sexta-feira, 20 de junho de 2008
A. Lins Babá e os quarenta ladrões
Texto retirado da última edição do VQ (VQ 31)Polícia Federal e Ministério Público fecham o cerca contra a cúpula do PMDB do Rio. Cabral não vê nada, não ouve nada, não sabe de nada
“Ter na Assembléia Legislativa um deputado com a inteligência, a vibração, a energia, o caráter de Álvaro Lins para mim é fundamental como governador do estado do Rio de Janeiro. Fundamental, Álvaro. Fundamental”.
Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, durante a campanha de 2006, em evento no Tijuca Tênis Clube, no Rio
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Texto de Marianna Araujo, jornalista
Na sua edição de 31 de maio, o jornal carioca O Dia noticiou que uma de suas equipes de reportagem foi presa e torturada pela milícia que domina a Favela do Batan, no bairro de Realengo. A agressão sofrida pelos jornalistas, assim como todo tipo de tortura que é praticado diariamente neste país, deixa claro como estamos longe de viver em uma democracia e que há muita luta pela frente para que possamos alcançar um patamar que vá além do sufrágio universal.
A cobertura da mídia sobre o caso, como é comum acontecer na cobertura de crimes bárbaros e hediondos, tendeu a espetacularização (esse assunto foi abordado por mim em artigo publicado neste jornal sobre a cobertura do assassinato de João Hélio na edição número 24, de julho de 2007). A exploração absurda e enfadonha dos 6 anos da morte de Tim Lopes só vem a comprovar isso. Não houve telejornal ou periódico impresso que não tenha ligado um acontecimento ao outro. Não que os dois casos não tenham pontos em comum, mas certas analogias são descabidas, uma vez que foram dois crimes cometidos em épocas distintas, por criminosos de origens diferentes e por razões que pouco têm em comum. Vale sublinhar que a equipe do jornal O Dia foi torturada, durante mais de 7 horas, por um grupo de policiais. No entanto, a mídia não perdeu a chance de aproveitar o apelo emocional que a morte de Tim Lopes tem junto ao imaginário social. Com isso, reforça-se o cenário de medo que, entre diversas funções, exerce uma que é fundamental para a atual conjuntura político-social da cidade: legitimar a política de extermínio adotada pelo Estado como política de segurança pública.
Por outro lado, a mídia se mostra incapaz de tecer uma crítica mais profunda - ou nem isso – de fazer uma cobertura mais abrangente e próxima do real, sobre o surgimento e atuação das milícias. No Rio de Janeiro, é de pleno conhecimento da população as comunidades que são comandadas por milícias e, muitas vezes, quem são seus chefes. A Secretaria de Segurança do Estado e os meios de comunicação, ao que parece, são exceções. Desconhecem nomes e fatos.
As milícias e o Estado
Dois dias antes de o jornal O Dia divulgar o que aconteceu com sua equipe, a Polícia Federal cumpria 7 mandatos de prisão na cidade. No dia 29 do maio, foram presos entre outras pessoas, o ex-chefe da polícia civil (durante o governo Garotinho) Álvaro Lins e seu sogro. No mesmo dia o ex-governador Anthony Garotinho foi denunciado pelo Ministério Público, pelos mesmos motivos que levaram o deputado à prisão: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. Álvaro Lins ainda vai responder por contrabando e corrupção. Garotinho é presidente do PMDB no estado, mesmo partido do atual governador, Sérgio Cabral, do presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani e de Lins, deputado estadual.
