quarta-feira, 30 de junho de 2010
PSDB pede proibição de música do Ultraje a Rigor por causa da expressão "mulher pra presidente"
Representantes do PSDB nacional entraram semana passada junto ao TSE com um pedido de proibição da música "Eu gosto de mulher", da banda paulistana Ultraje a Rigor, durante o período de campanha eleitoral. A música, que fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente".
O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios brasileiras durante o período de eleição. "É um absurdo, temos que ficar de olho neste tipo de propaganda discreta" - disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB - "é preciso ter atenção, pois detalhes como este ficam na mente do eleitor e influenciam no momento do voto", completou em tom repreendedor.
Caso não consiga vetar a reprodução da música nas rádios, o partido pretende sugerir a substituição da frase por outra que não faça apologia a nenhum candidato - ou candidata - que dispute as eleições deste ano.
O PT se manifestou dizendo que não tem nenhuma ligação com a banda. Em nota à imprensa, o partido do presidente Lula e da candidata Dilma diz se tratar "de uma feliz coincidência".
A banda, por sua vez, diz não ter sido contactada por nenhum partido político até o fechamento desta matéria.
Veja abaixo a letra da música que causou polêmica e ira dos tucanos:
Eu Gosto De Mulher
Vou te contar o que me faz andar
Se não é por mulher não saio nem do lugar
Eu já não tento nem disfarçar
Que tudo que eu me meto é só pra impressionar
Mulher de corpo inteiro
Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Polêmica: Os professores devem participar das festas juninas escolares?

Faltando poucas semanas para o recesso escolar, nossas escolas estão no clima de festa junina. Antes do forró tocar e a quadrilha dançar, o professor se depara com um dilema que, muitas vezes, passa desapercebido: o professor é obrigado a participar desses eventos?
Geralmente, os professores utilizam algumas argumentações para justificar a sua escolha. A polêmica da postagem está, justamente, em desconstruir alguns motivos alegados pelos mestres como forma de provocar o debate. Começaremos com os professores que são favoráveis.
“O professor deve participar das festas como forma de interagir com a sua comunidade. Além disso, a renda da festa é destinada às formaturas do terceiro e oitavo anos. O professor então coopera e ajuda os alunos.”
Já para os professores contrários, também conhecidos como professores frente-fria, o mês da festa junina é vista como uma manifestação da alienação dos professores. Vejamos:
“Ora, é uma aberração fazer com que os professores trabalhem em festas. Se o dinheiro gasto com o aluguel do ar condicionado, que não é usado, fosse gasto na escola, nossos alunos teriam quantia mais do que suficiente para se formar. Sou professor e não animador de festa.”
Temos então duas posições extremadas: os favoráveis alegando que a festa ajuda a articulação entre a escola e a comunidade e os desfavoráveis dizendo que o trabalho do professor não é vender cachorro quente e nem “cantar” a pedra no bingo. Acho que podemos encontrar um meio termo através das seguintes considerações:
Trabalhar ou não numa festa junina é direito individual do professor. Ele pode “querer vestir a camisa” e vender cerveja na festa. O oposto também é possível: pode não aceitar a situação e reclamar dos seus próprios pares que se organizam para juntar dinheiro e não conseguem exigir que o dinheiro público seja bem investido na escola. Não adiantaria vender salsichão como forma de ganhar dinheiro ao mesmo tempo em não falta dinheiro para pagar o aluguel do ar condicionado.
Então o caminho do meio se mostra o mais eficaz? No entanto, o que ocorre na escola hoje não tem nada de democrático. O professor é obrigado a participar das festas através da seguinte estratégia: no calendário anual das escolas constam alguns sábados que, teoricamente, teriam que haver aula ou alguma atividade que envolvessem alunos e professores. Como forma de evitar mais um dia de aulas expositivas, as festas juninas se transformam em sábados letivos. Quem falta a festa junina é como se estivesse faltando um dia letivo comum e, assim, sendo descontado o seu salário.
