sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Um golpe contra as forças populares

Por Eduardo Alves, do seu blog

O Golpe em Honduras é um forte ataque autoritário para deter as políticas de caráter popular. No dia 28 de junho de 2009, em pleno século XXI, o presidente Manuel Zelaya foi detido pelo Exército em sua própria casa e expulso para a Costa Rica. Tratava-se de um golpe de Estado, dirigido e orquestrado por Roberto Micheletti que assumiu imediatamente a presidência do país. Seus apoiadores, que garantiram o êxito da ação golpista, foram empresários, entre os quais se pode destacar o presidente da Associação Nacional de Indústrias (Andi), Adolfo Facussé, o presidente do Conselho Hondurenho da Empresa Privada (Cohep), Amilcar Bulnes. Para completar o golpe foi assegurado por dois generais, que tiveram papel-chave no golpe: Romeo Vasquez e Javier Suazo.

Antes de Honduras, o hemisfério tem a lembrança de uma atividade mais recente da ação golpista de militares aliados a empresários, autoritários e conservadores. No ano de 2002, Efraín Vasquez foi o cabeça de um golpe contra Hugo Chávez. Felizmente, essa iniciativa foi derrotada na Venezuela, mas vale lembrar que Pedro Carmona era dirigente de uma associação empresarial semelhante à Cohep de Honduras. Opção por golpe não é, portanto, algo que está abertamente descartado pelas classes dominantes. E, de forma geral, notaremos empresários neoliberais e conservadores em aliança com militares para manobrarem essa terrível ação autoritária.

Leia o texto completo no Blog do Eduardo Alves

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