Isaías 52:53 e li: ‘Por nada fostes vendidos, também sem dinheiro sereis resgatados’", citou Panisset, mostrando a anotação feita de próprio punho, na ocasião, no Livro Sagrado: "Prestação de contas, 17/12/2007)". Ela disse que, se a CPI desejar, pode submeter a Bíblia a pericia grafotécnica para comprovar que ela fez a anotação na data indicada. Panisset crê ter sido mesmo "resgatada": em 2008, foi reeleita em primeiro turno prefeita da cidade.

Questionada sobre a possibilidade de futuras perseguições por seu depoimento, Panisset disse não se intimidar. "Eu nunca fiz nada contra ninguém e já sou perseguida. Então tenho que dizer a verdade, mesmo tendo consciência de que enfrentarei problemas futuros e que serei ainda mais perseguida a partir de agora", ressaltou. "Poderia vir até aqui e desmentir o vereador, mas não aprendi a ser dissimulada. Se com este depoimento eu conseguir defender a população e servir de estímulo a outros municípios para que façam o mesmo, vindo até aqui denunciar, então valeu a pena minha presença na CPI", frisou Panisset.

Cidinha Campos informou que recebeu telefonema de uma pessoa representante de um orgão público querendo comparecer à comissão para fazer denúncia semelhante à de Panisset. "Estou sentindo que tem um clima começando a surgir, as pessoas estão começando a criar coragem e acho que muita informação ainda vai aparecer", avaliou a parlamentar.

A CPI também ouviu nesta quinta-feira a tia e o primo da ex-funcionária do TCE Mônica Voight, Enide da Cruz Pereira e Alexandre José Pereira. Mônica foi torturada e morta na época em que fazia uma inspeção em São Gonçalo, no ano de 2000. Entre as diversas queixas apresentadas em relação ao então chefe de Mônica, Gil Vicente, o casal afirmou que a ex-funcionária teria recebido uma proposta para assinar um relatório que não havia feito. "Ela disse que não assinaria antes de fazer a inspeção e constatar se realmente estava tudo correto. Ela me disse que não conseguiria dormir se aceitasse o dinheiro", contou José Pereira.

Outro depoimento ouvido nesta quinta foi o do funcionário do município de Paracambi Roberto Luiz de Souza. A CPI constatou mais um caso de requisição irregular para o tribunal. "Desta vez é ainda mais grave. Recebemos o documento do TCE que pedia o funcionário, sem ônus, quando, na verdade, ele recebia uma gratificação de R$ 17 mil. Em um mês, chegou a receber R$ 26 mil", revelou Cidinha Campos. Quem quiser fazer denúncias envolvendo o tribunal poderá entrar em contato com o Disque Fraude TCE (0800 282-8890), um serviço telefônico gratuito da Alerj.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Assembleia da Rede Municipal...

... realizada na quarta-feira (16/9) repudiou a tentativa do prefeito de Valença e da secretaria de educação de obrigar professores e funcionários das escolas do município a trabalharem TODOS OS FINAIS DE SEMANA deste ano, até a véspera do Natal.

O SEPE CONVOCA para assembleia da rede municipal de ensino neste sábado, dia 19/9, às 10:00 hs, nas escadarias do C.E. Benjamim Guimarães, com panfletagem na Rua dos Mineiros esclarecendo e mostrando a população a calamidade da educação municipal de Valença.

ASSEMBLEIA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO - 10:00 - SÁBADO (19/9) - C.E. BENJAMIM GUIMARÃES

Alunos do C.E. Prado Júnior se organizam e se solidarizam com a greve de professores

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fuzil e trator contra o povo trabalhador!






www.medioparaiba.com.br/blog

Prefeita de São Gonçalo afirma ter sido chantageada pelo TCE

Aparecida Panisset afirmou que "recebeu informações de que se não pagasse R$ 500 mil ao órgão, suas contas, referentes a 2006, seriam reprovadas"

POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO - do site do jornal O Dia

Rio - Em depoimento na CPI da Alerj que investiga supostas irregularidades no Tribunal de Contas do Estado (TCE), a prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, afirmou que em 2007, "recebeu informações de que se não pagasse R$ 500 mil ao órgão, suas contas, referentes a 2006, seriam reprovadas".

A prefeita, porém, não revelou nomes, nem mesmo das pessoas que lhe teriam dado tais informações. Em depoimento anterior na CPI, o ex-vereador Edilson Gomes revelou que Panisset reuniu-se com 14 vereadores e contou ter recebido proposta para que ela pagasse R$ 1 milhão em troca da aprovação das contas.

"Realmente falei com os vereadores, mas as informações da rádio-corredor da prefeitura era que o valor seria R$ 500 mil", comentou Panisset.

A deputada Cidinha Campos insistiu para que ela desse nomes, mas Panisset se recusou. Mesmo assim, Cidinha elogiou o fato de ela ter ido prestar depoimento, ressaltando que é a primeira vez que um prefeito fala abertamente que se sente perseguido pelo TCE.

Todas as contas da prefeita foram rejeitadas pelo órgão. O TCE informou que está acompanhando as investigações feitas também pela Polícia Federal, mas que só vai se manifestar quando houver uma conclusão da apuração.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Informe da Educação

Ontem, dia 15 de setembro, profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro realizaram, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nova manifestação. O objetivo era conseguir a convocação de uma reunião com o presidente da Casa Jorge Picciani. No entanto, o deputado não estava presente no dia de ontem na Assembleia. Muito provavelmente, sabendo da manifestação marcada pela categoria, evitou aparecer.

