domingo, 23 de agosto de 2009

Sustentabilidade em debate

Amanhã, segunda-feira dia 24 de agosto, o Cine Glória recebe o ecologista chileno Marco Ossandon. O tema da palestra, que será realizada no Cine Glória, às 19h, é "Ecologia Sistemas Autosustentáveis". Ossandon representa uma organização internacional de ecologia chamada Condór Blanco. Além de Valença, o ecologista também vai palestrar no Rio de Janeiro, Florianópolis e Belo Horizonte.

O debate é gratuito e aberto a todos os interessados.


Palestra Sistemas Autosustentáveis

Data: 24/08/2009
Local: Cine Glória (Jardim de Cima)

Horário: 19h Entrada gratuita (com vagas limitadas)

23 comentários:

Anônimo disse...

Calar seria mentir

Por ser assessor e – com muita alegria – amigo, de José Graciosa, e de ter decidido manter-me afastado da política valenciana, tenho evitado ao máximo opinar publicamente sobre as acusações de que ele tem sido alvo, seus reflexos na imprensa, a CPI, e, principalmente, as reverberações de tudo isso em Valença. Mas, como dizia Santo Agostinho, chega um momento em que “o cálice transborda”.
Um texto postado no Blog do Valença em Questão, quarta-feira, 19 de agosto de 2009, intitulado “ Como são as coisas...” e que poderia ser um brado pela liberdade de imprensa, ou só mais uma postagem anônima – tão comuns no blog - feita por quem mede a dignidade na mesma medida dos autores de cartas anônimas, funcionou como a gota d’água.
Ainda era criança – embora talvez não tivesse consciência disso – quando ouvi pela primeira vez uma citação da célebre frase de Miguel de Unamuno: Há momentos em que calar é mentir. Nunca mais esqueci. Mais que isso: tentei colocar o ensinamento em prática, por mais problemático que possa ser, ainda mais nesse mundo em que a dissimulação é incentivada.
E, fazendo mais uma citação, lembro Gonzaguinha diante de uma vaia ensandecida em Festival Universitário da extinta TV Tupi, ao recomendar: “um momento de lucidez”.
Lucidez! É só isso que se precisa pra entender o que se passa.
José Gomes Graciosa, advogado valenciano, fez carreira como político, desde que ingressou no MDB, partido de oposição ao regime ditatorial.
Foi vereador, prefeito, deputado estadual.
Como deputado estadual, dois mandatos, foi secretário da Mesa da Assembléia Legislativa.
Da Assembléia saiu para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, com a aprovação praticamente unânime de seus colegas na Assembléia.
No TCE chegou a Presidência, que exerceu por três mandatos consecutivos.
Nesse período transformou a instituição. O que era visto até então como aposentadoria de luxo para políticos passou a ser entendido como um Poder fundamental para a consolidação do Estado Democrático.
Fez mais. Deixando a Presidência insistiu – esse o termo – em cumprir sua missão de fiscal do dinheiro público.
Foi quando saiu a famosa matéria da revista Veja.
Aquela matéria não se sustenta.
Aliás, causa espanto ver pessoas que tão justamente defendem uma nova imprensa reproduzir e dar crédito a Veja.
A matéria diz que Graciosa seria alvo de um inquérito da Polícia Federal. A CPI teria sido criada por causa do inquérito da Polícia Federal. O delegado encarregado de tal inquérito disse na CPI que o TCE-RJ teria sido incluído no inquérito a partir da matéria.
Já seria suficiente para se conceder a José Graciosa o que o Estado de Direito, a Constituição, concede a todo cidadão: a presunção da inocência antes da culpa ser devidamente comprovada e julgada.
Mas tem mais. Por decisão do STJ o valenciano José Graciosa foi desindiciado do inquérito na Polícia Federal.
Só que tem gente que não pensa assim.
Não quer pensar assim.
Não importa que Graciosa, sendo ideologicamente um liberal de corte tradicional, tenha feito toda a sua trajetória em coerência com tal postura e tenha se destacado entre seus pares como um político absolutamente fiel a sua cidade, inclusive nas relação políticas e pessoais com forças e personalidades progressistas da vida valenciana; não importa que seus inimigos – claramente manifestos ao longo desse processo – sejam conhecidos ladravazes da coisa pública, ervas-daninhas do sistema democrático; não importa que ele não tenha culpa das acusações sofridas e que elas só tenham sido feitas para o atingir pelo que ele fez de positivo; não importa se a Lei e a Justiça estejam decidindo a seu favor.
O que importa então?
Este debate - público e sem anonimatos - valeria a pena.
Contribuiria para a democracia e a justiça entre nós.
A ele estou absolutamente disposto.

