segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tira Gosto*

* Retirado do Blog do Gueminho, de Juiz de Fora/MG

furia

Não sei se as dificuldades financeiras da Prefeitura [de JF - PSDB] acabaram, mas não entendo porque o serviço de manutenção de capina, canteiros e buracos está tão precário. A prefeitura mandou muita gente embora? O quadro de funcionários não é mais o mesmo? Ou a chefia ainda não pegou ritmo?

A lei é igual para todos, mas isso não inclui os bancos. Eles são uma instituição inatingível. Criam suas próprias leis e não há poder que os faça descer do cume.

Qualquer carro que pare na avenida é multado, mas os carros fortes dos bancos estacionam o tempo que quiserem, na hora que quiserem, tumultuando a vida de toda uma cidade.

Lei municipal obriga que o atendimento não possa demorar mais que 15 minutos, mas você espera uma hora na fila e ninguém defende seu direito.

O Itaú do [Edifício] Stella Central não tem caixa preferencial. Alguns outros têm um único caixa que demora mais que o atendimento comum. E os pobres idosos e deficientes e grávidas que se fodam. E nenhuma fiscalização vê isso.

Enquanto milhares de pessoas perdem seu tempo em filas, vários postos de atendimento estão vazios. E eu continuo sem respostas para três perguntas:

1. Por que os bancos - com o lucro absurdo que têm - não contratam mais funcionários, atendendo melhor o público e oferecendo mais empregos?

2. Por que os bancários - quando fazem graves - não incluem em sua pauta de reivindicações, melhor atendimento ao consumidor?

3. Por que os bancos não abrem das 9 às 18h, horário comum ao comércio?

Pior que tudo isso só o atendimento das operadoras de telefonia.

Ontem comecei meu calvário para resolver um problema.

Falei com - não é força de expressão - 12 atendentes até que percebi que estava num círculo viciado. Consegui três respostas diferentes para a questão.

Por fim, resolvi confiar num que me disse: "Você tem que ir à loja, porque só lá resolvem isso".

Fui à loja e fiquei meia hora - não é força de expressão - assistindo constrangido o embaraço da atendente em tentar encontrar no sistema a solução.

Desisti e fui a outra loja e obtive a seguinte resposta: "Esse problema só pode ser resolvido por telefone".

"Mas", disse eu "o atendente me disse que era só na loja!"

"Ele estava com preguiça de te atender", concluiu.

À noite, tentei falar novamente pelo tele-atendimento, mas a ligação sempre caía quando era transferida para "um de nossos atendentes".

A única que me ouviu foi aquela que fala assim: "não entendi".

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