quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Programação Cine Glória 1º a 7 de março


INATIVIDADE PARANORMAL
14 anos / Comedia / Dub
Horários: 21:00
Obs: Terça-feira não terá sessão desse filme.
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MEU NAMORADO É UM ZUMBI
14 anos / Comedia / Dub
Horários: 19:00
Obs: Terça-feira não terá sessão desse filme.
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JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS 3D
14 anos / Ação / Dub
Horários: 19:30 e 21:30
Obs: Segunda-feira não terá sessão desse filme.
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AS AVENTURAS DE TADEO 3D
Livre / Animação / Dub
Horários: 17:30
Obs: Segunda-feira não terá sessão desse filme.

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

VQ // 49 // Quadrinho

Por Panta
(Clique na imagem para ampliar)

Vq // 49 // Poesia


Poesia dos tempos modernos

Por Rabib Jahara

Poesia dos tempos modernos
Meu título de eleitor plastifiquei
e nem me dei conta do que gastei.
Dinheiro suado do fim do mês
Que arranquei do último freguês
Que me comprou o computador.
Fiquei sentado e esperei
E a fila, como imaginei,
Era extensa outra vez:
Podia se dividir em três,
se houvesse mais um vendedor.


VQ // 49 // Navegando


A dica do mês é viajante:



“Gabriel quer viajar” podia ser mais um blog sobre roteiros turísticos. Mas não dá para chamar um blog que propõe roteiros para o Sudão ou Coréia do Norte propriamente de turístico. Não que estes países não mereçam ser visitados, mas certamente não são reconhecidos por nós como destinos turísticos.

No blog, o Gabriel lista curiosidades, monumentos, locais para visita e outros pontos de interesse de países que, digamos, você talvez nunca tenha pensado em visitar. Ou já tenha pensado e não sabe por onde começar. Fugindo dos roteiros mais óbvios – afinal o que não falta por aí são guias para Paris ou Buenos Aires – Gabriel se interessa por destinos bem diferentes.

O último lugar visitado por ele, por exemplo, foi a Coréia do Norte, conhecido por ser o país mais fechado do mundo. Os relatos sobre a viagem ao Laos também são bem interessantes. E mais: o blog não trata apenas das viagens que Gabriel já fez. Mas também das que ele ainda quer fazer. Nesses posts, ele partilha a pesquisa que faz sobre os países que pretende visitar e isso pode ser útil para quem planeja viagens também. Ou mesmo para despertar curiosidade em quem nunca imaginou visitar o Uzbesquitão ou o Dijibuti, por exemplo.

Foto: CharlesFred (CC BY-NC-SA 2.0)


domingo, 24 de fevereiro de 2013

VQ // 49 // Meio ambiente

Por que Valença é o município que menos investe em meio ambiente?

Recebendo irrisórios R$ 27 mil de ICMS Verde – comparando com Rio das Flores e Barra do Piraí, por exemplo, que embolsam mais de R$ 1 milhão –, Valença demonstra sua total falta de preocupação com o meio ambiente

POR Flávio Nunes

O município de Valença é a segunda maior cidade do estado do Rio de Janeiro em extensão territorial, perdendo apenas para o município de Campos dos Goytacazes. Possui uma área verde imensa, com inúmeras possibilidades de investimento e desenvolvimento de trabalhos que podem beneficiar não só os donos das terras, mas todos os cidadãos. Aqui não me refiro às atividades ruralistas, mas as atividades de preservação do meio ambiente, sustentabilidade, ecoturismo, entre outros.

Recentemente li o artigo “Valença é a cidade que menos investe no meio ambiente no estado do Rio” no Blog do VQ. O texto traz a relação de todos os municípios do Rio e os respectivos valores que recebem do governo sobre conservação do meio ambiente, o chamado ICMS Verde (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Quanto maior é o investimento em conservação ambiental, maior o repasse do ICMS Verde.

