quarta-feira, 28 de maio de 2008

Curso História do Cristianismo na FAA

A FAA está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação em História do Cristianismo, voltado para profissionais de nível superior, em especial graduados em história e ciências humanas.

O curso será ministrado aos sábados e tem início em agosto. A coordenação é do professor Gilberto Angelozzi, mestre em história social pela Universidade Federal Fluminense e professor da FAA.

A proposta do curso é conhecer o nascimento e o desenvolvimento do pensamento cristão desde o século I até os nossos dias; analisar as relações entre o cristianismo, o Estado e a Economia, as culturas e religiões através dos séculos; compreender as transformações sofridas pelo pensamento cristão através da sua história; estudar a história do Cristianismo, que se enraizou no Ocidente e no Oriente na Antigüidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Mais informações e inscrições aqui

Maradona: 'O Fluminense me fascina'



Maior ídolo da história do Boca Juniors revela admiração pelo rival da próxima quarta-feira

GLOBOESPORTE.COM
No Rio de Janeiro


Maior ídolo da história do Boca Juniors, Diego Maradona revelou hoje ao GLOBOESPORTE.COM o fascínio que tem pelo Fluminense. Segundo ele, a mágica que exerce a torcida tricolor quando o time entra em campo, produzindo uma verdadeira nuvem de pó-de-arroz no Maracanã, é capaz de enlouquecer qualquer um.

- Todo aquele pó branco, aquela mágica da torcida tricolor me fascina. É realmente impressionante toda aquela mística do Fluminense, uma coisa que só se encontra no Maracanã - afirmou o ídolo Xeneize.

Don Diego ainda revelou um sonho não realizado: atuar pelo Tricolor das Laranjeiras. "Sempre sonhei entrar em campo rodeado por toda aquela névoa branca. É realmente fascinante". Além disso, Maradona revelou a grande admiração que nutre pelo hoje coordenador de futebol do Fluminense Branco.

- Branco é sensacional, sempre gostei muito dele. Ele era capaz de deixar qualquer um maluco com suas magníficas atuações nas noites italianas - disse o ídolo argentino se referindo ao tempo em que ambos atuavam no futebol italiano.

sábado, 24 de maio de 2008

Produção musical em Valença! Dá-lhe rapaziada!

Nada melhor do que ver a galera produzir música em Valença, independente, na vontade, na esperança e com muita qualidade e alegria.


Abrimos espaço aqui no VQ para divulgar uma rapaziada de peso (menos que eu) e que faz muito sucesso pela área.


Elemento Akústico , lançamento do 2º CD - O Troco


Local: Fábrica

Dia 13 de junho

A partir das 23 horas

Não sei ainda o preço, mas deve ser R$ 5,00


O CD já está a venda pelo telefone (24) 8118-4270

Bagatela de R$10,00.





E a segunda atração é o nosso "showman" Baiano. O cara anima até velório! Não tem como ficar parado!



Jefferson Marques "O Baiano"
Essa capa é do disco "A minha vida", gravado ao vivo no Clube dos Fenianos
Produção: Douglas Lacerda
Participação especial: Elemento Akústico

Para comprar o CD basta ligar para (24)2452-0943 / 9822-6803.
Precinho de R$ 10,00.


Dá uma força aí! O troco é pouco, é quase nada...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Palestra para corretores de imóveis

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ) promove amanhã, dia 21, no Rotary Club de Valença, o Creci Cultural, “para aperfeiçoamento dos profissionais da intermediação imobiliária”.

O evento, gratuito, tem duas palestras e começa às sete da noite. Os temas são Aspectos Relevantes da Corretagem Imobiliária (apresentado por Fatima Santoro e Vera Senra) e Nova Garantia de Aluguel – produto que substitui o fiador (apresentado por Wellington Costa). No final do evento, coquetel para os participantes.

Os interessados em participar podem fazer as inscrições on-line -
www.creci-rj.org.br - ou pelos telefones (24) 2453-4332 ou (21) 2509-6242, ramal 247.

O Rotary Club fica na Rua Bernardo Viana 38, Centro.

sábado, 10 de maio de 2008

Trabalho e renda em Valença - a necessidade de uma revolução

Parte 2

Ensinos superior e técnico e a incubadora de empresas operárias

Apesar dos diversos problemas educacionais causados pelos políticos neoliberais e suas políticas de estado mínimo, Valença ainda pode se orgulhar de ter um dos melhores ensinos públicos do Estado do Rio, mesmo estando longe do ideal. Contudo, encontramos um grande gargalo quando falamos em acesso e manutenção no ensino superior.

Já que a única opção no município para o universitário é uma instituição privada, fica a pergunta: e os jovens que não têm condições de pagar pelos estudos e/ou morar em cidades com universidades públicas?

Uma das saídas aponta para o ensino técnico. Além de formar jovens qualificados para o mercado de trabalho, os centros técnicos são grandes motivadores da capacidade de inovação dos jovens. Inovação representada pela vontade de mudar sua realidade, através de negócios que gerem renda, emprego e uma melhoria de suas condições de vida e da sociedade por conseqüência.

