sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Entrevista com Libório Costa, ex-secretario de Cultura e Turismo de Valença

Na próxima edição do VQ,que fica pronta no dia 7 de março, entra uma entrevista feita com Libório. Nela conversamos principalmente sobre sua saída, pouco entendida por muitos, da secretaria. Na edição do jornal Local do dia 28 de fevereiro, Wilson Fort, ex sub-secretário, atual secretário e quem convidou o ex-secretário para o cargo, diz que a saída de Libório provavelmente (?) foi pela “dificuldade de colocar em prática o que tinha planejado, diante da pouca estrutura (...) de Valença (..)”. na entrevista, Libório desmistifica essa versão, difundida pela cidade. Abaixo um trecho da entrevista inédita.

“A dificuldade administrativa eu já sabia que ia passar. Esse foi um desafio que eu assumi, e não foi isso que me fez sair da secretaria. O que me motivou a entregar o cargo na sexta-feira, véspera de carnaval, não foram as questões de verba, condições de trabalho. Isso tudo foi complicado, fatores estressantes (nas três semanas anteriores ao carnaval, o telefone da secretaria não tocava, não falava, o celular cortado, sem Internet. Fazer produção sem meios de comunicação... O meu celular pessoal passou a ser o telefone da secretaria, que cortaram por falta de pagamentos)".


Outro esclarecimento dado na entrevista, é em relação a uma nota, também veiculado no Local: "Ao que parece a exoneração da sercretário Libório Costa gerou cisão da amizade dele com seu sub-secretário Wilson Forte". Libório esclare:

"Outra coisa que quero deixar claro é que, ao contrário do que foi noticiado por aí, que a minha amizade com o Wilson Fort foi rompida, eu nunca fui amigo dele. O conheci quando ele foi na minha casa me convidar para ser secretário de cultura. Não tinha nenhum envolvimento com ele, nunca escrevi para o Deus tá Vendo. Tinha críticas profundas ao Deus tá Vendo de anos, que foram colocadas de lado para não ser um radical e não julgar a pessoa pelo que os outros falam".

Muito mais nos espera no VQ 29. Aguardem...

11 comentários:

Anônimo disse...

muito boa a nota para divulgar o proximo jornal.

ta me lembrando muito aquelas revistas de fofoca. que ficam noticiando separações, traiçoes, brigas...hehehe

hilario

esse é o valença em questao huahuahua

Tyler Durden disse...

Alguem separou? Brigou? Traiu? Pena que tem gente que acha que a administração pública é extensão do seu quintal...

xerxer my virelha, fidel!

Vitor Castro disse...

Pior é que teve gente que num cumpriu compromissos. Num sei se chamamos isso de traição, sem-vergonhice ou sei lá o quê.

Separação, a postagem faz questão de esclarecer que não houve, por nunca ter havido uma relação próxima.

Briga também não, só decepção...

Mas caro wanônimo, terá acesso a todo o conteúdo quando o jornal estiver pronto, fique tranquilo. Mas não se anime, ela não fala de envolvimentos pessoais que não tenham uma relação direta com ó coletivo. Pra isso continue lendo suas revistinhas coloridas, ou outras publicações aí da cidade que gostam de "brincar".

Anônimo disse...

Salve galera,

É uma pena ver a saída de um cara inteligente como o Liborio que tinha e ainda tem muito a contribuir com Valença por uma questão tão pequena. Que eu penso que poderia ser resolvida na conversa.

Temos que tomar cuidado em falar que alguém não cumpriu compromissos antes de ouvir todos os lados da história. Talvez seria interessante procurar o Wilson, ou melhor ainda, o Gabriel que veio integrar a secretaria de cultura e turismo a convite do próprio Liborio para ouvir o que eles tem a falar sobre esse ocorrido.

Porque apesar da saída do Libório, as pessoas que ele convidou para trabalhar na secretaria continuam trabalhando lá. O que me faz pensar que elas têm uma visão um pouco diferente do ocorrido dessa que expôs o Libório.

Abs

Gustavo

Anônimo disse...

Pô, Gustavo, vai estragar a expectativa da entrevista?

