O Brasil passou, não tem muito tempo, por um dos mais sombrios episódios de sua história. Durante a Ditadura Militar, centenas de jornalistas foram perseguidos, torturados e mortos por um simples motivo: ousaram expressar seu descontentamento com a situação política do país. Além disso, redações foram fechadas e não foram poucos os profissionais de comunicação que tiveram que conviver, diariamente, com a figura dos truculentos e temidos censores de plantão. Para encurtar a história: a Ditadura acabou, houve a Anistia, as Diretas Já e a volta da liberdade de imprensa. Certo? Nem tanto.
Passados tantos anos desde a abertura política no país – e, teoricamente, do fim da censura à imprensa e às artes –, ainda é de se estranhar que a tão cultuada liberdade de expressão seja constantemente estuprada pelos coronéis das grandes e pequenas cidades brasileiras. Em alguns casos – que não são poucos, infelizmente – jornalistas e radialistas são barbaramente assassinados por insistirem em denunciar, apontar ou comentar atos políticos. São calados à bala. Mas há outros casos. Incomodados com a liberdade de expressão, os grandes coronéis encontram outras maneiras de aplicar a mordaça àqueles que ‘ousam’ pensar e tornar públicos seus pensamentos: perseguições, ameaças, demissões, danos morais, injúrias calúnias e – por que não? – processos.
Na tentativa desesperada de fazer calar as diferentes correntes de pensamento, é comum que os detentores do poder usem de todos os artifícios possíveis para desqualificar, moral e socialmente, todos aqueles que, baseados no direito que lhes dá a Constituição, dizem o que lhes passa pela mente. É vergonhoso que em pleno século XXI e, ainda mais, após todo o terror pelo qual passou o país durante o Ato Institucional n.º 5 , alguns poderosos, em vez de utilizarem os meios adequados para rebater informações que supostamente os prejudicam, lancem mão do Poder Judiciário para denegrir e causar embaraços desnecessários a pessoas cujo único ‘crime’ foi questionar.
É preciso que as pessoas comprometidas com a democracia se unam a fim de evitar que os estupradores da liberdade de expressão continuem a exercer a vergonhosa e reprovável vilania de perseguir, ameaçar e amordaçar pessoas. Por acreditar na democracia e na liberdade que todo brasileiro tem de se expressar, presto minha solidariedade aos amigos do Valença em Questão e faço votos de que este democrático e independente veículo de comunicação não esmoreça frente às dificuldades. Avante, sempre!
Helena Brunet, jornalista
15 comentários:
Esse surto psicótico de vocês passa quando?
Se o Valença em Questão diz algo que incomoda, sinal de que este jornal tem força para incomodar; Se este tal de Valença em Questão diz algo que causa insatisfação, sinal de que este jornal tem força para isto causar. Resta saber se este jornal continuará usando de sua força para incomodar e deixar de satisfazer. Esperemos...
Anônimos do Brasil (ou Brazil?):
Tenho uma sugestão para vocês, criem um blog onde somente "anônimos" vão postar e discutir sua idéias, assim vocês vão poder fingir que não existe uma corrente de pensamento livre e democrático.
O que parece apenas um grupo de "anônimos" falando contra a livre expressão e a crítica ao poder público, é na verdade a mais pura "ditadura" de qualquer regime, seja ele militar ou não.
Eles querem nos fazer parecer inocentes e infantis, quando falam em "surto psicótico", mas não se iludam pois eles sabem muito bem o que estão fazendo... ah sabem...
VQ, siga em frente! Vocês sabem que nós estamos com vocês nesta luta pela democracia e pelo uso correto do "nosso" dinheiro público.
Leandro Carvalho
Eng. Paulo de Frontin
http://fiscalizabrasil.blogspot.com
A presença do anônimo psicótico só me faz crer que estamos indo bem, porque ele não deixa de nos visitar.
abs.
Agradecemos a solidariedade da companheira e dos demais companheiros e organizações que continuam no enviam de mensagens de apoio.
Com certeza não iremos nos abater com essas ações despolitizadas. Sabemos que por não estarmos a venda e termos firmeza ideológica sofremos todas as tentativas de criminalização e de inviabilização de nossos instrumentos de contestação do modelo desse modelo de sociedade.
Continuamos firmes na luta!
Abraço
Anonimo psicótico, que saber o numero dos processos pra voce acompanhar pela internê?
Como diria o Samir, seus comentários sempre edificadores...
Aqui registro meu agradecimento ao texto de Helena Brunet e a tantos outros companheiros que nos escrevem em solidariedade.
Parabenizo todos que se interessam por discutir sobre os processos que estamos enfrentando (cível e criminal) e sobre liberdade de expressão, de maneira declarada.
