Dunga como técnico foi um triste exemplo de desrespeito ao futebol brasileiro
O cargo de técnico da Seleção deve ser o apogeu de uma carreira e o time, a tradução do que temos de melhor. Como duvidar dessa obviedade? Mas aceitamos conviver com o improviso e o despreparo.
E ainda tentam nos impor a vontade de torcer de qualquer maneira, sob a acusação de que, do contrário, não somos patriotas, adoramos o atraso, etc.
A gente não é brasileiro porque simplesmente nascemos por aqui. Somos por uma série de valores que nos identificam e nos constituem. Entre eles uma maneira de jogar e gostar do futebol.
Essa seleção nunca empolgou porque seus valores estavam apartados daquilo que nos levam aos estádios: a alegria e a beleza. Eu não gosto de perder, mas não suporto mais ainda o medo e a mediocridade.
Agora é aprender com os erros, se possível. Para isso uma pergunta se faz imperiosa: por que todo mundo quer jogar como nós e a gente quis jogar como se fôssemos outros?
Como não costumo falar por meias palavras digo logo. Melhor torcer para o bando de loucos argentinos e seu técnico destrambelhado. Eles parecem se divertir.
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