No show que faz esta sexta no Circo Voador, lançando o ótimo "Estudando a bossa - Nordeste Plaza" (Biscoito Fino), ele desenvolve essa idéia numa canção inédita, feita especialmente para o show. Na música, de quebra, ainda relaciona o "Atoladinha" com a bossa nova - tema central de seu disco (leia mais aqui). O cruzamento aparece explícito em versos como "E como bom filho do pato" (referência a "O pato", sucesso na voz de João Gilberto) e "O referido 'Atoladinha' / É bossa-nova-batidã o".

EXEGESE DO REFRÃO "ATOLADINHA" , EM SUA TRÍADE:
MICROTONAL
META-REFRÃO
PLURI-SEMIÓTICO
MICROTONAL
Escutem, manos e minas:
pois como é natural
em todo o prazer carnal
quando a gruta da gatinha umedece molhadinha,
ela só chega no bom subindo quartos de tom.
Pois o soluço carnal
que vem nos quartos de tom
é coisa microtonal.
Ó mina, chega de prosa
ó mano, relaxa e goza.
E como diz por aí
aquela tal Suplicy:
ó mina, chega de prosa,
ó mano, relaxa e goza.
META-REFRÃO
O referido "Atoladinha"
é bossa-nova-batidão
pois é um meta-refrão
que bota os outros no chão.
PLURI-SEMIÓTICO
Sendo pluri-semiótico
não deixa o mano neurótico
e como bom filho do pato
informa bem ao ouvido
e reverbera no tato.
A mina fica no tópico erótico-utópico.
Ó mina, chega de prosa,
ó mano, relaxa e goza.
E como diz por aí aquela tal Suplicy
ó mina, chega de prosa,
ó mano, relaxa e goza.
*Retirado do blogue MPB Player e do sítio A TARDE On line
4 comentários:
tom zé só pode tá esclerosado!
ou então é mais um a compor a chamada
sociedade do consenso: é consensual
hoje não falar mal ou achar algo de
valoroso nesse universo baixo-nível
do funk!... funk nem é isso, essa baixaria
que a televisão quer que a gente
acredite que seja. então vai o tom zé, com
todo o seu carisma, dá entrevista num programinha
de quinta catigoria e manda essa, a de
“que trocaria toda a sua obra por uma
porcaria de um funk”, ah, fala sério!
fica em casa tom zé!!!!!!
que a gente se esbalda no que de
bom vc já fez tb em casa, sem jô
e sem atoladinhas, mulherisso ou mulheraquilo.
pronto, falei.
Pois é,
Antes, quando o funk falava dos problemas sociais e da luta de classes, tipo "eu só quero é ser feliz" e etc, ele era discriminado, taxado como sub-cultura e não tinha espaço na mídia.
Agora, que só fala de putaria, armas e drogas, ele tem espaço no horário nobre e o Luciano Huck enche o cú de dinheiro com esta porra!
Bota uma dentadura no cu ri pro caralho, né??
a que ponto chegamos!
Eu quero descer dessa viagem.
a que ponto chegamos!
Eu quero descer dessa viagem.
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