Após a manifestação, que começou às 14h nas escadarias da Alerj, os profissionais da educação realizaram uma Assembléia, às 19h, em que ficou decidido o seguinte:

- suspensão da greve, mas manutenção do estado de greve;

- foi marcada uma plenária no sábado, dia 19, às 14h, na sede do Sepe Central (Rio de Janeiro) para tratar da introdução das 40h no plano de carreira;

- também ficou decidiu manifestar o repúdio ao governador no último dia da Bienal do Livro, que está acontecendo na cidade do Rio de Janeiro. O repúdio será realizado no Riocentro, local da Bienal, do domingo dia 20 de setembro;

- a categoria também decidiu dar queixa crime no Ministério Público coletivamente contra o Estado, por conta dos excessos da força policial para reprimir uma manifestação pacífica, no dia 8 de setembro;

- ficou decidido ainda que toda a rede estadual fará uma paralisação no próximo dia 5 de outubro, uma segunda-feira, quando será realizada uma manifestação em frente à Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão), na tentativa de pressionar as negociações com o secretário da pasta Sérgio Ruy. O secretário aceitou marcar uma reunião com a categoria para tratar das seguintes questões:

• não cortar o ponto do pessoal paralisado,

• introdução do pessoal de 40h no plano de carreira

• redução do prazo da incorporação do nova escola

• repressão aos manifestantes pela força policial

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ALERTA - Rede Municipal!

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Assembleia dos(as) educadores(as) da rede de ensino municipal de Valença/RJ:

Quarta-feira - 17:30 - CE Benjamin Guimarães

PAUTA: Calendário de Reposição Obrigatoria de aulas com presença nas escolas aos SÁBADOS E DOMINGO!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saudações a quem tem coragem!


Todos ao ato na Alerj, nesta terça (dia 15/9), às 14h.
Assembleia geral na ACM (RUA DA LAPA 87 - 6º ANDAR), ÀS 17H.
Vamos continuar mantendo a pressão nos deputados para garantir as nossas reivindicações!

domingo, 13 de setembro de 2009

Direto do Pensando a Educação:leia o resumo dos discursos dos deputados

Resumo postado pela Rede Social: Pensando a Educação em Valença. Junte-se a nós! Clicando aqui

Deputado Paulo Melo

O nova escola beneficia apenas 60 mil pessoas e deixa mais de 95 mil sem nenhum tipo de benefício.

Em breve vamos discutir, no acordo firmado, para ou trazer os profissionais de 40 horas para dentro do plano atual ou criar um plano próprio.

Deputado Comte Bittencourt

Sr. Presidente, a Casa sabe, mas quero aqui também, na qualidade de Presidente da Comissão de Educação, reafirmar –– os Deputados Alessandro Molon, Marcelo Freixo, Aparecida Gama, Nelson Gonçalves e Paulo Ramos são membros da Comissão Permanente de Educação – o nosso papel permanente na Casa de fazer com que a educação seja, de fato, a principal política deste Estado. Não avançamos o que desejamos, mas, seguramente, avançamos. Esse avanço é simbólico para que possamos inaugurar uma nova etapa de compreensão do papel da escola pública no desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

Deputado Alessandro Molon

Diria que nossa Casa, na verdade, até repudia esse comportamento de que professores saiam feridos de uma manifestação. Não são arruaceiros. Não são arruaceiros. São professoras, professores, estudantes e profissionais da Educação.

Quero dizer às senhoras e aos senhores que foi dito na reunião do Colégio de Líderes, por diversos Deputados, que isso não acaba com a nossa luta, que nós vamos estar ao lado de vocês pela incorporação dos professores de 40 horas ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que não conseguimos neste momento. Nós continuamos ao lado de vocês na luta pelo reajuste e pela reposição salarial anual, como é de direito dos profissionais de Educação. Nós continuamos ao lado de vocês para melhorar.

Do nível V, aproveito e esclareço, e os senhores e senhoras têm o direito de saber disso: A partir do nível V, os 435 do Nova Escola com a cada nível 12% a mais. Portanto, aproximadamente, quero ler as contas que fiz: Nível VI, 487; nível VII, 545; nível VIII, 611; nível IX, 684.

Os níveis IV, III, II e I terão 12% a menos no total de incorporação. Esse é o acordo que está sendo votado e vocês têm o direito de saber. Segundo nos foi dito, a partir deste ano, pelo menos R$100,00 de incorporação e nos níveis seguintes, R$112,00 e 12% a cada nível. Essa foi a informação que tivemos. Consultamos as lideranças sindicais e, por isso, nosso parecer é favorável, de acordo com o entendimento das lideranças de todos os sindicatos.

Deputado Paulo Melo

Resgatando a verdade, a iniciativa é única e exclusiva do governador. É assim que a Constituição determina. Veio, então, o plano, mexendo naquilo que é sagrado aos professores, ou seja, a questão dos 12% de interstício.

Durante muito tempo um governador, se pouco ou se muito, teve a coragem de mandar aumento do funcionalismo para esta Casa, que cria um plano para a incorporação de uma gratificação que já estava em extinção, em que os pensionistas e os aposentados não levam como benefício; em que 95 mil pessoas, entre ativos e inativos, não recebem; a que 25 mil novos professores não têm o menor direito; e que causa uma despesa extraordinária para o Tesouro Estadual. Veio a discussão. E eu dizia para a Beatriz do Sepe, que eu iria ajudá-la na negociação, mas trabalharia para o que o Governo decidisse.

Poderíamos ter aprovado a matéria como ela veio para a Casa. Para quê? Para demonstrar força? Para demonstrar que o Governo tem maioria? Não. Quis o Governo buscar o entendimento..
Um Governador que faz o que nenhum outro Governo fez até hoje. O grande vitorioso ou os grandes vitoriosos são aqueles que participaram desse processo, mas o Governador Sérgio Cabral, que teve a coragem, a audácia de discutir, de mandar colocar no Parlamento o Plano que muda a face da educação do Estado do Rio de Janeiro.

Viva esse Governo com a sua coragem, com a sua determinação e com a sua capacidade de buscar o entendimento! Viva os professores e viva as vaias, pois isso significa democracia! Parabéns a todos!