Saudações aos que se expõem, aos que têm coragem, ao que levam adiante seus posicionamentos e idéias, sejam elas à esquerda ou à direita.
Por fim, minha solidariedade àqueles que por motivos diversos não se apresentam abertamente mas, nem por isso, se acovardam em fazer comentários despolitizados, descabidos e grosseiros por trás de personagens e do anonimato.
***
Desse Felipe Farias, o que mais escrever? Independentemente de processo ou do seu abalo psicológico descrito nos autos, ele que se defendesse abertamente e não anonimamente como confessou nos bastidores da aula magna do Direito, na FAA (06/03). Ele, esse vereador, que aceitasse a discutir abertamente e como autor de um texto em contraposição à nossa opinião e crítica. Nesse ou em outro veículo de comunicação.
Mas, pelo jeito, Felipe preferiu gastar o mês de fevereiro redigindo peças jurídicas, ...
apesar do que, todos sabem, é aquele recorte-cola de sempre, sobre a doutrina e teses de outrem.
Ana Maria Reis.
O não aceitar a opinião de vocês é proibido? O pensar diferente de vocês é proibido? Agir diferente de vocês é proibido?
A opinião, o pensar e o agir de vocês não é um modelo a ser seguido. Onde está a alteridade de vocês?
Então vocês, lunáticos que são, acreditam que quem pensa ou age diferente de vocês estão errados. Estão contra vocês.
Não há ninguém proibindo vocês de nada, não há ninguém censurando vocês em nada. Parem com essa loucura, com essa mania persecutória.
Se alguém processa vocês, não significa que estão "criminalizando" o movimento de vocês, apenas estão buscando o direito deles.
Parem com isso, de se colocarem como vítimas, como mártires, como último bastião da resistência.
Encare a vida de frente. Divulgar tanto assim esses processos é apelação, é querer posar de vítima.
Será que é tão difícil entender isso?
Bruno Olivieira
Esse "Anônimo" Bruno Oliveira é o exemplo perfeito do que eu já havia falado...
Sem essa de tentar fazer do VQ uma coisa de "doido" rapaz...
Eu já sugeri, crie um blog você e coloque lá sua idéias, não é simples?
Fica só uma pergunta: porque ser "anônimo" quando você sabe usar tão bem o computador e a internet? Porque não mostra seu perfil verdadeiro? Está com medo de que?
Trabalha no governo? Se sim, qual o problema? Somos todos iguais segundo nossa Constituição, você não sabia?
Abraços,
Leandro carvalho
http://fiscalizabrasil.blogspot.com
Leandro, esse heteronômio "Bruno Olivieira" nós já temos uma fort suspeita de quem seja. E também sabemos que ele não é desse governo, mas teve uma fort participação no, péssimo, governo passado. Inclusive o segundo homem fort da prefeitura.
Será que a psicose aqui é do VQ ou é dele?
Dessa insistência, desses comentário que não saem do lugar, se não for psicose, ou é estupidez, ou chatice da braba.
De uma vez por todas, anonimada, quem não aceitou as críticas e sequer se dispôs ao debate, foi o vereador Felipe Farias. Quem quer proibir e dissolver alguma coisa inclusive apelando pra Justiça, é ele, não o VQ. Quem anda posando de vítima, a meu ver, também não tem sido a gente: por aqui, são profissionais e militantes em articulação e fundamentação de um debate, construindo posicionamento.
Bruno, se deseja um contraponto, FAÇA-O.
Entendeu agora ou quer que desenhe??
Ana Maria Reis.
Precisava mesmo que desenhassem para mim, assim, com uma referência psicotécnica, nossa conclusão seria mais óbvia. Insisto em dizer que vocês são loucos e psicóticos. Sou um profissional da área de saúde e por isso insisto no diagnóstico.
Estive com o Assessor do Vereador Felipe Farias e os argumentos dele são plausíveis mesmo, embora a manifestção dele por aqui fosse mais sensata.
Falta só vocês levarem a sério o que digo e buscarem ajuda profissional.
Bruno Olivieira
Bruno Olivieira é Psicopata!!!!!
Não sou psicopata, mas confesso que me sinto mal quando percebo que me ofendem e me agridem, porém entendo, afinal a resistência a realidade é uma característica destes doentes.
Insisto em que considerem o diagnóstico, poderá ser tarde...
Bruno Olivieira
Observem:"Não sou psicopata, mas confesso que me sinto mal quando percebo que me ofendem e me agridem, porém entendo,..."
Está na cara que clonaram o Bruno Olivieira, porque o original não tinha por hábito se explicar, compreender ou ser como esse acima, apesar de chato, tão cordato assim,...
Esses fakes são mesmo uma piada.
Postar um comentário