Mas já que adiantou, adianto aqui também. Quem seria a pessoa ideal para responder o porque do gustavo (no caso você) fazer alguma coisa? Eu procuraria você, e não sei pai ou seu tio pra saber. Trabalhando com fontes primárias é mais fácil de compreender e evitar informações desencontradas.

Inclusive o Wilson declarou que não sabe o porque da saída do Libório, apenas que DEVE ser pela falta de recursos. E justamente isso motivou a entrevista, ele dizer que não sabe e saírem boatos com o que ele acha como verdade, e ninguém escutando a única pessoa capaz de expor seus motivos.

E quando você fala que TEMOS que ter cuidado ao falar determinadas coisas, temos sim. Mas não só nós, que isso fique bem claro. Temos exemplos aí de pessoas que falam, falam, julgam ter certeza de tudo, mas...

E nesse caso específico, quem está falando não sou eu nem você, é o entrevistado do Valença em Questão. Temos que ter responsabilidade com o que publicamos - você não tem acesso à entrevista que vai ser publicada -, mas longe de censurar alguma fala que consideramos esclarecedora.

Abraços fraternos,
Vitor

Anônimo disse...

Fala Vitin,

Eu não entendi o que você escreveu no primeiro parágrafo. (e olha q já li algumas vezes... rs). Parece ta faltando alguma palavra.

Mas continuando sobre o que eu tinha escrito antes, como você falou, quem esta falando sobre o não cumprimento de acordos é o entrevistado do jornal, e não podemos simplesmente tomar esse discurso como o verdadeiro, pois existem versões de outras pessoas sobre esse fato que poderiam ser escutadas como já falei acima.

E sobre as pessoas não saberem o motivo do Libório ter saído da secretaria deve ser porque ele não explicou para ninguém que trabalhava com ele(por isso falei que faltou conversa). Ele simplesmente abandonou o cargo.

Abs.

Gustavo

Anônimo disse...

A versão de que ele não não explicou já é uma outra. Não a dele. É a que está sendo divulgada por aí.

Vamos ao parágrafo confuso. Tava querendo dizer o seguinte: se acontece alguma coisa com você, é mais sensato eu ir falar com você do que com o bebeto, que ficou sabendo o que aconteceu com você. É preferível que a gente procure quem passou pela situação, e não quem de alguma forma ficou sabendo o que aconteceu - mas o que não impede, num segundo momento, de conversarmos com outras pessoas sobre o acontecido, como você tem registrado.

No caso da entrevista, se alguém se sentir ofendido ou contrariado, achar que foram faladas mentiras, etc., essa pessoa pode (e deve) se manifestar. Mas num priemiro momento, nada mais coerente do que falar com a pessoa que viveu o fato. Mais especificamente, se o Libório falar alguma coisa que as pessoas da atual secretaria discordem (no sentido de achar que é mentira o que ele fala), o espaço está aberto para manifestações, como sempre esteve.

A gente, de alguma forma, está polemizando sem que as pessoas tenham lido a entrevista. Por isso acho que temos que esperar.

abração,
vitor

Anônimo disse...

Devido à INSISTÊNCIA do Gustavo em afirmar que eu simplesmente entreguei o cargo sem conversar com a equipe, afirmo o que já disse na entrevista que será publicada em breve.
No manhã do dia primeiro de fevereiro tomei uma atitude que até então não tinha tomado ao chegar na secretaria. Fechei a porta do recinto e solicitei ao funcionário da limpeza, Sr. Renato, que não permitisse a entrada de ninguém porque gostaria de fazer uma reunião com a equipe que estava presente no momento.
Estavam no momento, a Jupira, o Luiz Francisco, o Gabriel e depois chegou o Anderson Tititi. Fui muito claro ao afirmar alguns dos vários motivos que me motivaram a entregar o cargo. Ao final comuniquei que se fosse necessário que entregasse uma carta de demissão, eu encaminharia posteriormente. Ouvi de alguns que se minha insatisfação era com a postura do Sr. Wilson Fort, que eu tirasse ele. Alguns ainda afirmaram que seria melhor deixar passar o carnaval para resolver isso. Disse que minha decisão estava tomada e que não voltaria atrás, mas estaria disponível para conversar com qualquer um deles se fosse procurado para isso. O Renato Teixeira foi comunicado logo depois por telefone e ele já sabia das minhas insatisfações.
Não tenho culpa se o que falei para os citados acima não foi repassado ao atual secretário. Nem posso aceitar a versão de que não procurei o prefeito para uma conversa. Passado o carnaval, encontrei com a secretária do gabinete e passei meus contatos particulares para caso o prefeito se interessasse em saber os meus motivos me procurar. Isso não aconteceu.
Gostaria que a atual equipe estivesse coesa no trabalho a ser desenvolvido e não em plantar "versões" mentirosas para beneficiar a imagem de A ou B.
A quem interessa a versão de que não fiz reunião com a equipe e a de que nem procurei o prefeito?
Olorum tá vendo, ouvindo e percebendo...

