sexta-feira, 23 de março de 2012

Chico Anysio se foi, e o salário continua óóóóó............

5 comentários:

Ana Rachel disse...

Caro moderador, postei sem querer.
Por favor, não considere!
Reenviando:

"Perdemos a melhor representação que tínhamos de um artista.
Será difícil termos outro tão completo e generoso.
Vá em paz Chico…
E muito obrigado por sua companhia…
Um abraço fraterno, choroso e respeitoso a você e à família.
De um dos tantos fãs desconhecidos que realmente sentem um enorme vazio agora." ´
FONTE: Estadao.com.br

Depoimento de um fã que contempla bem o sentimento diante do último adeus. Chico Anysio era um homem de direita (isso não é qualquer coisa quando se tem a mídia como veículo de trabalho), mas que em nada diminui a grandeza da sua obra. Artista genial e um ser humano generoso com seus pares, bem como na forma de se relacionar com o outro. Homem que soube valorizar o que havia de melhor na sua terra que era exatamente sua gente. Sempre que podia trazia Maranguape à cena, cidadezinha do sertão do Ceará, próxima à Fortaleza. Me lembro que ao assistir Chico Anysio, menina de zona rural, sentia-a orgulhosa ao ouvi-lo se remeter à terrinha. Era muito interessante. [Risos]
Falar em Chico Anysio pra mim é dizer da minha infância, da minha casa, da minha terra. Impossível quem não tivesse um personagem com que se identificasse!! E assim, como não vir à tona a memória do meu papai, humorado toda vida, um gozador. Se Chico Anysio é querido pelo país a fora pelo artista brilhante que era, pra nós cearenses, alguém que fazia parte da família...
É isso. Ficando por aqui para não correr o risco de ser mais piegas.

Retificando… e o salário,óóóoóóó ;)
Caro Chico Anysio, a paz profunda da morte para ti.
Um adeus conterrâneo e vascaíno.

Anônimo disse...

Grande talento e humorista. Hoje a alegria está triste. Com a ironia do óóó, fazia uma velada reivindicação para a categoria.Sentirei sua falta. (-uma professora anônima.)

Anônimo disse...

É. A indesejada dass gentes, que rondou uma vida inteira a existência de um outro nordestino, esse pernanbucano, Manuel Bandeira, vai colhendo uns frutos aqui, semeando outros frutos ali - de modo a que tenha sempre o que fazer - uma hora dessas acaba ceifando na horta de quem muito plantou alegria carregada de reflexão. Nunca o riso frouxo, vazio, o riso sem direção. Velho Zuza sabe do que tamos falando. Agora é apurar e depurar sua obra, dar a ela o sentido que a crítica social reivindica sempre neste país.

Anônimo disse...

CONSOADA

QUANDO A INDESEJADA das gentes chegar

(não sei se dura ou caroável),

Talvez eu tenha medo.

Talvez sorria, ou diga:

– Alô, iniludível!

O meu dia foi bom, pode a noite descer.

(A noite com os seus sortilégios.)

Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

A mesa posta,

Com cada coisa em seu lugar.

Anônimo disse...

Ah,mas que pena!Uma inteligência que soube fazer humor como ng.
Insubstituível!