terça-feira, 22 de maio de 2012

VQ // nº 40 // Entrevista

‘Faltam pessoas que acreditem no poder da mudança’

Com pouco mais de um ano à frente do Centro de Educação Musical Cata Vento, Rafael Motta é  formado pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atualmente com 26 anos, está inserido no cenário musical valenciano desde os 14, quando entrou para a banda Aríete. A Cata Vento, fundada em  fevereiro de 2011, hoje conta com cinco professores – Rafael entre eles – e com cursos de violão,  guitarra, piano, bateria, musicalização e canto, além de cursos personalizados para professores e  profissionais da área. “Eu tinha uma questão para voltar para Valença, porque aqui não tinha um ponto  de referência musical. Então pensei, vamos criar esse cenário”, assim explica o que o motivou a voltar para Valença depois de se formar como músico. Leia os principais trechos da entrevista.


‘Sempre estudei música’
Nasci no Rio de Janeiro, mas vim pra Valença com 6 anos, em 1992. Sou mais valenciano do que  carioca. Fiz os ensinos Fundamental e Médio, e naquela ânsia de fazer uma faculdade, comecei Odontologia, fiz dois anos, mas larguei. Vi que estava indo por um caminho esquisito, que não  combinava comigo. Parei a faculdade e fui pro Rio estudar música.

Desde os 14 anos eu já tocava com o Aríete, isso em 2000. Eu sempre estudei música, meu pai desde cedo me colocou em aulas de música, com cinco, seis anos já fazia aula de órgão, teclado, piano. Com 11 anos decidi ir pro violão e comecei a tocar guitarra.

Aríete
O que me incentivou a caminhar com a música foi a banda Aríete. Na banda eu era o mais novo  quando entrei, tinha 14 anos, e a média do pessoal era 20, 21 anos. Acabei entrando porque meu irmão participava, e precisaram de um guitarrista. No início meu irmão nem queria, porque a gente não se dava tão bem nessa época. Mas quando cheguei, já no primeiro ensaio sabia um monte de músicas e o pessoal gostou.

A primeira formação da Aríete tinha, além de mim, Luiz Gustavo, o Santos, Alexandre, o Bacalhau, Felipe Duboc e Daniel Silvares. A gente ficou um bom tempo juntos e tocamos em vários lugares. Depois disso decidi ir pro Rio, fiz bacharelado em violão no Conservatório Brasileiro de Música.  Estudei violão por quatro anos e depois fiz licenciatura e estou no meio de uma pós-graduação em educação musical, também no Conservatório.

Música e ensino
Quando fiz a licenciatura percebi que essa coisa de ensinar, de dar aulas, me interessava bastante. Consegui nesse momento visualizar que poderia mudar alguma coisa. Quando terminei a faculdade eu tinha que decidir o que fazer. Se permanecia no Rio, fazia um mestrado na área de educação, ou se vinha pra Valença fazer alguma coisa. A minha única questão em voltar para Valença era porque aqui não tinha um ponto de referência musical, não valorizavam a música como arte. Então pensei, vamos criar esse cenário musical. Consegui um espaço legal aqui, e abri uma escola. A ideia da escola não é apenas ensinar, mas criar uma metodologia diferente.

O diferente da nossa metodologia é que a gente consegue integrar todos os cursos. O aluno que entra aqui não fica isolado na sala estudando apenas o seu instrumento. A prática é fundamental nesse processo. A pessoa pratica e a partir daí ela tem o interesse em se aprofundar. A partir do momento que a criança começa a estudar, quer tocar alguma coisa e ela vê que não consegue, automaticamente ela começa a estudar mais para conseguir tocar. A teoria vem depois do despertar. A gente deixa bem  aberto para a criação dos alunos, não é um processo rígido como o ensino de música vem sendo aplicado há algum tempo nas escolas.

Acredito que as pessoas ainda vejam a escola de música como uma coisa conservadora, acha que vai entrar e ter que ler partitura. Mas na verdade a gente faz o caminho inverso. Você tem que pegar situações do cotidiano da pessoa. Não adianta chegar para uma criança de oito anos e querer que ela aprenda a ler partitura e que toque música clássica, que é uma coisa que ela nunca ouviu na vida. Ela quer tocar o que ela ouve, o que ela conhece. A partir daí o papel do professor é apresentar coisas novas, acrescentar outros estilos.  Uma das coisas da Escola é a diversidade.