Deputado Marcelo Freixo

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, educadores, dizer que o que conseguimos aqui hoje foi uma política de redução de bônus; é a melhor definição que encontro para a tarde que tivemos hoje, é uma política de redução de danos.

Lamentavelmente, Sr. Presidente, foram tratados lá fora com imenso desrespeito, com imensa violência e esta Casa tem a responsabilidade de apurar o que aconteceu e de quem é a responsabilidade sobre o que foi feito lá fora.
Vários de nós, Deputados, saímos ao primeiro som de bomba, estávamos aqui em reunião e o que assistimos lá fora foi uma praça de guerra que não se justifica diante de educadores que estão aqui em homenagem ao Rio de Janeiro, na luta pelo Rio de Janeiro porque, é bom dizer, que o governo quando faz o debate da Educação apresenta uma quantidade muito grande de números, de qual é o custo que se faz, qual é o custo que se tem, quanto representa na folha de pagamento. Mas na fala do governo nunca aparece o salário do professor, na fala do governo raramente aparece a informação, por exemplo, Deputado Comte Bittencourt, que mais de 30 professores largam a sala de aula, por dia útil, no Rio de Janeiro; mais de 30 professores largam a sala de aula, por dia, no Rio de Janeiro. Só no mês de agosto tivemos 600 professores abandonando a sala de aula. É inacreditável! Por que isso acontece?
A luta precisa continuar para garantir a inclusão dos professores de 40 horas. É importante e fundamental que a parcela de vitória não anule a mobilização da categoria. Vocês precisam estar mobilizados porque a luta ainda não se encerrou. Esse projeto, esse acordo, esse substitutivo precisa ser assinado pelo governador. É evidente que precisamos deixar claro que o governo está pagando até 2015 – o que não era o ideal –, mas em 2015 o salário inicial do professor será de aproximadamente mil reais.

Então, sejamos sensatos: tivemos uma vitória fruto da mobilização dos professores, fruto da ousadia desta Casa que nunca se negou a fazer o debate que o Governo vem deixando de fazer, mas precisamos ter uma conquista permanente pela Educação que, de longe, não chegou ao lugar que desejamos e ao lugar que deve, num lugar como o Estado como o Rio de Janeiro.

Deputada Cidinha Campos

Hoje, nós tivemos uma vitória aqui: foi muito pelos professores, foi muito pelos Deputados, mas foi também pelo Governo, porque ele podia ganhar no “tapetão”; podia ganhar como veio a Mensagem. Tem quórum para isso e tem nos derrotado sempre. Não foi a primeira vez, porque na questão do Theatro Municipal nós já vimos isso, o Governo mandou para cá a privatização do Theatro Municipal e voltou atrás; mostrou a sua sensibilidade.

Hoje os senhores tiveram uma vitória, mas não foi só uma vitória dos senhores: foi uma vitória desta Casa, foi uma vitória do Deputado Picciani, que “ralou” para conseguir isso, e foi também uma vitória do Governo! Eu não sou Governo, mas não sou covarde!

Deputado Domingos Brazão

Como foi dito aqui, o Governo tem maioria na Casa porque acreditamos em sua proposta. O Governador foi eleito pelo regime democrático com uma votação magnífica e tem demonstrado sensibilidade para governar. Quando é preciso dialogar, está dialogando. E quero lembrar que não é só salário não – e é claro que todo mundo precisa de salário, em especial, os funcionários públicos do Estado. Mas isto não é um problema deste Governo, que tem investido; comprou computadores para todos os professores, está reformando todas as escolas, está botando ar-condicionado nas salas...
Eu vou concluir dizendo, Deputado Coronel Jairo, que nós, da base do governo, íamos votar a matéria que o governo mandasse. Por quê? Governo é placar e oposição é plateia. À oposição cabe a plateia e ao governo cabe a responsabilidade de governar com direção. Aqueles da oposição que adoram a plateia, ainda assim, têm que saber reconhecer isso, porque nos bastidores têm outro comportamento.

Deputado Luiz Paulo

Sr. Presidente, a bancada do PSDB está presente integralmente aqui: Deputada Alice Tamborindeguy, Deputado Mário Marques, Deputado Gerson Bergher, Deputado Ademir Melo e Deputado Glauco Lopes. Viemos os seis parlamentares aqui com a posição firme de votar contra o inaceitável projeto como o governo mandou para esta Casa. Esse projeto era inaceitável por quê? Porque reduzia o interstício entre categorias, entre níveis, de 12 para 7,5%. Dava um reajuste de incorporação em seis anos e não previa nenhuma correção da inflação ao longo desse período, além de não contemplar os professores de 40 horas e os animadores culturais...

O prazo de seis anos não se reduziu; continua o mesmo. Não se avançou nessa direção. O índice para reajustar as perdas pela inflação não foi incorporado ao texto; não se avançou nessa direção. Os animadores culturais serão contemplados por decreto do Governador, e a incorporação dos professores de quarenta horas ainda não tem uma proposta concreta e definitiva.

É claro também que abominamos os atos de violência que feriram oito pessoas na porta da Assembleia Legislativa. Nenhum parlamentar pode aceitar que isso faça parte do processo da luta política. Temos que rejeitar e apurar as responsabilidades. Não podemos admitir que trinta e dois professores por dia peçam demissão do Estado pelas suas remunerações irrisórias. Mas, também, não podíamos admitir que, como disse aqui às 14h30, uma conquista do interstício de doze por cento, de 1990, pudesse ser jogada no ralo, dezenove anos depois. Essa que ainda continua a ser uma das questões centrais.

