Escrevi este texto já tem um tempo, mas permanece atual principalmente pelos últimos ataques de Israel ao Estado Palestino. Os ataques não são somente os bélicos infligidos nos últimos dias contra a embarcação de ativistas, mas os bloqueios e embargos oferecidos pelos sionistas israelenses e apoiado pelo império estadunidense contra a já empobrecida e explorada população palestina.
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Guerra? Conflito? Não, é um massacre, um genocídio.
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Guerra? Conflito? Não, é um massacre, um genocídio.
O que a grande mídia burguesa tem propagado por todo mundo é a existência de um conflito entre o Estado de Israel e o Hammas, um grupo extremista e terrorista que representa e personifica o povo e o Estado palestino. Além de a todo momento ressaltarem o apoio do Hezbollah e, logo em seguida, obrigatoriamente, dizer que é apoiado e financiado pelo Irã e pela Síria.
O que está longe de ser legítimo e verdadeiro.
Na verdade o que vemos por parte do estado de Israel é um exercício da barbárie, um genocídio, um massacre. Os ataques e bombardeios nazi/sionistas contra o povo palestino são assassinatos, que muito se aproximam das práticas hitleristas. Os sionistas que sempre reivindicaram ser os grandes perseguidos e massacrados por toda a história agora cobram essa “dívida” com sangue, dor e sofrimento.
Dor e sofrimento através do massacre com bombas proibidas por convenções internacionais. Bombas essas que serviram como justificativa para legitimar a invasão dos terroristas da Casa Branca ao Iraque. “Erraram” feio. As bombas estavam nas mãos do aliado ou nas suas próprias, já que o governo terrorista israelense se escora na maior potencia bélica do mundo. Deveriam ter procurado em Tel-Aviv não em Bagdá.
Matam, torturam, estupram, destroem, violam direitos em nome de sua existência e da aniquilação do outro. Agem e sentem-se como uma “raça superior” e/ou um povo superior que detém o direito de eliminar os “inferiores” palestinos, seguindo a lógica dos seus defensores que acreditam ser o inseticida do mundo para limpar o planeta das “pragas” palestinas, africanas, asiáticas, latinas...
Dentre os principais defensores, justificadores e aliados está a mídia burguesa mundial que em momento algum divulga que o governo do Terror (Israel) não está aberto e nem disposto a discutir qualquer ponto que seja a respeito de um cessar fogo ou um acordo de paz, além de não divulgar as imagens do massacre. Mas apregoam a todo instante que o Hammas atacou primeiro e Israel se defende com que eles chamam de represália, que é “legítima defesa” os assassinatos de civis cometidos por Israel. Em momento algum explicitam que o governo israelense é financiado e sustentado belicamente pela Casa Branca e, quando mencionam Israel, são proibidas as expressões “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “Violações dos Direitos Humanos” ou “Convenção de Genebra”.
Fazem com que o Hammas seja chamado de grupo terrorista e não percebem, ou na verdade percebem e omitem que, chamando o Hammas de grupo terrorista, chamam todo povo palestino de terrorista. O Hammas é legítimo dentro da sociedade palestina por conta da sua resistência histórica a opressão, perseguições, violação e usurpação de direitos contra o povo e contra a soberania do estado da Palestina.
O papel que a mídia cumpre é esse, o de legitimar e justificar o terror do capital, o genocídio capitalista, o massacre nazi/sionista.
As milhares de crianças, mulheres e homens mortos passam longe de suscitar qualquer emoção, já que a mídia justifica sem a necessidade de refletir. Talvez seja mais conveniente se emocionar junto com o Willian Boner por um caminhoneiro carregar 20 passarinhos numa gaiola, e deixar que a suástica em forma de estrela de Davi continue exterminando aquele tão povo tão distante.
Eu não. Por que? Porque somos todos palestinos.
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