Uma outra questão é que, como a Escola é paga, acabo atingindo um público específico. Eu gostaria de conseguir fazer as duas coisas, ter a escola particular, e ter um espaço para alunos que não têm condições de pagar. Acho que futuramente a gente vai conseguir, estamos tentando viabilizar parcerias para isso.

Desejo de mudança
Faltam pessoas que acreditem mais no poder da mudança. Às vezes as próprias pessoas não acreditam que seja possível. Eu estou fazendo isso porque eu acredito que é possível criar uma mudança, fazer a música chegar num patamar de maior visibilidade, de maior respeito.

Em qualquer lugar isso é possível, mesmo sendo numa cidade do interior. Mas é preciso perseverança, porque não é algo rápido. Falta um pouco às pessoas pensarem em um projeto que seja  de longo prazo. Hoje está sendo difícil, mas se a gente fizer um trabalho bem feito, daqui a pouco  fica mais fácil. No futuro teremos nossos alunos tocando, vão entrar outros. Não podemos deixar de fazer.

A gente está tentando criar um cenário novo, pensar numa nova forma de encarar a situação, de criar um centro que reúna o ensino de música, de forma que chegue até um nível avançado. Eu vim pra cá já sabendo que esse cenário precisa ser construído. É uma ideia nova, é o estudo da música, o consumo à música.

Sempre tivemos uma visão de que a música é para poucos, para a pessoa que tem o dom. E não é. Todo mundo que se dedique o mínimo por dia em estudar um instrumento, vai tocar. O dom vai fazer o cara ser um grande compositor, vai conseguir visualizar certas coisas que outros não conseguem, mas qualquer um é capaz. Essa visão de que a música é algo sobrenatural, que é para poucos, que a gente quer combater. Qualquer um pode fazer música, você não precisa ser um profissional. Você pode estudar música simplesmente para tocar pra você mesmo. As pessoas têm que entender que você não precisa ser o melhor violinista do mundo. Tudo é treino, prática, e vai depender de quanto você quer se profissionalizar.

Música como arte?
Uma coisa que se perdeu é a pessoa parar para ouvir música. Hoje você quase não vê uma pessoa parada ouvindo música. Está todo mundo com fone, andando, caminhando, no carro, de bicicleta. Mas ninguém para pra ouvir música. A música se tornou uma trilha sonora. As pessoas  desaprenderam a ver a música como arte. Por isso as músicas com refrão fácil, que a pessoa guarda ao ouvir pela primeira vez, são as que fazem sucesso.

Cenário musical de Valença
Há dez anos a acessibilidade às coisas era mais difícil. Quando a banda Aríete começou, há 12 anos, a gente ainda ouvia música em fita k7. Depois você começa a ter mais acesso, a internet já te abre outras possibilidades. No cenário rock, quando começamos tínhamos algumas bandas. Essas bandas de rock – Delta Mood, Aríete, Apologia, Província já no final, Tribo Urbana – tiveram uma duração e com isso estimularam muito o pessoal a tocar. Tem uma foto do Bar do Santana, que ainda era no Casarão que pegou fogo, e nas fotos antigas você vê que o público são as pessoas que estão tocando hoje. É essa coisa de ter uma referência. Porque surgem várias bandas de rock? Porque várias bandas de rock se mantiveram, criaram público.

Mais recentemente, o que também estimulou esse crescimento foi o Pesqueiro do Vitinho se firmar como um ponto de show ao vivo. Porque antes disso a gente não tinha um local, a gente tocava no Marley e a polícia vinha e parava o som. Isso tudo é um círculo. A banda que está procurando um  espaço para tocar, a casa de show que abre o espaço e o garoto novo que está assistindo e gostando, que já almeja montar uma banda para tocar ali. No Vitinho também passaram a pagar bem os músicos, antes disso era bem complicado. E isso serviu também como incentivo pra galera querer tocar. Nos últimos quatro, cinco anos surgiram várias bandas.