O objetivo do ICMS Verde é ressarcir os municípios pela restrição ao uso de seu território e recompensar os municípios pelos investimentos ambientais realizados, como, por exemplo, o tratamento de esgoto e na destinação de seus resíduos. Os valores repassados são: 45% para unidades de conservação, 30% para qualidade da água e 25% para gestão dos resíduos sólidos.
Valença é a cidade que menos recebe o ICMS Verde, apenas vinte e sete mil reais (R$ 27.368,00). Qual foi minha surpresa ao ver que Vassouras recebe mais de oito vezes o valor de Valença – quase 220 mil reais (R$ 218.878,00). Já Barra do Piraí (R$ 1.033.534,00) e Rio das Flores (R$ 1.121.014,00) recebem mais de um milhão de reais.

Não estou desmerecendo as cidades que nos circundam e nem questionando sua administração pública, mas estes valores, por serem tão discrepantes, me trouxeram certo incômodo. Aqui cabem três perguntas que imediatamente vêm a minha mente:

1) Para onde vai o valor que Valença recebe de ICMS Verde?

2) Por que e como cidades menores como Rio das Flores recebem mais de um milhão?

3) Por que Valença não faz nada para melhorar neste aspecto?

Soluções?
Infelizmente há tanto para ser feito, mas tão pouco é realizado. Há pessoas de bem em nossa cidade, pessoas que acreditam em seu potencial e que se esforçam para ver uma Valença cada vez melhor. Todavia, enquanto alguns procuram utilizar o tempo e os recursos que tem para ver mudanças acontecerem, outros “perdem” tempo com discussões políticas em plena Rua dos Mineiros sobre “melhorias” que não passam de um “blá-blá-blá” sem sentido. Outros, porém, desejam aparecer em cada foto do jornal, para ilustrar as manchetes com seus nomes, no intuito de serem vistos e lembrados – quem sabe almejando um cargo elevado na prefeitura.

Nascido e criado em Valença, fiz faculdade de Medicina Veterinária na FAA e pós-graduação na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Como acontece com muitos, por falta de oportunidades saímos de Valença e migramos para outras cidades. Assim o fiz sem nunca perder o foco que algo precisa ser feito pelo nosso município. Foi assim que fiz contato com professores, mestrandos e doutorandos da Universidade de São Paulo (USP), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), além de representantes de ONGs, entre elas a WSPA (World Society for the Protection of Animals – Sociedade Mundial de Proteção Animal).

Projetos para Valença
O motivo de todos estes contatos que cultivei – e ainda cultivo – tem apenas um objetivo: conseguir apoio para desenvolver projetos em Valença, para melhorar a qualidade de vida da nossa população, com projetos culturais e ambientais e que terão como consequência um maior engajamento de nossos cidadãos nestes ramos da sociedade, dentro e fora do país.

Enquanto morava em Valença, desenvolvi alguns projetos voltados para questões ambientais e culturais, mas todos sem repercussão e importância por parte dos nossos representantes governamentais. Um dos projetos envolveu nove escolas municipais e uma escola de crianças especiais (CIMEE). O objetivo foi incentivá-los a pensar o meio ambiente local por meio de desenhos e redações. Desenvolvi um sistema de premiação e fui de escola em escola, de turma em turma, sozinho, para divulgar e recolher os trabalhos. No dia da premiação a satisfação era não só dos jovens, dos professores e pais dos alunos, como minha também. O próximo passo seria tentar instituir uma “Semana Científica” nas escolas. Fica aqui a dica e a disponibilidade para a retomada desta ideia.

Outro projeto tinha a finalidade de transformar Valença num posto de referência no desenvolvimento de estudos ambientais para estudantes de pós-graduação da USP, diminuindo a distância entre nossos jovens e o ambiente acadêmico, podendo gerar intercâmbios, parcerias e formação de gente qualificada para trabalhar na área ambiental. Precisava apenas de um lugar que tivesse condições de abrigar uma sede e que estivesse próximo à mata atlântica, de preferência com um lago ou nascente. Eu tinha este lugar na época. Uma vez que houvesse concordância no desenvolvimento das atividades, uma comissão da USP viria para pensarmos juntos como faríamos para gerar renda e desenvolver atividades no local. Desenvolveríamos, entre outras coisas, atividades locais relacionadas ao meio ambiente, cursos, palestras, simpósios, semanas acadêmicas e workshops. Também não tivemos apoio.

