segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sábado, dia 18, tem Sarau Solidões Coletivas e lançamento da edição 43 do VQ

No último lançamento do VQ, realizado no dia 21 de julho no Costelão (na Rua Getúlio Vargas), além do sarau Solidões Coletivas tivemos a ilustre presença de João Paulo Maia, autor das caricaturas que ilustram o topo de nosso blog e a capa de nossa última edição. Abaixo reproduzimos alguns esboços que João Paulo fez durante o último sarau, que retiramos descaradamente do blog Diários de Solidões Coletivas, do entrevistado da nossa última edição impressa Carlos Brunno.

E no próximo sábado, dia 18, tem o lançamento da edição 43 do VQ, com o Sarau Solidões Coletivas a todo vapor, no Costelão, a partir das 18 horas. Estão todos convidados.
















3 comentários:

Anônimo disse...

Olha, não sou morador de Valença, mas sempre vou aí durante o período de férias, pois tenho parentes na cidade. Sempre que vou acabo cometendo a besteira de comprar o único jornal de circulação semanal do município (pelo menos que eu saiba), o infame Jornal Local.

Sério, é um absurdo para uma cidade do tamanho de Valença ser informada por um jornaleco desses. É muito mal-escrito, com uma diagramação horrível, e gasta 90% do seu espaço (quando não edições inteiras) com assuntos totalmente irrelevantes.

Sei que vez ou outra vocês editam o tal do Valença em Questão, que já tive a sorte de ler, por isso venho aqui lhes fazer um pedido: façam do Valença em Questão um semanário.

Não precisa fazer um periódico grande, do tamanho do Jornal Local ou até menor basta. Também, para começar, não precisa de muita tiragem. Uns 500 exemplares é suficiente. E para não tomar muito do tempo de vocês dividam o jornal em seções pequenas que fiquem sob a responsabilidade de cada um.

Para mantê-lo gratuito, veiculem propagandas, não há nada de mal nisso. Para não perder a idoneidade, não aceitem alugar espaços para a Prefeitura ou quaisquer outros agentes políticos.

Vendo com o olhar de fora, eu vejo muitos problemas em Valença que nunca são debatidos na imprensa local e que nem o próprio povo percebe muitas vezes. Por exemplo: a inexistência de qualquer política pública voltada para o esporte.

Outro ponto que me parece gritante é a aparente cegueira do poder público para as potencialidades (sim, elas existem) valencianas. Notadamente, o turismo, agropecuária e agroindústria. Os políticos valencianos geralmente repetem um discurso ufanista que passa a impressão que a cidade tem mesmo condições de virar um polo industrial. Isso poderia até ocorrer, mas para tal seria necessário mudanças estruturais que passam muito acima das atribuições de um mero prefeito.

O total desinteresse pelo patrimônio histórico também é deprimente. O centro de Valença tem construções lindas mas, infelizmente, é até difícil percebê-las no meio de tanta poluição visual e até sonora. Valença tem muitos museus, mas totalmente abandonados pelo poder municipal.

A cidade é, com certeza, a mais rica culturalmente do sul do Estado, mas não valoriza isso. Olhem a Folia de Reis, o jongo, a seresta.

A falta de interesse e participação popular nos rumos da política é outro mal, mas que aqui no Brasil poucas cidades solucionam mesmo. Para mim, qualquer candidato a prefeito que aparecesse por aí deveria inciar seu discurso propondo orçamento participativo, e eleição para os diretores das escolas municipais. Estas são iniciativas que fazem muita diferença e praticamente não consomem verbas.

Por fim, outra plataforma que, a meu ver, é fundamental para o prefeito que assuma ano que vem é o fim do Previ Valença. O Paraná, estado muito mais rico e bem administrado que Valença, teve que arcar com prejuízos bilionários graças a seu sistema de previdência própria. Qualquer pessoa sensata percebe que em Valença algo assim jamais daria certo.

Me desculpem pelo tamanho do texto e pelo tom professoral, mas é que é um desabafo mesmo. Uma imprensa que conscientize as pessoas pode ser o caminho para uma melhora significativa neste pedaço de terra onde estão fincadas minhas raízes. Pensem com carinho nas ideias que lhes dei.

Vitor Castro disse...

Anônimo, seu comentário com críticas e sugestões é muito bem vindo. Muitos dos pontos relatados já foram pensados/ questionados, mas nos falta condições para realizar.
abs.

Anônimo disse...

O que é uma Vitor Castro. O que é uma pena. Vocês são muito legais.