terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tá tudo dominado - Tribunal de Justiça do RJ - com a data máxima vênia - um covil de gente imunda.

O Tribunal de Justiça do RJ e Desembargadores foram desmascarados, todos mentiram, a conforme sempre disse a família da juíza assassinada, ela sempre pediu proteção, mas os "poderosos" desembargadores, data maxima venia, cagaram solenemente para a vida da juíza.

Será que dá processo isso, dizer que os desembargadores "cagaram solenemente" ?

Foram achados dezenas de ofícios hoje no gabinete da juíza onde ela suplica proteção ao Tribunal de Justiça, e aí ?

Com certeza, a preocupação do Tribunal de Justiça sempre foi com a obra bilionária em suas dependências feitas pela Delta Construtora, aquela que o dono, Fernando Cavendish, é amigo íntimo de Sérgio Cabral.

Com certeza, os desembargadores da cúpula do TJ também tem culpa na morte da juíza Patrícia Lourival Acioli, eles poderiam responder por omissão.

Esse é o Brasil, um país da VERGONHA e do DESCASO, até quando ?

Reprodução do site R7


O advogado contratado pela família da juíza Patrícia Acioli, assassinada na última quinta-feira (8) com 21 tiros no momento em que chegava em sua casa, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, revelou que documentos encontrados no gabinete da magistrada comprovam as ameaças de morte recebidas por ela nos últimos anos. Passa de cem o número de ligações para o Disque-Denúncia com informações sobre o assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli.

De acordo com o criminalista Técio Lins e Silva, a juíza enviou diversos ofícios ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) relatando os riscos que corria.
- As autoridades sabiam (das ameaças), a polícia sabia e a divisão de segurança do Tribunal de Justiça sabia. Tudo foi comunicado pela Patrícia ao longo dos anos.

Os papéis foram entregues à DH (Divisão de Homicídios), que investiga o crime. A Corregedoria da Polícia Militar informou que a juíza esteve no órgão uma semana antes de ser morta, mas não comentou sobre nenhuma ameaça de morte contra ela.
O advogado cita ainda um depoimento dado pela juíza à corregedoria da PM e um documento com relatos sobre uma ameaça descoberta em uma interceptação telefônica da Polícia Federal.

Segundo ele, "há ofícios dramáticos em que Patrícia pede providências" para a garantia de sua segurança. O TJ-RJ (Tribunal de justiça) alega que a magistrada abriu mão de sua escolta em 2007 e não voltou a pedir proteção.


Investigadores analisaram na segunda-feira (15) as imagens das câmeras do Fórum de São Gonçalo, onde Patrícia trabalhava. Dois homens em uma moto teriam feito uma tocaia e esperado o carro da juíza sair da garagem.
 
Ao ver o veículo na saída, eles teriam seguido para a casa da magistrada. No mesmo fórum, a comissão de três juízes criada para assumir provisoriamente os casos sob responsabilidade de Patrícia começou a estudar os processos. Uma audiência marcada para esta semana foi adiada para a semana que vem.

As câmeras do circuito interno de segurança do condomínio em Piratininga, região oceânica de Niterói, onde a juíza Patrícia Acioli foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (12), não gravaram o momento do crime. A informação foi confirmada por policiais da DH, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

O juiz Fabio Uchôa, que considerou nula a segurança aos juízes um dia após a morte da juíza, foi escolhido para coordenar a comissão. Ele admitiu contar com uma equipe de segurança.

- Minha rotina vai continuar a mesma. Tenho meus mecanismos de segurança, que não ficaram mais rigorosos após o assassinato de Patrícia.

Ele se dedicará exclusivamente à 4ª Vara Criminal, local em que uma comissão do Conselho Nacional de Justiça acompanhará as investigações sobre o assassinato de Patrícia.

Em nota, a Anistia Internacional condenou a execução da magistrada e cobrou ações do governo brasileiro contra as milícias e grupos de extermínio. 
 
* Postagem retirado do blog do Ricardo Gama

11 comentários:

Anônimo disse...

Aonde está o Sec de Seg ? O chefe é responsável pelo que fazem e deixam de fazer seus subordinados...

Anônimo disse...

Nunca deveria ser prerrogativa ou função da PM a segurança de juízes.
Boa função para a guarda nacional, forças armadas, PF, tudo menos PM.
Eis o resultado.

Anônimo disse...

Esse é o fim dos bons, dos que defendem a população do domínio dessas gangs no Brasil. Mas, tenho uma curiosidade: por que será que, com tanto risco de morte, ela não usava um carro blindado?

Anônimo disse...

a existencia de poder paralelo, criado pela ausencia do Estado, cria espaço para acontecimentos desta ordem. Brasil ladeira abaixo.

Anônimo disse...

" Se o assassinato de Patrícia Acioli sinaliza nova etapa da criminalidade urbana, é o caso de reconhecer que está à frente do Judiciário."

Anônimo disse...

Carro blindado é caro,ela devia ser honesta, e o 'estado' não o ofereceu. E ela pagou c a vida a irresponsabilidade de quem de direito.
O pior,deixou filhos.Meu Deus!!
Agora, vão apurar ou vão fingir q apuram.E tudo na mesma.O responsável(ou os responsáveis),nunca pagarão.
Brasil,ame-o ou deixe-o.

KARINA disse...

DIZEM QUE O VICENTE E O BETO APAGANDO FOGO É A COISA MAIS LINDA...

Anônimo disse...

O cel pm Paulo Sergio afirmou, após a perícia realizada nas cápsulas de .30, que o crime de alguma forma se liga a PM. é de causar expanto tal descoberta. deve ter sido aprendida na ABIN aonde supostamente ele cursou
"brasileiros idiotas em tres lições"

Anônimo disse...

Após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, o promotor Paulo Roberto Cunha Júnior, autor da maior parte das denúncias que a magistrada julgou nos últimos anos, vai deixar o Tribunal do Júri de São Gonçalo.

Anônimo disse...

Parece que o 'estado' anda por este blog porque agora resolveu dar uns carros blindados para alguns juízes na mira dos marginais.

Anônimo disse...

tudo farinha do mesmo saco!