ICMS Verde
Eu já sabia que Valença era a cidade que menos recebia o repasse do ICMS Verde, só não sabia que era tão pouco. Conheço cidadãos valencianos competentes e que levam as questões ambientais muito a sério, mas pelo visto, se não tiram do próprio bolso ou realizam esforços magnânimos, nada vai adiante. Eles foram – e ainda o são – guerreiros das causas ambientais. Depois deles, há uma nova geração que apareceu com garra e força, mas ainda, pelo que tenho visto, os esforços não estão sendo suficientes para mudar a mentalidade dos cidadãos e políticos valencianos. Desculpa a franqueza, e me corrijam se eu estiver errado, mas algo precisa ser feito, algo duradouro e gerador de respostas concretas que se perpetuem para as futuras gerações. Isso, em outras palavras, significa ser sustentável.

Como eu, muitos saíram da cidade para melhorarem de vida, mas não o teriam feito caso as oportunidades estivessem diante deles. Poucos foram espertos o suficiente para enxergarem estas oportunidades a tempo e desenvolvê-las, com esforço e dedicação.

É louvável o desenvolvimento industrial do município, isso gera novos empregos e, como consequência, fará o dinheiro girar dentro do município. Entretanto, gerar trabalho sem uma base adequada para desenvolvimento pessoal, na minha visão, é como fazer um pequeno roedor acreditar que, preso dentro de sua gaiola, girando em sua rodinha, um dia vai dar a volta ao mundo.
Para finalizar, peço desculpas por não ser capaz de levar adiante os projetos que tenho, para ver uma
Valença melhor para todos. Não era o meu desejo permanecer longe e nem “evadir”, mas fui forçado e se não o fizesse corria o risco de ser apenas mais um reclamando que entra governo, sai governo, e nada acontece de diferente. O poder dos governantes está nas mãos de sua população. O povo tem o poder de desejar o que quiser e de mudar os seus destinos. Se a população nada fizer e não se unir para cobrar das autoridades os seus direitos, nada muda. E o pior acontece, seremos governados por pessoas que não possuem todas as qualificações que desejamos e queremos.

Deixo ainda minhas últimas perguntas: Quais são os projetos que Valença tem para desenvolver atividades ambientais e de conservação do ambiente (me refiro não só à zona rural, mas à urbana também)? Como nossos jovens estão engajados nisso? Quais são as parcerias existentes com ONGs e universidades no estado e fora dele? Qual é a perspectiva de desenvolvimento e elevação do ICMS Verde do nosso município? Já foram à Barra do Piraí, Vassouras e Rio das Flores (entre outros municípios), para perguntar como desenvolvem seus projetos e como fazem para gerar resultados satisfatórios?

Sempre falei e sempre vou repetir: o município de Valença tem um tesouro ambiental nas mãos. É uma pena não conseguirmos, enquanto governantes e cidadãos, enxergar isso. Como filho dessa terra eu continuarei levantando a bandeira para a potencialização de melhorias nas práticas ambientais e culturais no nosso município.

Flávio é médico-veterinário

sábado, 23 de fevereiro de 2013

VQ // 49 // Cultura

112 anos de Clementina, a Rainha Quelé

Da periferia Clementina foi para o centro do cenário cultural de sua época e tornou-se ícone da cultura negra. Era a representação da resistência cultural, era o que a cultura brasileira tinha de mais puro, o mais próximo de sua raiz e tradição. Era o velho e era o novo.

POR Letícia Serafim

Clementina de Jesus nasceu em Valença, no bairro do Carambita, ao sétimo dia de fevereiro de 1901. Era católica, devota de Nossa Sra. da Glória, de São Jorge e Nossa Sra. da Penha, mas tinha o corpo fechado na macumba. Seu pai, violeiro, ajudou a construir e sua mãe foi zeladora da Capela de Santo Antônio do Carambita. Com Dona Amélia Rezadeira, sua mãe, aprendeu os cantos e os ritmos dos seus antepassados negros vindos da África, que encontraram, no contexto da escravidão da região do Vale do Paraíba, a maneira de ressignificar sua tradição e cultura.