A conclusão é óbvia: vender salsichão é a mesma atividade docente que dar uma aula de História, Geografia, Português e Matemática... Será que é assim que vai ser?
sábado, 26 de junho de 2010
TSE publica acórdão que desprove agravo
Acórdão
PUBLICAÇÃO DE DECISÕES Nº 251 / 2010
ACÓRDÃO
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 41980-06.2009.6.00.0000 – CLASSE 32 – VALENÇA – RIO DE JANEIRO.
Relator: Ministro Aldir Passarinho Junior.
Agravante: Vicente de Paula de Souza Guedes.
Advogados: José Eduardo Rangel de Alckmin e outros.
Agravante: Dilma Dantas Moreira Mazzeo.
Advogados: Debora Fernandes de Souza Melo e outros.
Agravado: Ministério Público Eleitoral.
Ementa:
Ano 2010, Número 119
sexta-feira, 25 de junho de 2010
AGRAVOS REGIMENTAIS. RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. MUDANÇA DE DOMICÍLIO ELEITORAL. “PREFEITO ITINERANTE”. EXERCÍCIO CONSECUTIVO DE MAIS DE DOIS MANDATOS DE CHEFIA DO EXECUTIVO EM MUNCÍPIOS DIFERENTES. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 14, § 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. Não merece ser conhecida a alegação dos agravantes de descabimento do Recurso contra Expedição de Diploma, uma vez que não foi decidida pelo e. Tribunal a quo, faltando-lhe, pois, o imprescindível requisito do prequestionamento, o que impede sua admissibilidade na via do recurso especial. Aplica-se, portanto, à espécie, o disposto na Súmula nº 282 do c. STF: “É inadmissível o recurso extraordinário quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.
2. A partir do julgamento do Recurso Especial nº 32.507/AL, em 17.12.2008, esta c. Corte deu nova interpretação ao art. 14, § 5º, da Constituição Federal, passando a entender que, no Brasil, qualquer Chefe de Poder Executivo – Presidente da República, Governador de Estado e Prefeito Municipal – somente pode exercer dois mandatos consecutivos nesse cargo. Assim, concluiu que não é possível o exercício de terceiro mandato subsequente para o cargo de prefeito, ainda que em município diverso.
3. A faculdade de transferência de domicílio eleitoral não pode ser utilizada para fraudar a vedação contida no art. 14, § 5º, da Constituição Federal, de forma a permitir que prefeitos concorram sucessivamente e ilimitadamente ao mesmo cargo em diferentes municípios, criando a figura do “prefeito profissional”.
4. A nova interpretação do art. 14, § 5º, da Constituição Federal adotada pelo e. TSE no julgamento dos Recursos Especiais nos 32.507/AL e 32.539/AL em 2008 é a que deve prevalecer, tendo em vista a observância ao princípio republicano, fundado nas ideias de eletividade, temporariedade e responsabilidade dos governantes.
5. Agravos regimentais não providos.
Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, em desprover os agravos regimentais, nos termos das notas taquigráficas.
Brasília, 27 de maio de 2010.
Presidência do Sr. Ministro Ricardo Lewandowski. Presentes a Sra. Ministra Cármen Lúcia, os Srs. Ministros Marco Aurélio, Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido, Marcelo Ribeiro, Arnaldo Versiani e o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, Procurador-Geral Eleitoral.
Fonte: sítio do jornal Local
sexta-feira, 25 de junho de 2010
VIROU MODA - Ex-vereador Vitinho de Conservatória é preso
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Presidente do TSE assina acórdão
Brasília
O processo de cassação do prefeito de Valença, Vicente Guedes (PSC), está muito próximo de ser concluído. O acórdão, que oficializa a decisão tomada no plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), já foi digitado, revisado e agora enviado para a assinatura do presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, e do relator do processo, ministro Aldir Passarinho Junior. Agora há pouco, por volta de 12h, o presidente devolveu o documento assinado à Coordenadoria de Acórdãos e Resolução. Agora, falta apenas a assinatura do relator, que pode acontecer nas próximas horas, para que o acórdão seja publicado.