Um abraço cheio de verdade, tranquilidade e consciência limpa,

Libório

Anônimo disse...

Fala Libório,

Eu não afirmei insistentemente que você entregou o cargo sem conversar com a equipe. Vou reproduzir o que eu escrevi acima:

“....as pessoas não saberem o motivo do Libório ter saído da secretaria DEVE ser porque ele não explicou para ninguém que trabalhava com ele...”

E eu disse isso porque na entrevista que você deu ao jornal VQ não foi publicado essa reunião que você ta citando agora.

E espero que os egos e vaidades de TODOS fiquem em segundo plano. Prezando o interesse coletivo, como você disse. Porque eu acredito que todos que estão trabalhando atualmente na cultura de Valença tem os mesmos interesses, mas que acabam sendo prejudicados por essas coisas pequenas. Abrindo espaço para os oportunistas que não tem um interesse na melhoria real da cidade ganharem espaço.

Um grande abraço!

Gustavo

Anônimo disse...

Meu caro Gustavo:

Finalizando o debate (assim espero...) e para deixar as coisas bem claras você AFIRMOU logo depois do trecho citado acima que "Ele simplesmente abandonou o cargo".
Com relação às "questôes pequenas", respeito sua opinião mas não encaro dessa forma.
Às vezes, pimenta no olho do outro é refresco... Só eu sei como tive que me segurar em alguns momentos para não perder a linha e a boa educação. E acho que consegui isso até o meu limite que foi ENTREGAR e não abandonar o cargo.
Só eu seu também o que isso representou para mim.
Acontece que não nasci ontem e estou com meus 47 anos de idade e sei muito bem o que quero e o que não quero na minha vida e as pessoas que me fazem bem a convivência e as que não fazem. Questão de escolha, de livre-arbítrio e minha paz de espírito e meu equilíbrio energético valem muito mais do que qualquer cargo de confiança.
Concordo com você que algumas pessoas que ficaram na CULTVA tem opiniões muito divergentes da minha, não só em relação à minha saída, mas também em alguns pontos cruciais do que eu entendo uma gestão cultural para Valença.
Com relação aos egos e vaidades, acredito que o senso comum de Valença sabe muito bem onde estão os egos inflados e as vaidades.
As visões eurocêntricas ou egocêntricas que não respeitam a diversidade e não sabem muito bem o que seja relativismo cultural, muito útil quando se trata de pensar e formular uma política cultural para um território, seja ele onde estiver.
Discordo mais uma vez quando diz que "todos que estão trabalhando atualmente na cultura de Valença tem os mesmos interesses". Do meu ponto de vista isso não é verdade. Mas é só a minha opinião e respeito a sua. Talvez esse debate possa vir à tona mais na frente.
Quanto aos oportunistas, prefiro também não comentar no momento.
No mais é isso!
Viva a diversidade! E busquemos a unidade dentro dela com verdade, humildade, diplomacia, transparência e tolerância.
Grande abraço,

Libório

Anônimo disse...

aí, pq q o gustavo, que é o comanche do blog fica escrevendo como anonimo... tem q perguntar se eh ele escrevendo pq pode ser qualquer um