A trajetória de vida de Clementina é a mesma de muitas famílias negras no período de pós-abolição. Nesta época houve grande êxodo das comunidades negras do Vale do Paraíba para regiões Norte, Oeste e Centro da cidade do Rio de Janeiro. Em 1910, por volta dos oito anos de idade, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro buscando melhores oportunidades de vida.

A herança dos cantos negros das fazendas de Valença viajaram com ela até a capital. Na Praça Seca, subúrbio rural do Rio de Janeiro, Clementina, se destacando por sua voz e desenvoltura, passa a fazer parte de um grupo de pastorinhas e de folia de reis liderado por um vizinho, João Cartolinha. Essa tradição cultural foi fortemente influenciada pelos negros libertos. Foi a partir das folias e das pastorinhas que surgiram os cordões e ranchos, primórdios das escolas de samba, cujos membros se fantasiavam, usavam máscaras e desfilavam nos dias de carnaval.

O cultivo dessas manifestações culturais afro-brasileiras era uma forma de manutenção da identidade e da união do povo negro na construção de uma nova forma organizacional de vida. Clementina tinha grande circulação nessa comunidade negra que estava em plena efervescência cultural e artística, influenciando e sendo influenciada. Nas famosas festas do terreiro de Tia Ciata, no Zicartola ou em reuniões em casa de amigos, Clementina conviveu com figuras como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres.

Sendo mulher num período em que o universo feminino era bastante limitado e restrito quase exclusivamente ao lar, Clementina era livre e independente. Gostava mesmo era de vadiar – como dizia a música de Candeia “–Não vadeia Clementina. –Fui feita para vadiar!” –, gostava da rua, das festas, das rodas de samba e de uma boa cervejinha. Casada grande parte da vida com o Pé Grande da Mangueira, pai de uma de suas filhas, Clementina circulava com desenvoltura em espaços marcadamente masculinos. Partideira de mão cheia, era uma das poucas mulheres que se arriscavam a improvisar nas rodas de samba. Nos anos 50, foi diretora da Unidos do Riachuelo e da Índios do Acaú, cargo que até os dias de hoje foi ocupado por poucas mulheres.

Todo o seu processo de socialização, desde os cantos africanos da infância em Valença, passando pela influência do catolicismo e dos amigos da macumba, a participação no grupo das pastorinhas e no samba naturalmente foram compondo a identidade musical de Quelé, como era chamada. No seu repertório, dominavam os gêneros musicais relacionados à tradição negra como os caxambus, corimas, batucadas, jongos, cantigas de reisado, cantos de senzala, ladainhas, cantos de trabalho e sambas. Sua música e seu cantar são marcas de sua sociabilidade, de sua memória e da identidade de seu grupo.

Assim como a maioria das mulheres negras e pobres do período, Clementina trabalhou como empregada doméstica durante a maior parte da vida. Descoberta pelo produtor e compositor Hermínio Bello de Carvalho, aos 63 anos, enquanto cantava em uma roda de samba durante uma festa de Nossa Sra. da Glória, Clementina surge no cenário musical brasileiro em 1964, no espetáculo Rosa de Ouro, ao lado de Aracy Côrtes, Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

A grande estrela do espetáculo era Aracy, mas a força de Clementina no palco – mulher, negra, velha, vestida de branco com turbante na cabeça – e de seu timbre primitivo que parecia ressuscitar as festas dos negros nas senzalas, repercutiram fortemente no público e Quelé explodiu para o Brasil e internacionalmente. Classe artística e a mídia da época estavam impactados com sua figura e curiosos para ver o que mais ela tinha para mostrar. Carismática, tornou-se uma espécie de grande mãe do grupo de artistas que frequentava, reunia pessoas a sua volta para cantar, contar fatos sobre sua vida, sobre seus antepassados e sobre os cantos que aprendera na infância.

Da periferia, Clementina foi para o centro do cenário cultural da época e tornou-se ícone da cultura negra. Era a representação da resistência cultural, era o que a cultura brasileira tinha de mais puro, o mais próximo de sua raiz e tradição. Era o velho e era o novo. Segundo Hermínio Bello de Carvalho, Clementina surge como um “elo antropológico que recompõe o tecido de uma cultura”.

Em sua carreira, Clementina gravou cinco LPs e participou em mais de 20 gravações de outros artistas de destaque nacional. No final de sua vida, com problemas sérios de saúde e com dificuldades de fazer shows, chegou a ter dificuldades financeiras.