Valença como referência musical
Valença pra mim é muito forte em música. Em outras cidades é difícil encontrar três, quatro lugares com música ao vivo e Valença tem isso hoje. A música ao vivo em Valença se tornou uma atração. Se Valença está bem nessa questão, acho que agora é preciso valorizar, incentivar, aproveitar esse potencial como uma atração turística, se tornar uma referência na região como a cidade que tem vários shows legais. Mas pra isso é preciso ter uma organização. Você tem shows acontecendo em vários lugares, mas falta um pouco mais de produção no sentido de ter um palco, um som, uma iluminação de qualidade, algo que envolva mais o público, para que o público também entenda o porquê de valorizar aquilo. Começar a tratar a música não como som ambiente, mas ser a atração da noite. Saber valorizar esse ponto.

Valorizar o que é nosso
Em Valença temos vários poetas, pintores, músicos. Porque não começar a valorizar essas pessoas de Valença? Posso dar um exemplo comum aqui, que é quando vem uma banda que vai tocar na Festa da Glória, o artista de fora tem um palco super profissional. Quando vai fazer com banda de Valença, coloca um tablado, aluga um som mais ou menos. A gente precisa valorizar o que é nosso. Se vamos fazer um show com as bandas de Valença, vamos montar uma estrutura de qualidade. Na maioria dos carnavais, por exemplo, temos dois palcos. O profissional para os artistas de fora, e onde tocam os  grupos de Valença, um tablado com iluminação precária. Porque o grupo de Valença é tratado sempre de forma menor? Essa diferenciação é esquisita.

***

O Centro de Educação Musical Cata Vento fica na Rua dos Mineiros, 143 – Centro.
(24) 2452-4541 - http://www.facebook.com/cataventocem - contato@cataventocem.com


18 comentários:

Anônimo disse...

Que legal!
Bela opção para as crianças e jovens de Valença, tão carente de cultura.

Anônimo disse...

Poxa VQ tá ficando cada vez pior.
Com tantos proplemas na cidade, não teria uma pessoa melhor a ser entrevistada?
Por que não o secretario de saúde?
tem muita gente morrendo no HE por falta de atendimento.
Por que não a dona Dilma?
Fala sério nunca vi um jornaleco tão omisso

Anônimo disse...

DONA DILMA, A MESMA QUE FICOU MAIS DE MES SE ESQUIVANDO DE IR NA CAMARA DE VEREADORES E QUANDO FOI FALOU SO O QUE QUERIA SEM RESPONDER AOS QUESTIONAMENTOS DA SOCIEDADE/SEPE/PROFESSORES?
O SECRETARIO DEE SAUDE? FALAR COM ELES SERIA PERDA DE TEMPO

Anônimo disse...

Ótima entrevista, importante para momentos de desalento como o que estamos vivenciando em nossa cidade.

Anônimo disse...

"Porque o grupo de Valença é tratado sempre de forma menor?"

Porque a secretaria de cultura não sabe valorizar o que é de valença. Pra falar a verdade, não lembro de um secretário ou secretária de cultura que valorizou a cultura de valença. talvez com exceção do Libório, que valorizou a Folia de Reis.

Anônimo disse...

LIBORIO?
CÊ TÁ DE SACANEGEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

OLHA AÍ MAIS UM PRESENTÃO QUE O ANDRÉ CORRÊA TROXE PRA VALENÇA.

Enquanto isso o VQ com suas entrevistas e reportagens medíocres.

A empresa DFV Comercial e Industrial, de Nélson José Côrtes da Silveira, irmão do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, foi beneficiada com um empréstimo de R$ 5 milhões pelo Fundo de Recuperação Econômica dos Municípios Fluminense. O fundo garante a taxa mais baixa do Investe Rio — agência de fomento do estado — de 2% ao ano. Segundo o presidente do Investe Rio, Maurício Chacur, mais de 40% de cerca de 100 empresas beneficiadas pelo órgão também tiveram acesso à mesma taxa. A DFV, que montou uma fábrica de produtos ópticos em VALENÇA, poderá pagar o financiamento com um ano de carência — quando se paga apenas os juros — e ter mais cinco anos para amortizar todo o empréstimo.