A lista de deputados e vereadores do Rio envolvidos com as diversas denúncias do Ministério Público, sobre o esquema que envolve Lins e Garotinho, contém nomes de boa parte da bancada do PMDB e do DEM (partido do atual prefeito da capital, César Maia). Bancada esta, que em um ato de completa falta de bom senso e de vergonha perante a sociedade, votou a favor da revogação da prisão do deputado, solto no mesmo dia. De novo, a imprensa foi incapaz de cobrir os fatos com o mínimo de criticidade. Pelo contrário, quando estourou o escândalo, o jornal O Globo dedicou 6 páginas ao tema e destacou 25 repórteres para a cobertura. Em nenhum dos 11 títulos nas seis páginas aparece a sigla PMDB. E apenas um dos 14 subtítulos continha a legenda. No dia seguinte foram 9 títulos e 12 subtítulos, sem que a sigla PMDB aparecesse em nenhum deles. Apenas notas ocasionais como a do colunista Merval Pereira, no dia 3 de junho, que cita Leonardo Picciani (PMDB) como um dos envolvidos com o esquema de Álvaro Lins. No mesmo dia da coluna do Merval, o também colunista Ancelmo Gois noticiou que há políticos ligados à milícia da comunidade do Batan. Nada de surpreendente. Estranho é constatar que o Ancelmo sabe quem são, a Secretaria de Segurança não.*
Sobre a relação entre milícias, políticos e mais especificamente, entre aquelas e as recentes denúncias do Ministério Público, nenhum comentário na mídia e nenhuma atitude ou declaração por parte da Secretaria de Segurança Pública. O secretário se restringe a afirmar, em bom gauchês, que a quantidade de milícias no Rio caiu de 120 para menos de 100. Falta informar à população quais são as comunidades do Rio que eram dominadas por milícia e deixaram de ser, pois ninguém conhece. São sim de conhecimento geral, aquelas em que a milícia local repassou o comando a outra, por um valor considerável.
Fica claro que acabar com a violência na cidade não é, nem nunca foi interessante para o Estado. O plano de matança nas favelas, travestido de política de segurança pública, e de reorganização urbana (leia-se PAC) estão ligados à necessidade de conter a pressão que emana destes lugares e aprofundar o controle sobre os “pobres baderneiros”.
Se por um lado o Estado se omite e se transforma em uma máquina de extermínio, por outro, a mídia se anula e trata de informar parcialmente, uma vez que há interesses financeiros e de ordem política que vão além das vidas daqueles que estão sujeitos à violência. O acontecido com a equipe de O Dia merece ampla cobertura midiática e total dedicação da polícia carioca. Mas tratamento bem diferente é destinado aos moradores de comunidades e demais cidadãos que, diariamente, estão submetidos a situações similares - protagonizadas pelos milicianos ligados a políticos - ou à violência praticada pela própria polícia.
Não há como não recordar a professora Adriana Facina, que em artigo sobre a política de segurança pública, afirma que, atualmente, “matar é preciso”, já que "as promessas do maravilhoso mundo das mercadorias, que agregam valor aos que as possuem, são uma realidade cada vez mais distante para bilhões de pessoas”. É lamentável constatar, mas vivemos um tempo em que o pior dos crimes é ser pobre e em que o valor da vida é medido em papel moeda.