Conhecida pelo grande público já na velhice, Rainha Quelé não foi descoberta, não foi produzida. Ela foi transportada em sua essência das rodas de samba da Penha até os palcos do mundo. Era genuína. Era a própria história do que cantava. Por isso, era única. Ainda hoje, em tempos de pasteurização da indústria cultural, quando escuto sua voz, seu timbre primitivo, estou certa de que não há de nascer outra como Clementina de Jesus.

Letícia é jornalista e também gosta de vadiar

“Clementina colocou o canto negro num patamar maravilhoso. Ela deu qualidade e prestígio a essa maneira de cantar.”
Elton Medeiros

“Não se pode viver uma vida no Brasil sem saber da existência da Clementina.”
João Bosco

“Clementina é tudo na minha vida. Quando vi Clementina cantando me decidi como sambista”.
Beth Carvalho

“Eu convivi com muitas pessoas ligadas às escolas de samba, aos blocos, mas eu mesmo não tinha consciência da importância de uma pessoa como a Clementina de Jesus”.
Paulinho da Viola

A imagem que ilustra a capa desta edição é do ilustrador Glen Batoca. O desenho recebeu Menção Honrosa no 39º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (2012). Para conhecer mais do seu trabalho, acesse o blog do artista:
www.glenbatoca.blogspot.com


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

VQ // 49 // Educação


Profissionais da educação e a força da mobilização

Os meses de janeiro e fevereiro não foram fáceis para os profissionais da educação em Valença. Com o salário de dezembro atrasado e as contas para pagar, os educadores foram às ruas lutar por seus direitos. E deram um ótimo exemplo da força popular.

A luta continua, já informa o Sindicato dos Profissionais da Educação, o Sepe, mesmo após a vitoriosa campanha para o recebimento integral do salário de dezembro, que estava em atraso para os profissionais da educação municipal. O pagamento foi realizado no último dia 15 de fevereiro, de forma integral, após os educadores entrarem em greve no dia 31 de janeiro e o Sindicato entrar na justiça exigindo o pagamento integral. No entanto, falta ainda o pagamento dos profissionais contratados, que continuam com o salário atrasado.

Após o pagamento, em assembleia no dia 16 de fevereiro, os profissionais da educação decidiram o retorno imediato às atividades na segunda-feira dia 18. Mesmo com a volta dos profissionais à ativa, a prefeitura adiou o início do ano letivo do dia 18 para o dia 25 de fevereiro. A prefeitura, em sua defesa, explica que quando a nova gestão assumiu, os salários já estavam atrasados, e que está fazendo todo o esforço necessário para colocar os pagamentos em dia.

A primeira proposta do governo era dividir o pagamento em quatro parcelas durante os meses de março a junho. Houve quem apoiasse a decisão, dizendo que, na atual situação financeira da prefeitura, seria uma ação válida. Não foi o que os educadores acharam – afinal, eram eles que estavam sofrendo com contas atrasadas, sendo que muitos estão com o nome sujo no Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) e no SPC (Serviço Nacional de Proteção ao Crédito).

Além da luta pelo pagamento dos contratados, o Sepe continua a discutir a situação do Previ Valença e também reivindica que os profissionais que passaram no último concurso sejam enfim
chamados pela prefeitura.

Fotos: Sepe




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

VQ // 49 // Editorial


Valorizar e preservar nossa cultura e o meio ambiente

Destaques desta edição: Clementina de Jesus, a Rainha Quelé; Por que Valença investe tão pouco na preservação ambiental?; Mobilização dos profissionais da educação

No mês que marca o 112º aniversário de nascimento de Clementina de Jesus o VQ dá destaque à história dessa representante da nossa cultura. A Rainha Quelé, como era chamada, é uma das jóias que nasceram em Valença e ganharam o Brasil e o mundo. Com sua voz e seu carisma conquistou a idolatria de grandes nomes como Hermínio Bello de Carvalho – que foi quem a “descobriu” –, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Elton Medeiros, João Bosco, entre muitas outras figuras relevantes de nossa cultura nacional. 

