No próximo dia 14 de maio, sábado, a partir das 9h, acontece o seminário “Infãncia e Mídia”, uma parceria do Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense e o curso de Comunicação Social do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).
O evento é destinado não apenas a alunos, professores e profissionais da mídia, mas aberto á comunidade, e conta ainda com a realização de duas oficinas nas áreas de jornalismo e publicidade. As atividades serão na sala 607 do prédio V da UBM, que fica na Rua Vereador Pinho de Carvalho, 267 – Centro, Barra Mansa.
Veja a programação completa abaixo.
1º oficina: O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E A LINGUAGEM JORNALÍSTICA
Às vésperas de completar seu 21º aniversário, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069 de 13/07/1990) ainda é desconhecido por grande parte dos profissionais de comunicação. Um dos maiores exemplos é a desinformação de jornalistas no momento da produção de reportagens que têm como pauta o adolescente autor de ato infracional e as medidas socioeducativas previstas no ECA. O objetivo da oficina é disponibilizar informações que contribuam para a produção de reportagens qualificadas, contextualizadas e em consonância com o Estatuto, buscando apresentar um novo olhar sobre os adolescentes em conflito com a Lei.
Facilitadora:
Guaraciara de Lavor Lopes (Guará) – terapeuta social pelo Colégio Internacional de Terapeutas, presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Volta Redonda, participante do Movimento Nacional de Direitos Humanos – RJ e membro do Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense.
2º oficina: PUBLICIDADE INFANTIL
Exibição do documentário “Criança, a alma do negócio”, seguido de debate. O vídeo reflete sobre como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando o público a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.
Facilitadoras:
Fabiana Longo – jornalista autora do artigo científico “Infância e Mídia: Nossas Crianças inseridas no mundo do consumismo pelas mídias eletrônicas”, delegada da sociedade civil do RJ na I Conferência Nacional de Comunicação em dezembro de 2009 e membro do Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense.
Vanilda Cerqueira – membro da Pastoral de Comunicação da Diocese de Barra do Piraí e Volta Redonda e do Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense.
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