Vicente Guedes e sua vice, Dilma Dantas Moreira Mazzeo, foram julgados no dia 27 de maio e por seis votos a um os juízes do TSE resolveram cassar o diploma de ambos. A denúncia contra Vicente Guedes teve origem porque, no ano em que foi eleito prefeito de Valença, ele era prefeito de Rio das Flores, no exercício do segundo mandato consecutivo. Assim, exerceu o cargo de chefe do Executivo pela terceira vez seguida, ainda que em cidades diferentes.
No dia seguinte à cassação, o prefeito afirmou que vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) e garantiu que continuaria no cargo até a publicação do acórdão.
De acordo com a Coordenadoria de Acórdãos e Resoluções do TSE, o texto com a decisão passaria por várias fases de revisão antes da publicação oficial, processo que poderia levar de duas a três semanas.
No início desta semana, os ministros concluíram a revisão do documento e a Coordenadoria incluiu as modificações pedidas no texto. A partir da publicação do acórdão, a condução do processo passa ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que deverá convocar novas eleições e empossar provisoriamente no cargo o presidente da Câmara Municipal, Luiz Fernando Graça (PP).
Fonte: sítio do Diário do Vale
terça-feira, 22 de junho de 2010
FECHAMENTO DE ESCOLAS - Decreto
Vicente de Paula de Souza Guedes, Prefeito do Município de Valença, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais; Considerando o desativamento das Escolas Municipais; Considerando a exigência da Coordenadoria Estadual de Educação para formalizar o fechamento das escolas;
Art. 1º - Fica declarado o fechamento das escolas abaixo relacionadas, constando seus últimos anos de atuação:
- Escola Almirante Protógenes – dezembro 1982;
- Escola Alfredo Pinto Pontes – dezembro 1993;
- Escola Paulo de Almeida – dezembro 1995;
- Escola Savério V. Pentagna – dezembro 1995;
- Escola Parada Duque - dezembro 1996;
- Escola Santa Emília – dezembro 1996;
- Escola da R. Arieira – dezembro 1997;
- Escola Barbosa Gonçalves – dezembro 1998;
- Escola São Pedro dos Rochedos – dezembro 1998;
- Escola Nossa Senhora das Neves – dezembro 1998;
- Escola Affonso Cravalhaes – dezembro 1998;
- Escola Fazenda São Paulo – dezembro 1998;
- Escola Caxias – dezembro 1999;
- Escola Juvenal Mendes – dezembro 2000;
- Escola Santo Inácio – dezembro 2001;
- Escola Maria Alves Tancredo –dezembro 2001;
- Escola Paulo Werneck – dezembro 2001;
- Escola Capelinha – dezembro 2002;
- Escola Fazenda Cantagalo – dezembro 2002;
- Escola Pedro Ramos Gomes – dezembro 2002;
- Escola Padre Barreira – dezembro 2002;
- Escola Destino – dezembro 2004.
Art. 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Valença, 25 de maio de 2010.
Vicente de Paula de Souza Guedes
Prefeito Municipal
PREVIDÊNCIA MUNICIPAL - A Galinha dos Ovos de Ouro!
RESOLVE:
Carlos Augusto Celino Bastos Lisboa Filho
Presidente do PREVI VALENÇA
VALENÇA.GOV - Prefeitura tem nova página oficial na Internet
É uma pena que o atual governo comece a atender as questões apresentadas pelos movimentos somente agora, com o imbroglio jurídico da cassação sacramentado.
O sítio ficou bonito, embora tenha uma foto do Sergio Cabral bem na capa.
Dilma Dantas é a pré-candidata de Vicente Guedes
Segundo Vicente, caso se confirme o afastamento e consequente convocação de novas eleições, sua vice, Dilma Dantas, será a candidata a prefeita para dar continuidade a seu governo.