Letícia Serafim, em seu texto, além de prestar uma homenagem a esta guerreira, conta de forma breve sua história vitoriosa. E como a autora diz, dificilmente há de nascer outra pessoa como Clementina de Jesus.
Nossa capa também presta homenagem à Rainha Quelé. O artista plástico e ilustrador Glen Batoca nos empresta seu desenho de Clementina. A imagem recebeu o prêmio de Menção Honrosa no último Festival Internacional de Humor de Piracicaba, o mais importante do gênero no país.

Outro exemplo de luta que destacamos nesta edição é a mobilização – sem fim, infelizmente – da classe dos professores e educadores. Com os salários de dezembro atrasados, entraram em greve no final de janeiro para exigirem o pagamento integral dos salários. Destaque nesta ação para o Sindicato dos Profissionais da Educação, o Sepe, que esteve à frente da mobilização, apoiou e continua apoiando os profissionais que tiveram dificuldades financeiras nesse período (com cestas básicas) e entrou na justiça para exigir o pagamento.

Nesse caso em especial também é importante deixar claro que o não pagamento se deu por questões que envolvem a gestão anterior da prefeitura, que, ao que tudo indica, deixou um rombo orçamentário para o novo prefeito.

Um outro texto importante desta edição é a colaboração do médico-veterinário Flávio Nunes. Valenciano – mas atualmente morando fora da cidade –, ele escreve sobre o ICMS Verde irrisório de Valença. Para comparar, enquanto Rio das Flores (um município bem menor em território do que Valença) recebe mais de um milhão de reais, Valença recebe apenas 27 mil. A diferença assusta e nos traz indagações importantes sobre o investimento – na verdade o não investimento – em preservação ambiental em nosso município.

Fechando a edição, na seção Navegando a dica faz jus ao nome, indicando um site de informações sobre viagens pelo mundo. Mas os destinos não são os tradicionais. Burkina Faso, por exemplo, você já pensou em visitar? Esses destinos diferentes deixam o site interessante até mesmo para quem não pretende viajar, mas saber curiosidades sobre determinadas cidades e países. A tirinha da edição é mais uma contribuição de Panta e a poesia é do professor de história Rabib Jahara.


Novo Centro de Atendimento à Dengue em Valença

Esta semana a prefeitura de Valença implantou, onde funcionava o Pronto Socorro do Hospital Geral, o Centro Municipal de Atendimento à Dengue. A medida se dá por conta do aumento do número de casos de dengue no município, que não estavam sendo comportados no Pronto Socorro do Hospital Escola.

O Centro vai atender especificamente a casos de suspeita de dengue e começou suas atividades ontem (20/02). Apenas no turno da manhã de ontem já havia sido realizados mais de 100 atendimentos, o que preocupa. Segundo Rosangela Guimarões, responsável pelo setor de epidemiologia da prefeitura, os bairros com maior incidência de dengue são Varginha, Osório, Ponte Funda e João Bonito. Ainda segundo Rosangela, a maioria dos focos encontrados foi dentro das residências, e pede que a população atente para locais com água parada que podem servir de criadouro do mosquito.

Em 2013 já foram registrados pelo menos 450 casos de dengue em Valença, e mais de 150 pessoas ainda esperam o resultado.

Foto: Assessoria de Comunicação PMV

Programação Cine Glória 22 a 28/02


JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS 3D
14 anos / Ação / Dub
Horários: 19:30 e 21:30

AS AVENTURAS DE TADEO 3D
Livre / Animação / Dub
Horários: 17:30

CAÇA AOS GÂNGSTERES
14 anos / Aventura / Leg
Horários: 19:00 e 21:15


Cine Glória Valença RJ
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Prefeitura de Valença acerta salários atrasados de dezembro

O prefeito de Valença, Dr. Álvaro Cabral (PRB), determinou hoje (15/02) o pagamento dos salários atrasados de dezembro aos profissionais da educação, que declararam greve desde o último dia 31. Devido à paralisação dos funcionários, o início do ano letivo, que deveria começar no dia 18 de fevereiro, foi adiado para o dia 25.

O prefeito afirmou que quando assumiu a prefeitura os salários já estavam atrasados, e que o Executivo está colocando os pagamentos em dia de acordo com a chegada de verbas.