Apesar do parentesco entre o empresário e o secretário, o presidente do Investe Rio garantiu que não houve qualquer tipo de favorecimento no empréstimo revelado nesta quinta-feira pela “Folha de São Paulo”. Ele disse, inclusive, que esteve pessoalmente com Nélson Côrtes para tratar de assuntos relacionados ao projeto da fábrica, mas sequer sabia na época que se tratava do irmão do secretário. Chacur contou que só bem depois tomou conhecimento que os dois eram irmãos.

— Eu estou garantindo que não houve qualquer tipo de favorecimento. As taxas são as mesmas oferecidas a qualquer empresa disposta a montar um negócio em alguma área do estado carente de investimentos. Trata-se de uma política de governo — disse Chacur.

O pedido de financiamento foi feito em 8 de maio de 2009, e o contrato, assinado em 2 de dezembro de 2010. Quem assinou o documento foi o procurador da DFV, Luiz Carlos Santana dos Santos. A empresa apresentou apenas a licença de instalação concedida pela Secretaria estadual do Ambiente. Mas, segundo Chacur, esta era a exigência para a obtenção dos recursos. Ele explicou que a licença ambiental completa só é concedida depois de a fábrica já estar em funcionamento, quando é feita uma vistoria para avaliar questões como emissão de gases e de operação.

A assessoria de imprensa do estado, ao ser procurada para intermediar um contato com a Comissão de Ética do governo, informou apenas que não havia irregularidade no financiamento concedido à DFV. Sérgio Côrtes é secretário de Saúde do estado desde 2007. Ele se tornou amigo de Cabral, com quem viajou de férias para a França em 2009.

Anônimo disse...

Eitâ geente doente SÔ !!! Escutem um pouquinho de música...ajuda a curar as neuroses.

Anônimo disse...

O dinheiro para a DFV Comercial e Industrial Ltda foi liberado antes de a empresa possuir a licença completa para funcionar. A verba saiu em 2 de dezembro de 2010, sendo que as autorizações de funcionamento foram concedidas pelas secretarias de Ambiente e da Saúde apenas em junho e dezembro de 2011, respectivamente.

A apresentação de toda a documentação é uma das exigências para que empresas ganhem o incentivo público no Rio, segundo informação passada no início da semana por Maurício Chacur, presidente do Investe Rio, programa de crédito do governo.

Maurício Chacur não foi encontrado para falar novamente sobre o assunto. A DFV é administrada por Nelson José Cortes da Silveira, irmão de Sérgio Cortes. O secretário estadual de Saúde fez parte da comitiva do governador Sérgio Cabral, em 2009, em viagem a Paris.

Em uma foto dessa viagem, divulgada pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR), Cortes aparece dançando, acompanhado de outros secretários, com um guardanapo na cabeça.

O financiamento de R$ 5 milhões à empresa administrada pelo irmão representou metade do valor, segundo cálculo da própria empresa, para a instalação da fábrica de microscópios, em Valença, reduto eleitoral do Deputado André Correa, lider do Governo Cabral na Alerj.

Outro lado " Órgão diz que parentesco não pesou em negócio
O presidente da Investe Rio, Maurício Chacur, afirmou no primeiro contato que os critérios para o financiamentos são "técnicos". "Há uma burocracia que sempre é seguida. Analisamos a carta de pedido, verificamos sócios e se está regularizada. Além de observarmos a viabilidade", disse.

Chacur disse que o fato da empresa ter entre os sócios o irmão do secretário Sérgio Cortes não influenciou na concessão do benefício. "Olhei a DFV como todos os nossos clientes", afirma.

A assessoria do Investe Rio disse no segundo contato que existem três tipos de licença: prévia, de instalação e de operação/funcionamento.

No caso, o contrato foi assinado com a licença de instalação. "A licença de operação deverá ser apresentada no decorrer da vigência do contrato de financiamento". A assessoria de Sérgio Cortes não respondeu aos pedido de explicações. O empresário Nelson Cortês da Silveira não foi encontrado.

Fonte: Folha de São Paulo

Anônimo disse...

Veja como é o funcionamento do (des) governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Afinal, a empresa do irmão do (des) secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, recebeu R$ 5 milhões de financiamento antes mesmo de possuir a licença para funcionar.

