Incentivado pelo texto postado ontem neste blog (Veja AQUI), o editor do Jornal Local Gustavo Abruzzini enviou o texto abaixo, pra falar "que local é esse". A resposta veio por email, e em comum acordo decidimos que seria interessante para os leitores terem acesso a sua resposta, que esclarece alguns pontos.
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Que é Local é esse?
É o Local onde se faz jornalismo aberto e prestação de serviços sem pré conceitos ou patrulhas academicistas e ideológicas. É o Local, de um jornalista que não tem cargo em TCEs ou Alerjs, e nem está e nem estará alinhado com nenhum político, mas que com sua iniciativa dá sustento a quatro jornalistas, uma publicitária e quatro colaboradores, sem falar na participação nos lucros que fornece a combalida atividade de bancas e de entrega de assinaturas. É o jornal que está atendendo a cidade e as necessidades de divulgação de instituições e empresas.
É aquela velha história. "Continuam vendo a pinga que a gente toma, e continuam não vendo o tombo que a gente leva". Olha, Vitor, ter de produzir um jornal de vinte páginas toda semana, pensar na sua viabilização e construir uma primeira página atrativa, já que o jornal não é de graça, lhe asseguro, não é fácil. Nem sempre eu acerto. Até porque, a primeira página é "bolada" por volta das 23 horas das terças, que geralmente começam, pra mim, às 7 horas da manhã. Normalmente, na manhã do dia seguinte, me arrependo de muitos títulos e opções. Neste mesmo, que você critica, meus colaboradores são testemunhas de que no dia seguinte achei uma merda, pois vi que ficou prá lá de bajulador. Vi que melhor efeito teria se fosse: "Prefeito premiado", pensando justamente no efeito duplo sentido.
Quanto a questão dos informes gerarem chamadas, não vejo pecado, pois sinto-me livre para reconhecer que muitas vezes o conteúdo do informe publicitário pode oferecer algo tão relevante, interessante e atraente quanto o conteúdo jornalístico. Às vezes faço esta concessão, sem culpas, pois, insisto, estamos construindo comunicação num campo - você sabe disso - prá lá de complicado e para isso a perfeição ou o apuro que vocês idealizam, demandam tempo e uma estrutura que perseguimos com tenacidade e perseverança. Os erros de pedreiro e os equívocos de engenheiro fazem parte, assumo e estou consciente.
Mas enfim, acho que você me ajudaria muito mais se exercesse esse papel de 'ombudsman' via meu e-mail toda semana, com seus comentários que me soariam construtivos. E não, como agora, via blog, como se não houvesse canal de comuncicação entre nós. As portas do Jornal Local estão abertas. Ajuda fazendo, pois sua atitude me soou como besta e petulante. Mais do que nunca, te garanto, falar é fácil, quero ver fazer. Acho, no final das contas, que você, como muitos outros patrulheiros, me consideram uma decepção ou uma ameaça a Valença, porque, talvez, me achem muito melhor do que, provavelmente, eu sou e por isso, me veem maquiavélico e cheio de segundas intenções. Se for isso, você, assim como os muitos outros, estão enganados.
No mais, um forte abraço.
Gustavo Abruzzini - Jornal Local
5 comentários:
bom dia, valença continua a mesma,tudo que se faz e motivo de intriga, briga entre si.nao se constroi nada, por isso que valença esta acabando, nao foi a toa que sai de valença.cada um so ve o seu interese, e o resto que se dane.voces deveriam brigar por valença, nao contra valença.abçs.
Prezado Leal,
Achar que uma discussão de ideologia e práticas de comunicação é "brigar contra Valença", só podemos agradecer por você ter saído daqui.
Atenciosamente,
Bebeto.
Deixa eu entender: se o leal, que não conheço, saiu de Valença, ele tá se lixando por que? Podia escrever melhor, né não companheiro! FIEL.
Sabe aquela chance de ficar calado? O Vitor não soube aproveitar essa chance, por isso foi infeliz em sua escrita, onde só mostrou a sua inveja, raiva e tristeza pelo sucesso alheio. Devia apenas fazer melhor, mas ele não consegue.
Pois bem, eu vou aproveitar essa chance e ficar calado.
Ei você, do andar logo acima: Vitor pode ter exagerado mas há de concordar que as colocações dele despertam a gente para uma outra leitura que nem sempre, ou quase nunca temos. Peneirar faz bem.
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