Deputada Aparecida Gama

Eu, antes da primeira reunião, havia percorrido vários lugares do Estado, feito reuniões com vários professores, pedi que fizessem sugestões para emendas, e todas as minhas emendas foram baseadas em solicitações de professores. Eu ainda coloquei na reunião da Comissão de Educação que achava estranho muitos e-mails iguais, sem uma vírgula de diferença e sem nenhuma proposta... Por favor, Presidente! E nesses e-mails que recebi de professores das reuniões onde estive presente, tive algumas sugestões e as coloquei como emenda.
Vaiar é muito fácil; pagar é que é difícil. E nós sabemos porque temos experiência de várias prefeituras que terminam seu mandato em débito com o funcionalismo. Nós queremos o pagamento do Nova Escola para todos e não o pagamento demagógico. E vou lutar por isso, com vaia ou sem vaia. Eu acredito no Governo Sérgio Cabral porque o que ele falou ele está começando a cumprir agora: R$435,00 e um mês de interstício.

Deputado Rodrigo Neves

Num ambiente democrático, duramente conquistado pela sociedade brasileira, evidentemente esta Casa precisa tomar as devidas providências, porque é inadmissível que uma manifestação democrática e pacífica dos profissionais de Educação à frente desta Casa seja brutalmente reprimida como foi no dia de hoje.

Eu até conversei com algumas lideranças do movimento sindical, dos profissionais de Educação que comentaram conosco que havia uma negociação no sentido de ocupar a frente da Alerj. O Deputado Sabino, o Deputado Marcelo, Gilberto e outros estavam comigo. Foi-nos relatado que um policial tomou a iniciativa de jogar bombas contra os manifestantes.

Sr. Presidente, num ambiente de luta democrática, nesta democracia que duramente conquistamos, nós não podemos permitir, enquanto Poder Legislativo do Estado, que esse tipo de procedimento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro fique sem apuração. A nossa bancada do Partido dos Trabalhadores, junto com outras bancadas desta Casa, vai cobrar a apuração de responsabilidade.

Nós apresentamos uma emenda, Sr. Presidente, dizendo claramente que a incorporação proposta por esta lei não impedirá o Executivo de conceder reajuste salarial aos profissionais da educação.

Evidentemente, essa não é a política de reajuste salarial para os próximos cinco anos. Isso precisa ser dito neste plenário. Eu não ouvi isso nem no Colégio de Líderes nem do Governador do Estado do Rio de Janeiro; portanto, há ainda uma pauta de luta, de diálogo.

Deputado Paulo Ramos

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é muito difícil para qualquer parlamentar manifestar um sentimento de regozijo em relação a esta Mensagem porque quem sabe o efeito da Mensagem e daquilo que será aprovado nesta Casa, são os destinatários da Mensagem - os profissionais da educação. São eles que sabem, são eles que devem dizer; portanto, para analisar o resultado desta Mensagem, temos que ouvir os profissionais da educação.Imaginar que comparecendo a esta Casa para o exercício legítimo de uma pressão democrática os profissionais serem recebidos com bomba de efeito moral, chega a ser uma agressão aos patamares democráticos que imaginávamos já ter alcançado. É duro verificar isto. É duro estar numa reunião na Sala da Presidência sendo assustado com os efeitos sonoros das explosões. É duro isto, nesta Casa, porque a ação repressiva não aconteceu em outro lugar se não no Poder Legislativo.

Precisamos, portanto, cuidar para que no futuro, medidas sejam tomadas para que, numa interlocução com o Comando da Polícia Militar, possamos evitar e impedir que fatos iguais ocorram, porque a agressão foi sofrida pelos profissionais da educação, mas foi uma agressão também ao Poder Legislativo. Em ambos os casos, tanto a agressão aos profissionais da educação quanto a agressão ao Poder Legislativo são inaceitáveis, e não podemos contemporizar com isto. Se houve uma luta em que muitos sofreram pela afirmação das liberdades democráticas, é no concreto da vida que afirmamos essas conquistas.

A Assembleia Legislativa usou dos seus mecanismos para, rapidamente, pelo menos, estabelecer um diálogo aceitável, ou razoavelmente aceitável, dessa contribuição. Restabeleceu a diferença entre níveis em 12%. Isto não foi uma conquista! Restabelecer não foi uma conquista. Restabelecer foi manter o que já tinha sido conquistado.

Deputado Rodrigo Dantas

Aprovamos o projeto em vinte e um dias. Comentar que não houve tempo para conversar com o SEPE, com a UPPES e com os professores é algo que todos já sabem. Quando chegou a esta Casa o projeto era horroroso. Isso tem que ser dito. Era muito ruim, não era pouco não. O que se conseguiu aqui, na verdade, não foi uma vitória, foi defender o Magistério de um ataque a um direito adquirido, ou seja, os 12%. Para salvar os 12% conseguimos, de certa forma, criar um consenso.

O Governador Sergio Cabral recebeu cinco vaias nos últimos quatro dias: foi vaiado em Petrópolis, foi vaiado em Nova Friburgo, não foi ao desfile do dia 7 de Setembro, e foi pressionado pelos professores, pelo Magistério. Houve ainda uma maioria silenciosa que, se utilizando da internet, também se manifestou. Há o caso de um professor que acabei conhecendo, o Professor Paiva, que tem uma comunidade no Orkut com mais de quatro mil professores e todos esses quatro mil professores se mobilizaram, enviando um correio eletrônico para o Governador.

O que ocorreu foi lamentável: a Polícia Militar soltando bomba de efeito moral em cima dos professores, dando tiros de borracha nos professores é uma covardia e esta Casa não pode deixar passar impune.

E o Governador, amanhã, se já não fez isso agora, vai colocar culpa no servidor público, com tem feito. Ele vai colocar a culpa no PM e xingá-lo de aloprado, vai xingar o professor de vagabundo, como o médico de incapaz, de incompetente. Essa tem sido a praxe do Governador Sergio Cabral. E quem estava dando esses tiros era a polícia do Governador Sergio Cabral. Quem deu tiros de bala de borracha, quem soltou bombas de efeito moral nos professores deste Estado foi o Governador deste Estado, pois é ele quem responde pela PM. Não dá para colocar a culpa no policial militar, pois isso é covardia. E isso sido feito neste Estado, de forma sistemática.