Raphael de Carvalho

Vitor Castro disse...

Caro Raphael, apenas para seu conhecimento, todas as postagens do blog são assinadas pelos seus autores (ou indicando a autoria, quando de terceiros) sem qualquer anonimato. Inclusive a que cita como anônima. Um mínimo de atenção e perceberia isso.
abs.

o "Zé" disse...

calar seria bem mais razoável

CIDADÃO INSTIGADO disse...

O assessor criou uma versão dos fatos - um simulacro do real - muito cômoda pra ele e para seu ex-chefe.
Faltou dizer como fei feita a negociação de ele sair de secretário da assembléia e "conquistar" uma vaga no TCE.
E tantas outras.
A origem do dinheiro doado pra obras vultosas na Associação Balbina Fonseca e na Catedral.
A versão do assessor é uma história oficial. Tem alguns pontos só com a realidade.
A verdade está escondida ou camuflada de muitas outras formas e motivada por interesses escusos.
Se a justiça e a verdade não triunfarem como não triunfam no geral na política brasileira, com certeza da justiça divina não escapará e nao adianta as orações do padre ou pároco amigo.
Deus é implacável.
Quando chegar a hora esse Graciosa vai sofrer muito na sua passagem dessa para outra vida.
E não adiantará sobrenome, título de conselheiro ou ter feito parte de nenhuma corja de politiqueiros que não vivem a verdadeira política que infelizmente ainda estamos longe de conhecer.
A que é feita em benefício de todos e não para uma pequena parcela das elites.

Anônimo disse...

Tem gente querendo garantir emprego. E só

Carlos Henrique disse...

Meu Deus, quem diria quem já foi (?) Raphael de Carvalho. Há tempos atrás, não se submeteria a algo assim. Ou se submeteria?

Decepcionado disse...

A gente não conhece as pessaos até terem o mínimo de poder. Agora que é amigo - com muito orgulho - do JG, está explicado.

Anônimo disse...

A Veja, realmente uma revista indesejável (e ao qe parece o VQ também a repudia), virou a grande vilã das falcatruas do Graciosa. Antes fosse, e poderíamos nos orgulhar de nosso ilustre valenciano

ex-eleitor disse...

Rapahel de Carvalho, ao se identificar, se considera mais relevante que as pessoas do VQ, que postam aqui quase diariamente. No seu comentário, faz questão de vangloriar o José Graciosa, seu patrão e quem o financia atualmente. Uma vergonha. Ainda mais para alguém que, um dia, já se disse de esquerda, que lutava pelos trabalhadores em Valença (antineoliberal, em tese), que foi candidato (e hoje me arrependo de ter votado nele) a vereador pra lutar pelos pobres. Dose ilusão...

Anônimo disse...

Raphael de Carvalho, e vcs ainda o entrevistaram. ts. ts. ts. Eram uns bobos (e continuam sendos). hahahahaha

Jurema disse...

Vivendo e aprendendo.

Aposto que hoje não se corre o risco de ver publicada nas páginas do VQ uma entrevista com tipos como Rafael Carvalho, o dono do Jornal Local e afins. Apesar de não me parecer nada TÃO ridiculamente péssimo matérias com esses sacanas de plantão, almofadinhas e afins.

Tyler Durden disse...

Enquanto isso, os sistemas autosustentáveis...

Anônimo disse...

Na lógica neoliberal marcada pela mercantilização de relações sociais, até a consciência de uns está a venda...

Deprimente.

Anônimo disse...

Como diria o sábio Jarbinha: "Amigo é pau no "figo"!"(sic).

Anônimo disse...