Percebemos assim que a educação está intimamente ligada aos fatores emprego e renda. Portanto, devemos atentar para o seguinte fato: num município empobrecido como o nosso, o jovem está sendo estimulado em seu ambiente de estudos para a criação de novos negócios? A resposta é clara: não! “Se nem há dinheiro circulando em Valença, imagine pensar em criar mais um negócio!”, dirão alguns. Então, está mais que na hora de sairmos da mesmice, pensarmos alternativas e colocá-las em prática!

Em breve teremos o CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) com alguns cursos que supostamente atenderão às necessidades da região. Porém, apesar de ser uma excelente escola, sabemos que não adianta formar empregados se não há fomento e condições para geração de novos postos de trabalho. Logo, precisamos que esses jovens não só saiam formados do CEFET, como também recebam estímulo e estrutura para gerar novos negócios no município.

E neste ponto entrariam dois atores fundamentais: FAA e Prefeitura. A Fundação articulando o ensino superior com o técnico, através de uma incubadora de empresas operárias, sendo estas geridas pelos próprios alunos-trabalhadores. E a Prefeitura conseguindo aporte financeiro e parcerias com instituições de fomento (SEBRAE, FINEP, Banco do Brasil etc), incentivando a pesquisa, divulgando as empresas e buscando novas oportunidades de negócio em Valença e região.

Desenvolver nos alunos a capacidade de criar negócios é um grande passo para resolver os problemas do primeiro emprego e da circulação de renda. Portanto, estaríamos, ao mesmo tempo, incluindo o jovem no mercado de trabalho e desenvolvendo tecnologias capazes de, por exemplo, estimular o fortalecimento e desenvolvimento das culturas populares e a criação de um centro de inovação tecnológica do manejo do solo e de práticas agroecológicas.

Enfim, uma gama enorme de oportunidades que podem ser descobertas apenas oferecendo condições aos jovens de decidirem seu próprio destino e construí-lo com suas mãos.

Bebeto
Engenheiro de Produção
cafo83@yahoo.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Créééuuu

Mesmo para aqueles que não gostam de política, eis aqui um momento memorável que em nada lembra a imunda e inerte politicagem brasileira. Trata-se da resposta dada por Dilma Roussef ao DEMOcrata José Agripino na CPI dos cartões corporativos. A fala é emocionada e concluída de forma brilhante, para não nos deixar esquecer que mesmo a indiferença é uma tomada de posição:

- Eu acredito, senador, que nós estávamos em momento diversos da nossa vida em 70. Eu asseguro para o senhor que eu tinha entre 19 e 21 anos e de fato combati a ditadura.

Como bem disse um amigo no bar ontem, o problema da Dilma é só um: ela é PT.



Leia aqui

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Trabalho e renda em Valença – a necessidade de uma revolução

Parte 1

Vivemos em Valença mais uma crise. Desta vez, aliada ao colapso econômico provocado pelas políticas neoliberais dos últimos anos - que causaram o fechamento da maioria de nossas fábricas -, acompanhamos o definhar dos latifúndios e das famílias “tradicionais” valencianas, os grandes mantenedores do conservadorismo político, do aparelhamento das instituições públicas e privadas e, porque não dizer, do atraso econômico ao qual estamos habituados. E, para que este período seja logo superado, uma revolução precisa ser iniciada se realmente quisermos ver Valença em novos rumos.


Elites e reforma agrária

Falar “trabalho e renda” em Valença passa necessariamente pelo fim da importância que se deu até hoje às elites político-fundiárias e suas práticas antiquadas de produção e comercialização, além dos abusos nas relações com os trabalhadores e com o meio ambiente. Precisamos, ainda, impedir que estas elites continuem a se apropriar dos recursos da educação pública e que finquem suas raízes em nossa instituição de ensino superior. Basta!

Num município rural, empobrecido e com poucos recursos financeiros como Valença, há a necessidade de criarmos uma nova relação trabalho-terra. Enquanto os latifúndios ocupam centenas de hectares com meia dúzia de gado, os jovens são praticamente obrigados a buscar oportunidades em outras cidades.

Por isso, lutar pela reforma agrária em Valença significa solução não apenas para os setores do campo, mas para toda a sociedade. Reforma agrária é verdadeiramente um fator de geração de emprego e renda, de redução do êxodo rural e da superlotação das cidades.

Somos o segundo maior município em extensão territorial do Estado do Rio de Janeiro e compramos a maioria dos nossos alimentos em Juiz de Fora e Rio de Janeiro. Quebrar o latifúndio e motivar a ocupação do campo por cooperativas familiares, com práticas responsáveis de produção (sem agrotóxicos, sem sementes modificadas geneticamente, com o manejo correto do solo) e em sintonia com a preservação ambiental, propiciará uma verdadeira revolução econômica e social em Valença e região.

Uma revolução porque junto a toda essa motivação para a ocupação do espaço rural, haverá a necessidade de um novo modelo de educação voltada ao emprego: a criação de centros públicos de inovação tecnológica e de centros de ensino popular libertários (universidades e escolas técnicas populares). Afinal, quem disse que queremos escola que ensine AGRONEGÓCIO?

Bebeto