Deputado Wagner Montes

Ouvi atentamente todos aqui falarem. O que pude tirar disso tudo, eu que sou marreco novo e marreco novo não dá mergulho fundo, mas de qualquer maneira procuro aprender muito nesta Casa, é que o projeto original, vindo do Governo, era horroroso, mas por quê? Por que o Governo não se preocupou, em dois anos e sete meses, em conversar com os profissionais da Educação. (Palmas) Então, o projeto veio horroroso para cá, com os 7%, mas os profissionais de Educação se manifestaram, foram às ruas, foram para a internet. O Governo recuou e aí chegou aos 12%. Foi o que ouvi aqui também. Mas, os 12% eles já tinham, nada lhes foi dado.

Deputado Alessandro Molon

Se vocês não estivessem aqui nas portas da Casa, se vocês não tivessem enfrentado até o arbítrio e a violência, o projeto teria passado com 7.5% e, hoje, os professores e os profissionais de educação, como um todo, teriam menos hoje do que tinham ontem. Nós conseguimos, de fato, reduzir os prejuízos.

Agora, esta Casa tem uma dívida com esses profissionais de educação, Presidente. Porque, ao final da implementação desse longo e parcelado projeto de incorporação, um professor do Estado vai ganhar menos do que ganha hoje um professor de um município pequeno da Baixada - e um município pobre, como o município, por exemplo, de Mesquita.

Eu, quando entrava aqui na Assembleia, um professor da rede municipal de Mesquita me disse: “eu ganho hoje, no Município de Mesquita, 1.029 reais. Mais, hoje, do que um professor do Estado vai ganhar daqui a seis anos. Isso é uma vergonha, Presidente, é uma vergonha para o nosso Estado, é uma vergonha para o Governo apresentar essa proposta.

Eu, pessoalmente, aguardei a manifestação dessas lideranças para chegar a uma conclusão sobre o meu voto. E apenas quando o juízo foi de que havia mais a se ganhar do que a se perder com a aprovação em vez da retirada, votamos a favor. Mas que fique claro que isso não retira nossa obrigação de lutar pela reposição, lutar pelos profissionais de 40 horas, lutar por novas conquistas. Este é o primeiro passo de uma luta que vai prosseguir, e estaremos juntos.

Deputada Inês Pandeló

Ainda votei a favor, porque a incorporação do Nova Escola era também uma luta antiga. Aliás, desde que foi colocada essa gratificação, a categoria e nós, do PT, éramos contra essa gratificação, mas se ela já estava, não tinha cabimento retirá-la e, sim, incorporá-la aos salários. Uma coisa que talvez não esteja clara é que a incorporação está a conta-gotas, mas ninguém vai perder. A diferença continuará sendo dada através de gratificação.

Sr. Presidente, espero sinceramente que venha logo para esta Casa a Mensagem que vai incorporar os professores de 40 horas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Espero também que o decreto que vai melhorar o cargo comissionado de animador cultural saia em breve, e esses animadores possam receber os salários. São mais 95 mil servidores que não recebiam o Nova Escola e agora estão recebendo. E os funcionários administrativos, que não foram falados, receberão R$ 150 de incorporação, para que passem a ganhar o piso nacional de salários, porque isso também não vinha acontecendo em nosso Estado.

Fica aqui minha declaração de voto, parabenizando a categoria pela mobilização, a mobilização de todos os Deputados e Deputadas e a sensibilidade do Governador de ter voltado atrás, fruto dessa mobilização.

Deputado Sabino

Hoje, sem dúvida alguma, conseguimos avançar e precisamos reconhecer que isso ocorreu, como eu já disse, face à mobilização dos profissionais, mas também é preciso reconhecer a participação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

E não há porque não reconhecer o papel importante do Governo do Estado, que teve a humildade de refazer completamente a proposta original que chegou a esta Casa, contemplando até, ao final, talvez mais do que se poderia esperar nesse momento, porque teremos ainda a luta pelos aumentos salariais.

Sr. Presidente, por isso acho que esta Casa viveu hoje um grande dia, a não ser pela agressão que aconteceu, que concordo com o Deputado Paulo Ramos, quando S. Exa. diz que não foi apenas uma agressão aos trabalhadores, aos sindicalistas, aos profissionais de Educação, mas também a esta Casa. Por isso quero reiterar aqui um apelo que fiz na reunião de líderes, quando estávamos concluindo a reunião, porque a informação que temos é que foram oito os trabalhadores feridos, atendidos pelo serviço médico desta Casa, e um desses trabalhadores, face ao seu estado, teve que ser encaminhado a um hospital. Por isso precisamos acompanhar o estado de saúde deste trabalhador. E tínhamos também um ou dois sindicalistas, trabalhadores da Educação, que se encontram, ou se encontravam, presos na 15ª DP. Naquele momento fiz o meu apelo aos secretários de estado ali presentes, que representavam S. Exa. o Governador, para que aqueles trabalhadores tivessem a sua liberdade garantida.

Deputado Nilton Salomão

Sr. Presidente, tivemos aqui hoje o fechamento de um conjunto de ações que começou com a iniciativa do Governo do Estado, que fez os seus estudos e encaminhou à Casa o que entendia ser possível, com responsabilidade. Por outro lado, tivemos uma luta inteligente dos professores, que usaram democraticamente os canais, seja o dos e-mails, seja o das ruas, para dizer que estavam insatisfeitos com aquela proposta. Isso tudo foi tratado nesta Casa, que é a Casa do povo, pelo Presidente Jorge Picciani com muita inteligência porque estabeleceu esse diálogo.