*Os dados sobre a cobertura do jornal O Globo foram obtidos com o jornal Fazendo Media – www.fazendomedia.com
Quarenta deputados estaduais votaram a favor do decreto legislativo que determinou a imediata revogação da prisão do deputado Álvaro Lins (PMDB), acusado, na operação Segurança Pública S/A, de chefiar um esquema de corrupção em delegacias. Outros 15 parlamentares votaram não, contra a medida. Saiba como cada deputado votou:
Pela libertação de Álvaro
ALESSANDRO CALAZANS (PMN)
ANABAL (PHS)
APARECIDA GAMA (PMDB)
ÁTILA NUNES (DEM)
AUDIR SANTANA (PSC)
BEATRIZ SANTOS (PRB)
CHIQUINHO DA MANGUEIRA (PMDB)
CORONEL JAIRO (PSC)
DÉLIO LEAL (PMDB)
DIONÍSIO LINS (PP)
DOMINGOS BRAZÃO (PMDB)
DR. WILSON CABRAL (PSB)
ÉDINO FONSECA (Prona)
EDSON ALBERTASSI (PMDB)
FÁBIO SILVA (PMDB)
GERALDO MOREIRA (PMN)
GERSON BERGHER (PSDB)
GLAUCO LOPES (PSDB)
GRAÇA MATOS (PMDB)
IRANILDO CAMPOS (PTB)
JOÃO PEDRO (DEM)
JOÃO PEIXOTO (PSDC)
JORGE BABU (PT)
JORGE PICCIANI (PMDB)
LUIZ PAULO (PSDB)
MARCELO SIMÃO (PHS)
MARCO FIGUEIREDO (PSC)
MARCUS VINICIUS (PTB)
MÁRIO MARQUES (PSDB)
NATALINO (DEM)
PAULO MELO (PMDB)
PEDRO PAULO (PSDB)
RAFAEL ALOISIO FREITAS (DEM)
ROGÉRIO CABRAL (PSB)
RONALDO MEDEIROS (PSB)
SHEILA GAMA (PDT)
SULA DO CARMO (PMDB)
TUCALO (PSC)
WALDETH BRASIEL (PL)
WILSON CABRAL (PSB)
Pela permanência de Álvaro na prisão
ALESSANDRO MOLON (PT)
CIDINHA CAMPOS (PDT)
COMTE BITTENCOURT (PPS)
DR. ALCIDES ROLIM (PT)
FERNANDO GUSMÃO (PCdoB)
FLÁVIO BOLSONARO (PP)
GILBERTO PALMARES (PT)
INÊS PANDELÓ (PT)
MARCELO FREIXO (PSOL)
NILTON SALOMÃO (PMDB)
OLNEY BOTELHO (PDT)
PAULO RAMOS (PDT)
RODRIGO NEVES (PT)
SABINO (PSC)
WAGNER MONTES (PDT)
Faltaram à votação
ÁLVARO LINS (PMDB) - o acusado
ALAIR CORRÊA (PMDB)
ALTINEU CORTES (PT)
ANDRÉ CORRÊA (PPS)
ANDRÉ DO PV (PV)
ARMANDO JOSÉ (PSB)
GRAÇA PEREIRA (DEM)
JODENIR SOARES (PTdoB)
JOSÉ NADER (PTB)
JOSÉ TÁVORA (DEM)
MARCOS ABRAHÃO (PSL)
NELSON GONÇALVES (PMDB)
PEDRO AUGUSTO (PMDB)
ROBERTO DINAMITE (PMDB)
ZITO (PSDB)
A cobertura da mídia sobre o caso, como é comum acontecer na cobertura de crimes bárbaros e hediondos, tendeu a espetacularização (esse assunto foi abordado por mim em artigo publicado neste jornal sobre a cobertura do assassinato de João Hélio na edição número 24, de julho de 2007). A exploração absurda e enfadonha dos 6 anos da morte de Tim Lopes só vem a comprovar isso. Não houve telejornal ou periódico impresso que não tenha ligado um acontecimento ao outro. Não que os dois casos não tenham pontos em comum, mas certas analogias são descabidas, uma vez que foram dois crimes cometidos em épocas distintas, por criminosos de origens diferentes e por razões que pouco têm em comum. Vale sublinhar que a equipe do jornal O Dia foi torturada, durante mais de 7 horas, por um grupo de policiais. No entanto, a mídia não perdeu a chance de aproveitar o apelo emocional que a morte de Tim Lopes tem junto ao imaginário social. Com isso, reforça-se o cenário de medo que, entre diversas funções, exerce uma que é fundamental para a atual conjuntura político-social da cidade: legitimar a política de extermínio adotada pelo Estado como política de segurança pública.
Por outro lado, a mídia se mostra incapaz de tecer uma crítica mais profunda - ou nem isso – de fazer uma cobertura mais abrangente e próxima do real, sobre o surgimento e atuação das milícias. No Rio de Janeiro, é de pleno conhecimento da população as comunidades que são comandadas por milícias e, muitas vezes, quem são seus chefes. A Secretaria de Segurança do Estado e os meios de comunicação, ao que parece, são exceções. Desconhecem nomes e fatos.