Fonte: sítio do jornal Local
sábado, 19 de junho de 2010
IBGE: falta plano de educação a 44% das cidades
Somente no Estado de São Paulo, 284 dos 645 municípios não têm plano - incluindo a capital.
Retirado do site Ig educaçãoQuase metade dos municípios brasileiros não tem plano municipal de educação. Das 5.565 localidades, 2.427 - ou 44% - não apresentam um conjunto de metas educacionais a serem cumpridas pelo poder público. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada neste ano. Somente no Estado de São Paulo, 284 dos 645 municípios não têm plano - incluindo a capital, que começa a consolidar o seu agora, e outras grandes cidades como Araçatuba, Bauru, Campinas, Diadema, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, São José dos Campos e Sorocaba.
Os planos municipais, estaduais e federal são considerados essenciais para efetivar e acompanhar políticas em todas as áreas da administração pública. Eles podem ser elaborados por consultorias, pelas secretarias ou com a colaboração da sociedade. "Esse número pode ser ainda menor porque existem muitos planos que foram aprovados mas não se traduziram em lei", afirma o presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos.
Segundo especialistas em gestão da educação, o maior entrave causado pela ausência do plano municipal é a descontinuidade dos projetos a médio e longo prazo, já que, sem metas bem definidas, cada troca de governo rompe com o projeto do mandato anterior. "Políticas educacionais devem deixar de ser de governo para ser de Estado. Educação não pode ser objeto de disputa, de eleição. Isso é criminoso", afirma Branca Jurema Ponce, vice-coordenadora da pós-graduação em Educação da PUC-SP.
A municipalização do ensino infantil, fundamental e médio, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, também é prejudicada pela falta de planejamento, que pode dificultar a concretização de investimentos. "Além disso, não ter um plano significa evitar parcerias entre a rede municipal e estadual e impedir que a sociedade participe da discussão", afirma Samantha Neves, representante do Movimento Nossa São Paulo, que participou da discussão em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Saramago! Presente!!!
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
Darcy Ribeiro
Tentei salvar os índios, não consegui.
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Mas os fracassos são minhas vitórias.
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Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mais de mil manifestantes participaram da Marcha dos Servidores/RJ
quinta-feira, 17 de junho de 2010
MÍDIA - Blog da COPA:
Blog da COPA do Mundo de Futebol, do Jornal O DIA, direto da África:
CLIQUE AQUI - http://odia.terra.com.br/blog/vuvuzela/
Ps: tá nos favoritos, durante a COPA
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Licitação de obras da Cedae acontece na próxima semana
De acordo com o prefeito de Valença, Vicente Guedes, os investimentos na primeira fase ultrapassam R$ 22 milhões. Ao todo, a Cedae prevê um investimento de R$ 50 milhões no local.
Fonte: sítio do Diário do Vale
Dia 17 (amanhã) às 10 hs grande manifestação FORA CABRAL promovida pelos servidores
.


segunda-feira, 14 de junho de 2010
BARRA DO PIRAÍ - Governador inaugura frigorífico particular
CRIME ELEITORAL - Sérgio Cabral está usando a máquina do governo para pedir votos, denuncia O Globo
O desgovernador Sérgio Cabral tem tentado tirar o atraso de sua omissão de 3 anos e meio de mandato, agora fica o dia inteiro viajando a bordo do helicóptero Esquilo AS-350 BA, prefixo PP-ELB, do governo do estado, e sempre escoltado por outras duas aeronaves, visitando cidades do interior, até para distribuição de notebooks.
Veja o vídeo do Globo onde Sérgio Cabral e o Deputado Jorge Picciani fazem uma "festa" com a distribuição de notebooks (clique aqui).
É uma verdadeira farra, como denuncia o Globo para a nossa surpresa, todas as "aparições" de Sérgio Cabral e sua turma se transformam em verdeiros comícios eleitorais com pedidos de votos e etc.