Penso também que esses acontecimentos, Sr. Presidente, envolvendo a manifestação, devem, sim, ser esclarecidos; temos que entender o que aconteceu para que não fique, não paire nenhuma dúvida de abuso e de busca por algum desequilíbrio de conduta ao repreender uma categoria que vem sofrendo esses anos todos.

Deputada Alice Tamborindeguy

Mas, eu não poderia deixar de vir aqui, porque hoje esta Assembleia teve um ganho; pelo menos, os profissionais da Educação não perderam o que conquistaram e isso foi extremamente importante. Isso se deve, sim, ao trabalho do Luiz Paulo Corrêa da Rocha, que é o líder da minha bancada, ao Deputado Comte Bittencourt, da Comissão de Educação, ao próprio Presidente da Casa que, com a sua sensibilidade, é um grande interlocutor com Palácio Guanabara, o próprio Governador Sérgio Cabral que recuou, enfim, na Mensagem que mandou, enfim, eu acho que houve um ganho. Houve um ganho e esta Casa está de parabéns e está de parabéns porque não deixou que o profissional perdesse aquilo que conquistou.

É claro que ninguém gosta de votar contra o professor. É praticamente impossível você votar contra o professor, porque se hoje somos o que somos, devemos ao professor tudo aquilo que nos foi ensinado durante todos esses anos. Cada um de nós deve ao seu professor o que aprendeu. Então, você, depois de velho, chegar aqui e votar contra o professor, é muito desagradável, é praticamente impossível.

Deputado Wilson Cabral

Não poderia deixar de registrar o repúdio de toda a nossa bancada e, obviamente, de toda esta Casa, aos excessos cometidos à frente do Palácio Tiradentes, hoje. Esperamos que as responsabilidades sejam apuradas para que fatos como esse não venham a se repetir.











sábado, 12 de setembro de 2009

Câmara aprova limite de alunos em sala de aula

Do blog amigo Papagaio Rouco

Uma notícia que vai dar força a uma das mais antigas reivindicações do magistério: o limite de alunos em sala de aula. Ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas vale a pena acompanhar o desenrolar desse projeto.

Publicado originalmente em O Globo on-line.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou na quarta-feira [3/09/2009] proposta que limita o número de alunos por professor nas salas do ensino infantil, básico e fundamental. O projeto estabelece que turmas do ensino médio e dos quatro anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) não ultrapassem os 35 alunos. Já turmas dos primeiros cinco anos do fundamental serão limitadas a 25 estudantes. Aprovada em caráter terminativo na comissão, a proposta vai agora para o Senado.

O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases, que não estabelece limite de alunos. Para creches e pré-escola, os novos parâmetros variam por faixa etária: cinco crianças de até 1 ano por professor; oito de 1 a 2 anos; 13 de 2 a 3 anos; e 15 de 3 a 4 anos. Para crianças de 4 a 5 anos, o limite é de 25 alunos por adulto. As mudanças valeriam para o ensino público e o privado.

A proposta foi redigida na Comissão de Educação da Câmara pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), com base em projetos de Jorginho Maluly (DEM-SP) e Leonardo Quintão (PMDB-MG). Eles dizem que a limitação de alunos por professor acabaria com a superlotação e garantiria mais qualidade de ensino.

O MEC não comentou a proposta. Nos bastidores, especialistas da pasta dizem que ela é inconstitucional, por gerar novas despesas sem apontar fonte de custeio para a contratação de mais professores, entre outras medidas necessárias.

Mostra de Cachaças do Vale do Café

Dias 11 e 12 de setembro, em Conservatória
Programação:
11/09
10h - abertura do evento
10:30h - palestra "Cachaça como produto turístico e fator de desenvolvimento do Vale
12h - Palestra "A história da cachaça no Vale do Café"
13:30h - Debate sobre as palestras
16h - Abertura da 1ª Mostra de Cachaças do Vale do Café
19h - Oficina de degustação de cachaça (degustação de 6 cachaças com orientação sensorial - R$ 15,00)
23h - Seresta de encerramento do 1º dia

12/09
10h - Palestra "Cachaça agregando valor ao Turismo"
10:45h - Palestra "A importância do planejamento do turismo receptivo"
11:30h - Debate sobre as palestras
13:30h - Encerramento so Seminário
16h - 1ª Mostra de Cachaças do Vale do Café
19h - Oficina de degustação de cachaça (degustação de 6 cachaças com orientação sensorial - R$ 15,00)
23h - Encerramento

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Idiotas ou Covardes?!?

Foi a decadência das ideologias que arrastou a decadência dos valores. A questão que, apesar de tudo, permanece é a de saber se sem convicções e sem valores pode haver, verdadeiramente, luta política ou, mesmo, política. Como podemos resignar-nos a uma política assepticamente não ideológica, não valorativa, sem princípios objetivos, sem convicções? Uma agenda política tem de definir valores, convicções e políticas consequentes: tem de escolher em nome desses valores e da sua coerência, uns caminhos, e tem de rejeitar outros.
Porque uma das razões da indiferença dos cidadãos comuns pela política é que esta, como espetáculo (às vezes triste) do protagonismo de personalidades e de casos, lhes surge como alheia ao que realmente é importante. Resta saber se o "eleitorado" é uma abstração com que os especialistas em sondagens se entretêm, uma massa incapaz de pensar, movida por slogans primários, promessas vãs, convocada para o espetáculo, mas excluída de ser parte, ou se são pessoas que sabem que a fantasia é inimiga do futuro e não querem mais sonhos efêmeros que as façam perder tempo?
Maria José Nogueira Pinto

"Aumentos" dos professores sancionados. Mas nem todas as reivindicações da categoria foram acatadas

Do site da Alerj

Agora é lei: a partir de outubro, a gratificação do programa Nova Escola será gradativamente incorporada aos vencimentos dos professores das secretarias de Educação e de Cultura do Estado do Rio. A determinação é da Lei 5.539/09, sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo desta sexta-feira (11/09). A proposta original do governo foi alterada por um substitutivo da Assembleia Legislativa do Rio que garantiu, entre outras coisas, a manutenção do interstício de 12% – pago como progressão por tempo de serviço ou formação aos professores, a cada cinco anos. O texto enviado à Casa reduzia o percentual a 7,5%. “A Casa só poderia aprovar uma vitória que fosse a vitória da Educação”, destacou o presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB).