Tanta celeridade na liberação de recursos do tesouro estadual não têm merecido os hospitais públicos que hoje se encontram numa situação que beira a catástrofe diária, onde filas imensas são a porta de entrada de uma situação ultrajante.

E isto tudo só escancara o fato de que Sérgio Côrtes tem mesmo muito milhões de motivos para se esbaldar com o guardanapo na cabeça em pistas de dança da Cidade Luz. Afinal, para ele e seu irmão, o (des) governo Sérgio Cabral é garantia de que o dia sempre vai nascer feliz. O mesmo não pode ser dito dos milhares de cidadãos fluminenses que precisam usar os hospitais que o (des) secretário pé-de-valsa deveria estar cuidando.
Vale lembrar que na ALERJ a defesa dessa GANG é feita por nosso conterrâneo André Corrêa, o mesmo que emprega fantasmas em seu Gabinete como é o caso do Romulo Milagres, da Esposa do Presidente da Câmara e tantos outro que com belos planos de saúde não precisam frequentar as filas do Hospital Escola.

Anônimo disse...

Super bacana a idéia da CATAVENTO, acho que agora eu vou desencalhar no violão.
Muito válida a entrevista, é bom saber que tem gente aqui que não si preocupa com a cultura da folia de reis, da capoeira, do futebol,do carnaval, mas também da música.
Finalmente gente fina em nossa terrinha.
Sucesso e não se entimide com a inveja dos ignorantes deste lugar.

Anônimo disse...

Notícia de última hora!!!!!

Vereador miliciano Naldo vai à tribuna da Câmara e diz que é pré candidato à prefeitura de Valença, apoiado pelo prefeito Vicente Guedes e sua quadrilha.

Anônimo disse...

Secretário de saúde Timmagro José sai correndo atrás do miliciano perguntado: faço o que papai?

Anônimo disse...

´É possívelque esteja roubando muito. Ele abaixa os olhos quando cruza o olhar com pessoas decentes.

Anônimo disse...

Dia desses vi a entrevista do deputado Marcelo Freixo no Programa Roda Viva, da TV Cultura. Gostei e aprendi ainda mais. Outra coisa, finalmente consegui entender o que ele diz, porque quem vota nele não sabe explicá-lo. Talvez na próxima ele até tenha o meu voto, diante das explanações e do entendimento que pude obter. Disse claramente que confia na competência e acredita na honestidade do Secretário Estadual de Segurança Mariano Beltrame, e ainda mais, explicou porque o Beltrame está inserido no contexto do governo estadual. Como não podia deixar de ser, na ocasião ele abordou o tema milícia. Já vinha buscando informações a respeito e o que ele disse somou bastante. Milícia é algo complexo, grande. Envolve muita grana (mais é grana mesmo), muito poder, organização e só é praticada em locais de grande concentração de população. Não tem milícia aqui nem em nenhuma outra cidade pequena, onde o pequena significa pouca grana, pouco comércio, pouca gente. O que tem por aqui e em outras cidades do interior é outra coisa...lembram da galera daqui que dançou...Delegado que foi daqui, Inspetor...

Anônimo disse...

Esse só tem meu voto quando mostrar a lista dos que trabalham em seu Gabinete. Se já despensou os requisitados e se abriu mão dos dois carros blindados que são usados as custas do meu, do seu, do nosso dinheiro.
Esse engana bobo é o Deputado mais caro da Alerj.

Anônimo disse...

Valença tem miliciano sim. Com nome e endereço. O delegado que substituiu o delegado ladrão foi-se embora rapidim daqui. Será porque? Não precisa ter cabeção pra entender. Dizem que cada votaçãoafavor na Câmara o cara leva de 20 a 30 mil. Será? Coma palavra o Gabinete do vereador do trabalho F3F.

Anônimo disse...

MEU DEUS... NALDO PREFEITO?
AGORA É QUE VALENÇA VAI PRO BREJO MEMO... HEHEHE
SÓ FALTA O VICE SER O TIAGO JOSÉ
VICENTE O CHEFE DE GABINETE
E O ZÉ RUGERI COMANDANDO A SAÚDE
MÃOS NO BOLSO, SEGUREM AS CARTEIRAS!!!!!!!