- Os salários de janeiro já estão em dia. A prefeitura está se mobilizando para acertar o restante dos pagamentos o mais rápido possível - informou.

De acordo com o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Russo, o governo municipal está cumprindo o compromisso de priorizar o pagamento dos funcionários e pagou o mês de janeiro, valor aproximado de R$ 4,7 milhões, no primeiro dia de fevereiro.

- Com pouco mais de 30 dias úteis de governo a nova gestão acertou quase todos os pagamentos atrasados deixados pela gestão anterior. Pontualidade no pagamento do funcionalismo e regularização dos salários atrasados é prioridade - afirmou Paulo.

Segundo informações do coordenador do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Danilo Serafim, a categoria avaliou de forma positiva o resultado das paralisações.

- Mais uma vez a categoria demostrou sua força e saiu vitoriosa. A proposta inicial da prefeitura era que o valor fosse divido em quatro vezes e na manhã de hoje os servidores amanheceram com o dinheiro na conta - afirmou.

Danilo explicou que haverá um pronunciamento do Sepe amanhã em relação ao pagamento depositado. Ele informou que a assembleia marcada para o dia 21 de fevereiro permanecerá, já que, segundo o coordenador, ainda existem algumas pendências para serem acertadas e o juiz de direito ainda está apreciando a ação aberta pelo sindicato.

- A tendência é que a greve seja suspensa, mas há pendências para resolver com a categoria. Por exemplo, alguns servidores tiveram que pegar dinheiro emprestado no banco e não tiveram condições de pagar devido à falta de pagamentos dos salários e acabaram sendo levados ao Serasa. Como vai ficar essa situação? - argumentou.

Diário do Vale

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A história secreta da renúncia de Bento XVI

Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.

Paris - Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.

Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.

O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.

A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.

Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.

Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.

Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.

João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.

Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.

Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.

Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se autoalimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.

Tradução: Katarina Peixoto
Foto: TV Vaticano
Fonte: Carta Maior

Programação Cine Glória 15 a 21/02


JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS 3D
14 anos / Ação / Dub
Horários: 17:15, 19:15 e 21:15

O ÚLTIMO DESAFIO
14 anos / Ação / Dub
Horários: 21:00

UMA FAMÍLIA EM APUROS
Livre / Comedia / Dub
Horários: 19:00

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Programação Cine Glória 8 a 14/02


*Durante o carnaval Cine Glória não irá funcionar de 09 a 12/2 (sábado a 3ª feira)
voltando a funcionar na 4ª feira de cinzas dia 13/2

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Horários: 19:00

www.cinegloria.com.br
(24) 2453 3040
(24) 8134 1249

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sobre a GREVE da Educação de Valença pelos Salários Atrasados e outros:

"Não há nenhuma razão para que alguns colegas retornem ao trabalho a não ser o seu próprio temor. Isso porém significa abrir mão de lutar pelos seus direitos, e sucumbir a resignação e amargar o parcelamento dos salários que irá de março a junho.

Não oferecemos aos profissionais da educação o paraíso,pelo contrário, trabalhamos sempre pela incerteza, pois a única garantia que damos é de lutar com toda a nossa energia em defesa dos interesses e objetivos imediatos e históricos dos educadores(as)!

Estamos fazendo a nossa parte: a nossa ação já voltou do MP para Valença e já está nas mãos do Juiz da Comarca. Esperemos que ele de uma sentença na segunda feira. E faça Justiça!Vários colegas tem procurado o Sepe desde ontem, solicitando cesta básica, estamos atendendo com recursos próprios ou seja, do nosso Sindicato, a todos(as) que nos tem procurado.

Amanhã faremos uma ato e distribuiremos para a população pão e água , na ceia da miséria que realizaremos as 10 horas na rua dos mineiros! Sem salários de dezembro muitos estão a base de pão e água!

A nosso dedicação é integral! Acreditamos assim estar cumprindo com a nossa parte! Porém não podemos pegar ninguém à laço e nem obrigar as pessoas aderirem ao movimento. É livre arbítrio! No entanto, afirmamos: neste momento mais fundamental é a nossa coesão e união! Força Pessoal!!!"

Por Danilo Serafim.