Como contrapartida à manutenção do interstício, que, segundo o Governo, causará um impacto R$ 1,5 bilhão a mais do que o inicialmente previsto pelo projeto (de R$ 3,4 bilhões), foram modificadas as regras da incorporação das gratificações. Se, inicialmente, os professores dos nove níveis, além dos aposentados, pensionistas e demais professores que não recebiam o benefício, teriam a incorporação da gratificação em seu teto, de R$ 435,10, agora haverá uma variação deste valor de acordo com os níveis profissionais. A lei estabelece o nível 5 como o único a receber este valor – após as sete parcelas estabelecidas pelo texto original. Os níveis superiores terão acréscimos de 12% neste valor, e os inferiores terão a incorporação reduzida em 12%, entre níveis.

Com a lei, 53.721 professores, 15.949 profissionais de apoio e mais 95 mil aposentados, pensionistas e profissionais recém-concursados serão beneficiados pelo reajuste. Outra vantagem assegurada na lei é que o adicional de gratificação será reajustado no momento do reajuste da categoria. Porém, este reajuste não deverá seguir o mesmo índice do aumento geral. A regra para o pagamento – em sete parcelas pelos próximos seis anos, até 2015 – não sofreu alteração do texto inicialmente enviado à Alerj. Ao final das parcelas (a primeira será paga já em outubro deste ano), os professores do nível 1 terão incorporados ao seu vencimento-base aproximadamente R$ 278; os de nível 2 R$ 311; nível 3 R$ 348; nível 4 R$ 389; nível 5 R$ 435; nível 6 R$ 487; nível 7 R$ 545; nível 8 R$ 611 e, no nível 9, R$ 684. A tabela dos profissionais administrativos, ao final dos seis anos, contará com a incorporação de R$ 217,54.

Carta aberta à população do Estado do Rio de Janeiro – Vista a camisa da Educação!

Nós, professores servidores do Estado do Rio de Janeiro, escrevemos esta carta aberta à população do Rio de Janeiro para mostrar aquilo que realmente envolve a questão da incorporação da gratificação chamada Nova Escola e a diminuição do nosso plano de carreira.

A princípio, não foi dito o valor do salário do professor estadual, que é de apenas R$ 607,26. A população deve imaginar que recebemos alguma ajuda extra, como vale transporte, vale refeição, que qualquer empresa é obrigada a pagar a seu funcionário. Porém, não é isso o que acontece: não recebemos estes benefícios que são direitos de todo o trabalhador e ainda temos o desconto previdenciário de 11%, recebendo um salário líquido de aproximadamente R$ 540,00.


O Governo faz propagandas na televisão dizendo que deu laptops para todo professor, mas na verdade, estes laptops foram adquiridos pelo sistema de comodato, ou seja, estes equipamentos são emprestados pelo governo que, quando bem entender, pode pedir os mesmos de volta. Atualmente, observamos a climatização das salas de aula, onde o Governo aluga os aparelhos e ainda terá um consumo absurdo de energia elétrica, gerando consumo de energia bastante elevado.

A incorporação do Nova Escola se dará até 2015, em 7 parcelas. O governador já se considera reeleito. Existem casos de professores que receberão, no ano que vem, segundo este projeto, um aumento de R$ 2,47! Isso mesmo, talvez não dê para pagar uma passagem com o valor deste aumento em 2010. Um outro ponto é o grande número de pedidos de exoneração de professores, estima-se que seja aproximadamente 30 por dia! Não existem condições de trabalho e isso nos incomoda. 21:07 (3 horas atrás) Daniele
Continuação...


Contudo, o que mais nos deixa indignados, é a carta compromisso enviada aos nossos lares onde o mesmo governador empenha sua palavra e agora se esquece de tudo aquilo que prometeu. As promessas são:

Promessa 1- Reposição das perdas dos últimos 10 anos.
Resultado- Reajuste de 4% e mais 8% de uma perda de mais de 70%.
Promessa 2- Manutenção do atual plano de carreira e inclusão dos professores de 40h.
Resultado- Não só manteve o professor 40h de fora do plano como diminuiu as diferenças entre níveis de 12% para 7,5%.
Promessa 3- Fim da política da gratificação Nova Escola e incorporação do valor da gratificação ao piso salarial.

Resultado- Esqueceu de avisar que seria em 7 anos e sem reposição da inflação.
Promessa 4- "A secretaria de Estado de Educação do meu governo terá como titular pessoa com histórico na área de educação e vínculos com o magistério."
Resultado- A atual titular da pasta é da área de computação, burocrata sem passagem pelo magistério.

Não somos ouvidos, e ainda vemos a imprensa nos virar as costas e distorcer a situação real. Somos pais e mães de família, que fizeram um curso superior, na esperança de um futuro melhor.

Contamos com a compreensão e a colaboração da população do Estado do Rio de Janeiro.

Vista a camisa da Educação, você pode não ser professor, seu filho e sua família podem não precisar da Educação Pública, mas a nossa sociedade só vai melhorar com Educação Pública de qualidade Faça a sua parte, essa será uma verdadeira mudança na história da Educação no Estado do Rio de Janeiro, porém precisamos adequar a verdadeira realidade do magistério Estadual.

Mande para os seus contatos e vamos mostrar a nossa força!!!!!!!

