domingo, 8 de março de 2009

Homenagem às mulheres - retificado

Hoje, oito de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Pouco se fala, porém, do porque dessa data e do motivo.

Segundo algumas pesquisas em fontes documentais, sintetizado por Gládis Gassen, (em texto para as trabalhadoras rurais da FETAG), há indicações de que em março de 1911 (e não de 1857, como divulgado anteriormente), "numa mal ventilada indústria têxtil, que ocupava os 3 últimos andares de um edifício de 10 andares, na Triangle Schirwaist Company, de New York, estalou um incêndio que envolveu 500 mulheres jovens, judias e italianas imigrantes, que trabalhavam precariamente, com o assoalho coberto de materiais e resíduos inflamáveis, o lixo amontoado por todas as partes, sem saídas em caso de incêndio, nem mangueiras para água... Para " impedir a interrupção do trabalho", a empresa trancava à chave a porta de acesso à saída. Quando os bombeiros conseguiram chegar onde estavam as mulheres, 147 já tinham morrido, carbonizadas ou estateladas na calçada da rua, para onde se jogavam em desepero. Após essa tragédia, nomeou-se a Comissão Investigadora de Fábricas de New York, que tinha sido solicitada há 50 anos! E se iniciram, assim, as legislações de proteção à saúde e à vida das trabalhadoras. A líder sindical Rosa Scneiderman organizou 120.000 trabalhadoras no funeral das operárias para lamentar a perda e declarar solidariedade a todas as mulheres trabalhadoras".

Com informações do site do Núcleo Piratininga de Comunicação AQUI, no texto de Sempreviva Organização Feminista.

Duke

Veja matéria do G1 AQUI

6 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, quanto pessimismo.Vale tambem lembrar que tambem dizem ser verdadeira a hipotese desta data ser comemorada, por decreto de um rei, imperador, monarca ,um poderoso da vida para homenagear o grande amor de sua vida:SUA MULHER. COMO MULHER E MAE ,FELIZ,PREFIRO A ULTIMA VERSAO. agradecida pelo espaço.

Vitor Castro disse...

Ô Anònima, longe de ser pessimismo. O que a data representa, principalmente por este motivo absurdo, é justamente uma mudança de postura. Achar que um rei ou alguém criou a data para agradar sua mulher, além de ingenuidade, parece motivo contado em história infantil.

Embora em diversas partes do mundo a data já seja comemorado há 98 anos, apenas em 1975 foi oficializada pela Organização das Nações Unidas.

Coloquei na matéria um link para notícia que saiu hoje no G1.

abs.

Anônimo disse...

Um viva às mulheres trabalhadoras de todo o mundo

Anônimo disse...

Oi Jurema, sem trocadilhos, muitos vivas às mulheres trabalhadoras desta cidade, deste país e do mundo inteiro. Em especial às afegãs, a quem, no dia de hoje rendo homenangens especiais.

Anônimo disse...

Desculpe Capilo, mas o massacre a que se referiu no seu texto não ocorreu na data mencionada - 1857 - e sim em 1911. Aliás, isto não faz muita diferença. Datas são detalhes que não significam muito. Datas comemorativas menos ainda. No mais das vezes, repetem uma retórica vazia de praxis e interferem quase nada no cotidiano dos homenageados. Todo dia é dia das mulheres.

Vitor Castro disse...

Correto. O primeiro objetivo era deixar registrado a data e o motivo - que já havia escutado e numa pesquisa rápida na internet acabei confirmando. No próprio link que coloquei depois na matéria, do Núcleo Piratininga de Comunicação, a autora do texto diz o seguinte, que confirma meu erro na data e na história, que ficou mal contada:

(...)
Desse contexto, surge um dos relatos a ser precisado em suas fontes documentais, sintetizado por Gládis Gassen, (em texto para as trabalhadoras rurais da FETAG), nos indicando que, em março de 1911, dezoito dias após o womans day, não em 1857, "numa mal ventilada indústria têxtil, que ocupava os 3 últimos andares de um edifício de 10 andares , na Triangle Schirwaist Company, de New York, estalou um incêndio que envolveu 500 mulheres jovens, judias e italianas imigrantes, que trabalhavam precariamente, com o assoalho coberto de materiais e resíduos inflamáveis, o lixo amontoado por todas as partes, sem saídas em caso de incêndio, nem mangueiras para água... Para " impedir a interrupção do trabalho", a empresa trancava à chave a porta de acesso à saída. Quando os bombeiros conseguiram chegar onde estavam as mulheres, 147 já tinham morrido, carbonizadas ou estateladas na calçada da rua, para onde se jogavam em desepero. Após essa tragédia, nomeou-se a Comissão Investigadora de Fábricas de New York, que tinha sido solicitada há 50 anos! E se iniciram, assim, as legislações de proteção à saúde e à vida das trabalhadoras. A líder sindical Rosa Scneiderman organizou 120.000 trabalhadoras no funeral das operárias para lamentar a perda e declarar solidariedade a todas as mulheres trabalhadoras".

abs.