SABIA QUE O VQ FUGIA DOS DEBATES ANONIMOS AGORA FUGIR DO RAPHAEL PRA MIM É ASSUSTADOR.
SERIA MEDO DE MAIS UM PROCESSO OU FALTA DE ARGUMENTOS.
POXA GENTE, O SUJEITO BOTA A CARA PRA BATER E OS INTELECTUAIS VÃO FICAR NA ESCOLHA, FAZENDO COMENTÁRIOS ANONIMOS?
CAPILO, SAMIR, DANILINHO, VAMOS POR A CARA PRA BATER TAMBÉM E MOSTRAR AS IDEIAS QUE VOCES DEFENDEM AO SENHOR RAPHAEL.
O QUE VI NOS DOIS COMENTÁRIOS DO DANILINHO É UM ATO COVARDE, INFANTIL E MAL EDUCADO ONDE EM MOMENTO ALGUM MOSTRA O GUERREIRO QUE É.
AGUARDO O DEBATE COM O RAFHAEL POIS SE NÃO ACONTECER VAI FRUSTRAR A JUVENTUDE QUE TANTO ACREDITA NO VQ.

JULIANA CASTRO

Tyler Durden disse...

Prezada "JULIANA",

1º - Não sou intelectual, na verdade, eu sou um ATLETA!

2º Não tem o que ser "debatido" com o sr. Raphael. Ele diz ser "amigo" do J.G. e presume a inocência do acusado baseado na Constituição (até aqui eu concordo) e na decisão monocrática de um juiz do STJ que desindiciou(sic) o acusado. Ora, há um tempo atrás, um também juiz de uma alta corte (Gilmar Mendes) revogou a prisão de um banqueiro mais sujo que pau de galinheiro (Daniel Dantas) e nem por isso eu "presumi" a sua inocência. Alías, Santa Inocência, né Batman!!

Enfim, a única presunção que eu chego, vendo em que se transformou a cidade e o estado que moro e nasci e é que TODOS SÃO CULPADOS, culpados pela realidade que chegamos no serviço público, uma realidade que está longe do aceitável, notadamente em saúde, educação, moradia, limpeza, salário e saneamento.

A saber: são todos CULPADOS: José Graciosa, Fernando Graça, Luiz Antônio, Álvaro Cabral, Vicente Guedes, Moreira Franco, Garotinho, Benedita, Cabral, Sarney, FHC, Lula... ou melhor: CULPADOS SOMOS NÓS, que dedicamos à estas "excelências" a responsabilidade pela direção e o destino da coisa pública!

Tyler Durden disse...

Aliás, é claro que eu tenho medo de processos, ainda mais com essa justiça de classe que a gente tem aí!

amigo é "pau no figo" [2]

Um amigo! disse...

E o Bebeteeenho?? Não é intelectual, não?!? Sacanagem, ele sempre foi mei burrinho mesmo, rsrsrs

Anônimo disse...

"Juliana",

Não temos mais o que debater com o Raphael. Seria chover no molhado. Como o próprio disse ele é assessor e "amigo" do José, ou seja, tem que garantir o dele no fim do mês fazendo o que um assessor faz: divulgar bem a "empresa" contratante.

De qualquer forma reitero alguns pontos pra sanear algumas agruras.


O centro da defesa se arvora na decisão judicial do STJ que retira o JOsé da "pauta" de indiciados, seguindo a mesma lógica que ultimamente temos presenciado a absolvição, em todos as esferas de poder, de figuras como Sarneys, Dantas, Delubios, Virgílios e daí por diante. Não podemos ser ingênuos ou deixar que nos façam de idiota por uma decisão, a investigação ainda continua e como bem afirmou o Freixo, muita coisa tem pra ser desmascarada.

Nosso posicionamento não se modifica por tal decisão judicial. Continuamos afirmando que figuras como o "Consegliere" representa o que de mais atrasado, elitista e opressor existe na política carioca e brasileira. E que são os grandes responsáveis pelo caos social que nos envolve.

Por mais que assessores, aliados, amigos, empregados, defensorese favorecidos desmintam, debatam, ocultem, eles sabem de toda "violencia política" cometida por essas entidades físicas que dirigem as relações políticas e sociais.

Outra coisa, "Juliana", às vezes não aparecemos para o "debate" porque ou não se tem o que debater (um debate esvaziado de idéias), ou por falta de tempo, por falta de saco, ou por nos sentirmos representados nas colocações anteriores de membros do VQ, anonimos ou quem quer que seja.


saudações

Em tempo: Samir, nada de fica aí na "escolha"! Saia da caverna!

Sanger/Regnas disse...

