Comunicado da assessoria do deputado André Corrêia

Diante das notas consecutivas contra o deputado André Corrêa no jornal Extra, onde o mesmo não foi ouvido, o seguinte e-mail foi enviado ao jornalista Marcelo Dias, responsável pela coluna:

Prezado Sr Marcelo Dias.

Sou um defensor da liberdade de imprensa e do Estado de Direito Democrático. No entanto, certas vezes não há compreensão por parte daqueles que atuam na mídia, do tamanho da responsabilidade que têm quando publicam uma notícia. Isso é grave, principalmente quando ocorre em um veículo como o jornal Extra, que atinge milhares de leitores e que forma opinião. Errar é humano. Mas não admitir e insistir no erro é irresponsabilidade. E esta é a razão de eu escrever esta mensagem.

Desde segunda-feira dia 31.01, portando há dois dias, eu tento sem sucesso falar com o Senhor Marcelo Dias para esclarecer nota cuja fonte leviana lhe induziu ao erro. Minha assessoria também o contactou e o resultado foi a publicação de duas notas que, como diz o ditado popular, "saíram pior que o soneto". Em nenhum momento admitiu-se o erro, apesar de até mesmo o TRE ter desmentido o fato relatado na nota original.
Na primeira nota, a coluna afirma que eu fui detido na 91º DP, por decisão da Juíza Raquel Portugal, por ter xingado duas vezes o Senhor Álvaro Cabral.

A Juíza Drª. Raquel Portugal me informou que teria, através da Justiça Eleitoral, encaminhado esclarecimento à coluna negando, totalmente, a referida nota. Fato esse que foi confirmado por telefone pelo sr. Felipe Sales a mim e à minha assessoria, que nos comunicou o recebimento de telefonema da Justiça Eleitoral negando o fato.

No entanto, a nota publicada ontem, no dia 01.02, não contém esse desmentido do TRE. Afirma apenas que "o moço - no caso, eu - "nega qualquer arranca-rabo em Valença".

Diante disso, enviei em 1.02 novo, e-mail, em anexo, ao jornalista Felipe Sales repetindo meus esclarecimentos e solicitando a reparação dessa nova nota nota, o que até agora não ocorreu. 

Não satisfeito com dois erros consecutivos, o Senhor Marcelo Dias, na coluna de hoje, dia 2.2, em nova nota intitulada “Ausente”, comete nova injustiça. A nota diz o seguinte:

"Novo líder do governo, André Correa (PPS do Cabral) não botou os pés na 91ª DP na tal briga eleitoral de Valença e - de tão mal que ficou - foi o único a faltar na posse ontem".

Lamentavelmente a sua nota, além de mais uma vez não mencionar o desmentido do TRE, induz que, a partir de uma suposta briga, eu tenha ficado “tão mal”, ou seja, lesionado, machucado, e por isso teria me ausentado na posse. Se o Senhor tivesse a gentileza de retornar minhas ligações ou mesmo me ligar, como o fez o jornalista, do O Globo, Senhor Natanael que reproduz na edição de hoje a verdadeira razão da minha ausência, saberia que que tive uma forte intoxicação alimentar que me impediu de ir ao Rio de Janeiro.

O que conteceu foi muito grave. As notas atingem minha honra e estão trazendo prejuízos eleitorais para meu candidato a prefeito Paulinho da Farmácia, em Valença. Hoje diversas xerox do Jornal Extra, com a primeira nota, espalhando que eu teria sido detido estão sendo distribuídas na cidade de Valença.

A Juíza Raquel Portugal manifestou a mim, por telefone, a sua indignação, portanto, simplesmente afirmar que eu não botei os pés na 91º DP e manter a suposição de uma briga, que não houve, é informar indevidamente à população e me prejudicar.
Tenho certeza que sua conduta não é a conduta prescrita pelo respeitado Jornal Extra, do qual sou leitor.

Continuo no aguardo que o Senhor, como determina a praxe do bom jornalista, assuma o erro e o corrija como convém, para que eu não precise lançar mão dos instrumentos que o Estado Democrático de Direito reservam para casos como esse.
Cordialmente,

André Corrêa"