As milícias e o Estado
Dois dias antes de o jornal O Dia divulgar o que aconteceu com sua equipe, a Polícia Federal cumpria 7 mandatos de prisão na cidade. No dia 29 do maio, foram presos entre outras pessoas, o ex-chefe da polícia civil (durante o governo Garotinho) Álvaro Lins e seu sogro. No mesmo dia o ex-governador Anthony Garotinho foi denunciado pelo Ministério Público, pelos mesmos motivos que levaram o deputado à prisão: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. Álvaro Lins ainda vai responder por contrabando e corrupção. Garotinho é presidente do PMDB no estado, mesmo partido do atual governador, Sérgio Cabral, do presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani e de Lins, deputado estadual.
A lista de deputados e vereadores do Rio envolvidos com as diversas denúncias do Ministério Público, sobre o esquema que envolve Lins e Garotinho, contém nomes de boa parte da bancada do PMDB e do DEM (partido do atual prefeito da capital, César Maia). Bancada esta, que em um ato de completa falta de bom senso e de vergonha perante a sociedade, votou a favor da revogação da prisão do deputado, solto no mesmo dia. De novo, a imprensa foi incapaz de cobrir os fatos com o mínimo de criticidade. Pelo contrário, quando estourou o escândalo, o jornal O Globo dedicou 6 páginas ao tema e destacou 25 repórteres para a cobertura. Em nenhum dos 11 títulos nas seis páginas aparece a sigla PMDB. E apenas um dos 14 subtítulos continha a legenda. No dia seguinte foram 9 títulos e 12 subtítulos, sem que a sigla PMDB aparecesse em nenhum deles. Apenas notas ocasionais como a do colunista Merval Pereira, no dia 3 de junho, que cita Leonardo Picciani (PMDB) como um dos envolvidos com o esquema de Álvaro Lins. No mesmo dia da coluna do Merval, o também colunista Ancelmo Gois noticiou que há políticos ligados à milícia da comunidade do Batan. Nada de surpreendente. Estranho é constatar que o Ancelmo sabe quem são, a Secretaria de Segurança não.*
Sobre a relação entre milícias, políticos e mais especificamente, entre aquelas e as recentes denúncias do Ministério Público, nenhum comentário na mídia e nenhuma atitude ou declaração por parte da Secretaria de Segurança Pública. O secretário se restringe a afirmar, em bom gauchês, que a quantidade de milícias no Rio caiu de 120 para menos de 100. Falta informar à população quais são as comunidades do Rio que eram dominadas por milícia e deixaram de ser, pois ninguém conhece. São sim de conhecimento geral, aquelas em que a milícia local repassou o comando a outra, por um valor considerável.
Fica claro que acabar com a violência na cidade não é, nem nunca foi interessante para o Estado. O plano de matança nas favelas, travestido de política de segurança pública, e de reorganização urbana (leia-se PAC) estão ligados à necessidade de conter a pressão que emana destes lugares e aprofundar o controle sobre os “pobres baderneiros”.
Se por um lado o Estado se omite e se transforma em uma máquina de extermínio, por outro, a mídia se anula e trata de informar parcialmente, uma vez que há interesses financeiros e de ordem política que vão além das vidas daqueles que estão sujeitos à violência. O acontecido com a equipe de O Dia merece ampla cobertura midiática e total dedicação da polícia carioca. Mas tratamento bem diferente é destinado aos moradores de comunidades e demais cidadãos que, diariamente, estão submetidos a situações similares - protagonizadas pelos milicianos ligados a políticos - ou à violência praticada pela própria polícia.