Ser convidado para um debate é um presente que quase todo mundo gosta de receber. No entanto temos que, ao mesmo tempo, que entramos no debate, observar se ele está, ou não, viciado.

Falando com outras palavras, se ele é, ou não, um presente de grego. O debate estaria viciado se só houvesse duas perspectivas: somos favoráveis ao Graciosa ou somos contra. Aquele que propôs o debate já demarcou as fichas do jogo: junto com o Graciosa está elite progressista de Valença. O ex-prefeito de Valença teria sido fiel a sua cidade e teria transformado o Tribunal de Contas. Contra o Graciosa estariam as ervas-daninhas do processo democrático.

Não é sem surpresa que colocando o debate nesta polaridade, quase cristã, deveríamos entrar do lado do Graciosa contra toda esculhambação da política estadual. Contudo, devemos fugir da proposta analítica do nosso anfitrião. Vamos pedir novas cartas pensando num problema mais amplo: de que maneira a disputa entre Graciosa e o Picciani pelo controle do PMDB pode favorecer o conhecimento da sociedade acerca da política estadual?

A disputa entre Graciosa e Picciani já é uma velha conhecida dos leitores do Valença em Questão. Durante as eleições municipais de 2008 as acusações acerca da tomada de posição de nosso jornal para um ou outro político nos fizeram apanhar dos dois lados. Não foi com flores que os admiradores dos dois políticos receberam a edição especial do Valença em Questão colocando-os como peças fundamentais do tabuleiro político de nossa cidade.

Com certeza temos que fazer uma distinção sobre o que Graciosa está sendo acusado e pensarmos a quem favorece o enfraquecimento do ex-prefeito. O senhor Raphael não faz a distinção entre uma coisa e outra. Parece que na visão dele, Graciosa está sendo vítima de uma campanha difamatória e nós, do Valença em Questão, entramos na onda do denuncismo sem embasamento. Mais que isso, toda a investigação feita sobre as ações dele são prejudiciais já que os seus adversários, quando não estão conduzindo o próprio processo de investigação, podem se beneficiar do desgaste feito pela imprensa com o nome dos acusados.

É interessante observar que o texto do nosso anfitrião está marcado por uma ambigüidade: há um desdém em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro sendo o desdém, inversamente proporcional à decisão proferida pelo Supremo Tribunal de Justiça. Com isso, parece haver um dimensionamento maior do poder judiciário em relação ao legislativo.

O senhor José Gomes Graciosa está sendo investigado pela Polícia Federal por estar envolvido num suposto esquema de aprovação, através do Tribunal de Contas do Estado, de contas municipais irregulares. Isso é o que importa.

Ficamos desconfiados quando alguns conseguem o privilégio de nem serem ouvidos. Importa pensarmos como os nossos políticos contemporâneos estão “rasgando” todo o espírito público: atos secretos, nepotismo. Eu, pessoalmente, não exalo simpatia por nenhum dos dois.

Carlos Henrique disse...

Raphael ainda tenta induzir que o VQ se baseou na revista Veja pra demonstrar as irregularidades do Graciosa. Mentira, aqui no blog, acabei de pesquisar, não tem nada se referindo a isso. Ao contrário, eles falaram com um dos integrantes da CPI da Alerj e se basearam no relatório da CPI. Inclusive, quando ele foi 'desindiciado', aqui também teve nota.

Carlos Henrique disse...

Inclusive, acabo de ver aqui, neste mesmo blog, sobre o indiciamento do Graciosa:

'Que Graciosa tenha que ser investigado é fato, já que as suspeitas sobre sua atuação como conselheiro são graves, mas fica a pergunta: por que Picianni, de um dia para o outro, fez questão de aliviar para os outros dois conselheiros investigados e levar para votação no plenário apenas o nome de Graciosa? O tratamento deve ser o mesmo - no caso, instaurar o processo administrativo contra os três conselheiros -, independente de rixa política. Estranho também é o apoio maciço da Assembléia à manobra de Picianni.'

Anônimo disse...

Carlos Henrique

Não é de se estranhar o apoio maciço da ALERJ nesse caso pois se você acompanhar o Plenário vai ver que só é votado o que interessa ao Deputado Picciani já que com o poder da grana ele tem todos na mão inclusive a oposição e consequentemente o Freixo.
Uma pena