O Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (Vivavoz), organizado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, revela: a maconha é a porta de entrada para o uso de cocaína e de crack no país. De acordo com o levantamento, 49% dos usuários de droga que ligam para o serviço afirmam que entram nas drogas ilícitas através da maconha e, depois, resolvem partir para drogas mais pesadas, como cocaína e crack. - Eles (usuários da maconha) dizem que isso é um processo natural. Quando usam a maconha, têm maior facilidade em adquirir o crack ou a cocaína. Sabem que já estão na ilegalidade e resolvem experimentar, - diz a professora Helena Barros, coordenadora do Vivavoz.
Minha opinião:
- Só os profetas enxergam o óbvio, já dizia o jornalista sem-diploma Nélson Rodrigues.
É claro que do jeito que a coisa é hoje, a maconha é porta de entrada para drogas mais pesadas: a população que "trabalha" vendendo maconha é a mesma que "trabalha" com o crack e a cocaína. Fazem parte do "mix" de produtos de um mesmo fornecedor, fora da lei e, na maioria das vezes, armado.
A pergunta é: enquanto a alternativa for o salário mínimo é ou não é compreensível que uma parcela da sociedade - principalmente a pobre e destemida juventude dos 15 aos 24 anos - se aventurem no rentável mercado clandestino de tóxicos?!? É negócio, principalmente pra quem proíbe!
(entrevista com o ex-chefe de polícia, delegado Hélio Luz, em cena do documentário "Notícias de uma Guerra Particular" de 1998)
Minha opinião:
- Só os profetas enxergam o óbvio, já dizia o jornalista sem-diploma Nélson Rodrigues.
É claro que do jeito que a coisa é hoje, a maconha é porta de entrada para drogas mais pesadas: a população que "trabalha" vendendo maconha é a mesma que "trabalha" com o crack e a cocaína. Fazem parte do "mix" de produtos de um mesmo fornecedor, fora da lei e, na maioria das vezes, armado.
A pergunta é: enquanto a alternativa for o salário mínimo é ou não é compreensível que uma parcela da sociedade - principalmente a pobre e destemida juventude dos 15 aos 24 anos - se aventurem no rentável mercado clandestino de tóxicos?!? É negócio, principalmente pra quem proíbe!
(entrevista com o ex-chefe de polícia, delegado Hélio Luz, em cena do documentário "Notícias de uma Guerra Particular" de 1998)
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Não seria mais racional o Estado promover o comércio como faz com a bebida? Taxar impostos, vender sob receita... ou alguem acha que devemos crucificar de vez a torpez humana? Sei não, mas segundo pesquisas aí, o álcool mata muito mais que a maconha e o princípio ativo desta ainda pode ser manipulado, diminuindo a incidência dos problemas pulmonares da queima convencional. Isso sem falar na poderosa e barata fibra do cânhamo, flor do agreste brasileiro, que tenderia a diminuir o preço praticado no mercado pelo cartel corporativo- do algodão brasileiro.
Enfim, e aí? Qual é a sua opinião sobre isso?!? Mesmo quando aceditamos na virtuosidade do ser humano livre sem as muletas das drogas, uma grande maioria dos nossos, dado ao estágio socio-cultural de isolamento e individualismo que o mundo chegou, encontrou terreno "precipício" para o consumo abuso (e letal) dos "psicotróços".
A proibição da planta cria um dano muito maior: o sangue violento que escorre do contato ilegal dos usuários com os monopoliários do negócio. "Liberada", esta "erva sem-vergonha", ná prática, já está. principalmente pra juventude adulta "classe-média" brasileira... será que não chegou a hora de tirar o monopólio da mão dos traficantes armados e implementar uma política real de redução de danos à saúde!?
Enfim, e aí? Qual é a sua opinião sobre isso?!? Mesmo quando aceditamos na virtuosidade do ser humano livre sem as muletas das drogas, uma grande maioria dos nossos, dado ao estágio socio-cultural de isolamento e individualismo que o mundo chegou, encontrou terreno "precipício" para o consumo abuso (e letal) dos "psicotróços".
A proibição da planta cria um dano muito maior: o sangue violento que escorre do contato ilegal dos usuários com os monopoliários do negócio. "Liberada", esta "erva sem-vergonha", ná prática, já está. principalmente pra juventude adulta "classe-média" brasileira... será que não chegou a hora de tirar o monopólio da mão dos traficantes armados e implementar uma política real de redução de danos à saúde!?
Hoje, o pequeno traficante é preso, cai numa penitênciária, tem contato com uma variedade de bandidos e descobre o "canal" pra ampliar o seu horizonte no plano de carreira do tráfico. É uma espécie de faculdade do crime. Até quando a gente vai dormir com um barulho desses?!?
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