Não há como não recordar a professora Adriana Facina, que em artigo sobre a política de segurança pública, afirma que, atualmente, “matar é preciso”, já que "as promessas do maravilhoso mundo das mercadorias, que agregam valor aos que as possuem, são uma realidade cada vez mais distante para bilhões de pessoas”. É lamentável constatar, mas vivemos um tempo em que o pior dos crimes é ser pobre e em que o valor da vida é medido em papel moeda.
*Os dados sobre a cobertura do jornal O Globo foram obtidos com o jornal Fazendo Media – www.fazendomedia.com
Quarenta deputados estaduais votaram a favor do decreto legislativo que determinou a imediata revogação da prisão do deputado Álvaro Lins (PMDB), acusado, na operação Segurança Pública S/A, de chefiar um esquema de corrupção em delegacias. Outros 15 parlamentares votaram não, contra a medida. Saiba como cada deputado votou:
Pela libertação de Álvaro
ALESSANDRO CALAZANS (PMN)
ANABAL (PHS)
APARECIDA GAMA (PMDB)
ÁTILA NUNES (DEM)
AUDIR SANTANA (PSC)
BEATRIZ SANTOS (PRB)
CHIQUINHO DA MANGUEIRA (PMDB)
CORONEL JAIRO (PSC)
DÉLIO LEAL (PMDB)
DIONÍSIO LINS (PP)
DOMINGOS BRAZÃO (PMDB)
DR. WILSON CABRAL (PSB)
ÉDINO FONSECA (Prona)
EDSON ALBERTASSI (PMDB)
FÁBIO SILVA (PMDB)
GERALDO MOREIRA (PMN)
GERSON BERGHER (PSDB)
GLAUCO LOPES (PSDB)
GRAÇA MATOS (PMDB)
IRANILDO CAMPOS (PTB)
JOÃO PEDRO (DEM)
JOÃO PEIXOTO (PSDC)
JORGE BABU (PT)
JORGE PICCIANI (PMDB)
LUIZ PAULO (PSDB)
MARCELO SIMÃO (PHS)
MARCO FIGUEIREDO (PSC)
MARCUS VINICIUS (PTB)
MÁRIO MARQUES (PSDB)
NATALINO (DEM)
PAULO MELO (PMDB)
PEDRO PAULO (PSDB)
RAFAEL ALOISIO FREITAS (DEM)
ROGÉRIO CABRAL (PSB)
RONALDO MEDEIROS (PSB)
SHEILA GAMA (PDT)
SULA DO CARMO (PMDB)
TUCALO (PSC)
WALDETH BRASIEL (PL)
WILSON CABRAL (PSB)
Pela permanência de Álvaro na prisão
ALESSANDRO MOLON (PT)
CIDINHA CAMPOS (PDT)
COMTE BITTENCOURT (PPS)
DR. ALCIDES ROLIM (PT)
FERNANDO GUSMÃO (PCdoB)
FLÁVIO BOLSONARO (PP)
GILBERTO PALMARES (PT)
INÊS PANDELÓ (PT)
MARCELO FREIXO (PSOL)
NILTON SALOMÃO (PMDB)
OLNEY BOTELHO (PDT)
PAULO RAMOS (PDT)
RODRIGO NEVES (PT)
SABINO (PSC)
WAGNER MONTES (PDT)
Faltaram à votação
ÁLVARO LINS (PMDB) - o acusado
ALAIR CORRÊA (PMDB)
ALTINEU CORTES (PT)
ANDRÉ CORRÊA (PPS)
ANDRÉ DO PV (PV)
ARMANDO JOSÉ (PSB)
GRAÇA PEREIRA (DEM)
JODENIR SOARES (PTdoB)
JOSÉ NADER (PTB)
JOSÉ TÁVORA (DEM)
MARCOS ABRAHÃO (PSL)
NELSON GONÇALVES (PMDB)
PEDRO AUGUSTO (PMDB)
ROBERTO DINAMITE (PMDB)
ZITO (PSDB)
Um comentário:
Belo texto. E o nosso André Correa nem compareceu... ts. ts.
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