Agradecemos imensamente a atenção
Professores do Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Greve dos professores




Conselheiro ofereceu 1 milhão para aprovar contas em São Gonçalo

Apesar da divulgação no site da Alerj de que hoje ouviria os funcionários da Prefeitura de Valença que foram cedidos para o TCE Marcos Antônio Pentagna, Jorge Antônio César Garcia e Ana Maria Curvelo Stuart, a notícia veiculada sobre a sessão de hoje na CPI do TCE foi sobre o depoimento do ex-vereador de São Gonçalo, Edílson Gomes.

Ele afirmou, nesta quinta-feira (10/09), que, em 2007, a prefeita Aparecida Panisset contou a 14 vereadores que tinha recebido a proposta de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para que ela pagasse R$ 1 milhão pela aprovação das contas de sua gestão. De acordo com Gomes, a prefeita comentou sobre a proposta durante uma reunião na Prefeitura às vésperas da votação para aprovar as contas da cidade no TCE. Para a presidente da CPI, deputada Cidinha Campos (PDT), a revelação é grave. “Já aprovamos a convocação da prefeita para saber quem fez tal proposta, até porque ela agora é uma testemunha referida. Queremos saber como foi e quem pediu esta quantia, pois um nome terá que aparecer”, frisou a pedetista.

Gomes também tem um jornal em São Gonçalo chamado Boca Livre, que, na época, deu uma matéria denunciando o ocorrido. “Não só no veículo impresso, mas também durante uma sessão na Câmara de Vereadores, falei sobre o absurdo que tinha sido a proposta e o quanto a prefeita estava indignada com a situação. Durante a reunião, ela nos disse que, mesmo que tivesse o dinheiro, não daria, porque tem compromisso com o dinheiro público”, contou Gomes.

Questionado sobre a posição tomada pelos outros vereadores no momento de seu pronunciamento na câmara, o ex-vereador afirmou que nenhum dos 21 políticos disse nada. “Durante a reunião no gabinete, quando a prefeita nos revelou o que tinha acontecido, nenhum de nós perguntou nada. Ela nos disse que tinha problemas nas contas porque não tinha investido toda a verba da Educação, mas era uma situação sanável. Com isso, havia recebido a proposta, que disse jamais aceitar”, afirmou Gomes.

com informações do site da Alerj

Professores da rede estadual fazem novo protesto

Manifestação contra incorporação do Nova Escola para trânsito na Zona Sul

POR CELSO OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO, do jornal O Dia

Rio - Cerca de 400 professores, funcionários e alunos da rede estadual de ensino fizeram uma passeata, na tarde desta quinta-feira, em direção ao Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, Zona Sul. A manifestação é contra o projeto do governo estadual que incorpora a gratificação do Nova Escola ao longo de seis anos.

Eles ocuparam todas as faixas da Rua das Laranjeiras e o tráfego foi interrompido na via. Os professores exibiam faixas e cartazes. Muitos levaram flores brancas para serem entregues aos PMs que integravam o cordão de isolamento em frente ao palácio e também para os que os acompanhavam.

Como os policiais disserem que não podiam receber as flores, os manifestantes as jogaram no chão e pisotearam. Diante da situação, o major Teixeira cedeu aos apelos do público e aceitou pelo menos quatro flores. O militar também cumprimentou alguns manifestantes.

Houve um grande apitasso no local, inflamado ainda por um carro de som. As pessoas gritavam palavras de ordem e ainda vaiaram o governdor Sérgio Cabral.

Os professores, funcionários e alunos já começam a deixar o local e seguem para o Largo do Machado. As ruas Pinheiro Machado e das Laranjeiras estão ocupadas e engarrafadas. O protesto da categoria segue pacífico e não há informações de feridos. A Polícia Militar acompanha a passeata e tenta organizar o trânsito, que está caótico naquela região da Zona Sul. Motoristas devem evitar a área.

Os diretores do Sepe estão convocando para uma assembleia, na sede da ABI, no Centro. Em nota, o governo do estado informou que o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy, irá receber o sindicato da categoria no início de outubro. Ele tratará especificamente do Plano de Cargos e Salários para os professores de 40 horas semanais, que somam seis mil profissionais.

Tumulto e pancadaria
Na terça-feira, um grande protesto de professores estaduais resultou em confusão. Após eles fecharem a Rua 1º de Março, uma das principais vias do Centro, repercutindo em engarrafamentos durante a tarde em várias partes do Rio, a PM disparou bombas de gás de pimenta e deu tiros com balas de borracha.

Foto: Felipe O'Neil / Agência O DIA

No fim, os gritos dos professores obrigaram o governo do estado a recuar e rever a proposta de incorporação da gratificação Nova Escola ao piso dos profissionais. A vitória parcial custou 13 feridos — nove professores, dois estudantes e dois fotógrafos —, dois detidos e não agradou à categoria, que resolveu manter a greve. Nesta quarta, somente algumas escolas abriram.

>>> Fotos: Manifestação de professores termina com 13 feridos

Após intensas negociações e os confrontos em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), o governo cedeu à principal reivindicação da categoria: a manutenção do índice de 12% que hierarquiza a cada cinco anos o vencimento de cada nível da carreira do magistério estadual. A proposta original previa 7,5%. Os professores porém, não ficaram satisfeitos, porque o governo manteve o prazo de incorporação em seis anos e não aceitou a proposta de incluir docentes 40 horas no Plano de Carreira.

Nota do governo sobre o protesto
"O Governo do Estado do Rio de Janeiro aprovou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) o programa de remuneração aos profissionais da Educação mais ambicioso e consistente dos últimos 30 anos. Não só com relação à valorização salarial substancial, mas no que diz respeito ao estimulo à especialização profissional com agregação remuneratória.

O secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy, irá receber o sindicato da categoria no início de outubro. Ele tratará especificamente do Plano de Cargos e Salários para os professores de 40 horas semanais, que somam seis mil profissionais."