Numa edição do jornal Local, Leila, uma leitora, escreveu uma carta, contando problemas com a Normandy, que hoje praticamente monopoliza as linhas intermunicipais em Valença (Rio, Niterói, Barra Mansa e Volta Redonda). Ela elogia um grupo de trabalhadores da CSN, que exigiram e (com muito custo!) conseguiram que a empresa reservasse um carro extra para a ida para Valença, véspera de carnaval.
A leitora comprou passagem para às 20:35h. O carro, que sairia às 18:50 chegou à rodoviária às 20:40h, com uma hora e meia de atraso. Ou seja, chegou depois do horário do próximo ônibus. O próximo chegou às 21:10h,junto com um ônibus extra. Essa a vitória dos trabalhadores: conseguir um ônibus extra.
Para quem não está acostumado a viajar de ônibus, pode parecer uma história incomum, que só deve ter acontecido esta vez. Ô. Já viajei muito do Rio pra Valença e já fiquei mais de quatro horas na rodoviária, em épocas de feriados, esperando ônibus. Coisa de irritar. Você paga mais caro num ônibus que sai as quatro (isso chegando na rodoviária à uma da tarde pensando em viajar às duas) e deixa de comprar o das 18h, que era mais barato. Moral da história? Nesse caso específico, o ônibus do meu horário saiu junto com o das seis e o das cinco, às 11 da noite.
Felizmente tenho andado pouco de ônibus. Felizmente porque esses problemas eram constantes, e porque a passagem era absurdamente cara. Não fosse isso, seria vantagem
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