Por Érick Ramos
Tantos lugares,
vários arredores,
tantas ruínas,
tantos horrores.
Talvez seja o jeito humano,
o jeito de ser gente,
é, o jeito desleal,
de ser alguém imprudente.
A indecência nas ruas,
a falta de moralidade,
o sentimento egoísta de não sentir,
de só falar, sem poder sentir,
não ter razões para amar.
São tantos os lugares,
tantos são fechados,
tantos que não podemos ver,
roubos sem convicções,
ladrões vestidos de terno.
Ainda há vida existente nesse lugarzinho,
vida de tantos que sofrem,
de tantos que se alegram,
de tantos que se amam,
e mesmo assim vivem sem nada reclamar.
Há também o momento jovem,
mas que momento?
Não existe quase nada, ou absolutamente nada,
onde ficamos nesse lugar,
onde nos encontramos nessa cidade?
Pois é, Valença está em Questão,
eis que não temos razão,
razão de não saber onde moramos,
será isso ilusão,
ou apenas um sermão?
Um comentário:
Nem razão, nem ilusão,nem sermão. Necessidade, apenas.
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