Cadê a justiça eleitoral que não vê esse abuso e cirme eleitoreal de Sérgio Cabral ?
Deu no jornal O Globo on line, clique aqui e leia na íntegra.





Retirado do Blog do Ricardo Gama
Educação infantil no País recebe nota 3,4, indica estudo
* Estrutura e projetos pedagógicos para educação infantil ainda são insuficientes, diz estudo
Obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, o estudo mediu a qualidade da creche (de 0 a 3 anos) e da pré-escola (4 e 5 anos) em seis capitais de todas as regiões do País: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina. A nota 3,4 demonstra que a qualidade do ensino infantil tem nível básico (de 3 a 5) - os outros estágios eram: inadequado (1 a 3), adequado (5 a 7), bom (7 a 8,5) e excelente (8,5 a 10).
Foram avaliados 43 aspectos divididos nas seguintes áreas: espaço e mobiliário (média 3,1); rotinas de cuidado pessoal (4,1); linguagem e raciocínio (3,7); atividades (2.3); interação (5,6); estrutura do programa (2,5) e pais e equipe das escolas (3,6). É a primeira vez que se tem acesso a tópicos aprofundados das condições do ensino infantil no País.
O aspecto que recebeu a nota mais baixa (1,6) está dentro da área de atividades e avalia a disponibilidade de materiais para aulas de ciências, como coleções de objetos naturais e livros e jogos temáticos. Já o que recebeu a nota mais alta, 6,7, pertence ao quesito interação e analisa se as relações entre adultos e crianças são empáticas.
Para Marcelo Alfaro, especialista em educação do BID no Brasil, os resultados baixos não surpreendem. Segundo ele, a área mais problemática é a chamada "fundamentalização" do ensino infantil (abordagem semelhante à do ensino fundamental). "Isso é observável, por exemplo, na disposição das carteiras nas salas de crianças 4 e 5 anos", afirma. "É essencial construir uma identidade própria para a nossa educação infantil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
sábado, 12 de junho de 2010
Vicente Guedes confirma que irá recorrer da decisão do TSE
A decisão do plenário do TSE já havia sido enviada à coordenadoria responsável pela publicação do acórdão ainda no fim de maio, mas somente esta semana o documento começou a ser redigido de fato. A expectativa é que seja publicado em alguns dias, uma vez que depois de formatado ele ainda passa por revisão do ministro relator, Aldir Passarinho Junior.
Segundo um funcionário da coordenadoria, o acórdão não deve ser publicado ainda essa semana. Como o processo possui notas orais que precisarão ser redigidas, é possível que o tempo de espera demore um pouco mais.
Na nota enviada à imprensa Vicente Guedes diz que, depois de reunião com seus advogados, decidiu realmente recorrer da decisão "até o último grau de recurso permitido no Supremo Tribunal Federal". Contudo, ele admitiu que deverá se afastar do cargo antes de recorrer, quando for publicado o acórdão.
"O prefeito Vicente Guedes reafirma que mesmo se em determinado momento ele tenha que se afastar do cargo por decisão da justiça eleitoral, ele continuará lutando pelo restabelecimento dos seus direitos, que, na verdade, representam a vontade de mais de 50% dos eleitores valencianos, que nas eleições de outubro de 2008 votaram nele e na vice-prefeita Dilma Dantas", diz a nota.
A denúncia contra Vicente Guedes teve origem porque, no ano em que foi eleito prefeito de Valença, ele era prefeito de Rio das Flores, no exercício do segundo mandato consecutivo. Assim, exerceu o cargo de chefe do Executivo pela terceira vez seguida, ainda que em cidades diferentes. O prefeito foi cassado por decisão monocrática do ministro Felix Fischer, e depois a decisão foi confirmada pelo plenário do TSE, por seis votos a um.
Fonte: sítio do jornal Diário do Vale
sexta-feira, 11 de junho de 2010
CIRCO ELEITORAL - Abuso do poder econômico, campanha eleitoral com recursos públicos, uso da maquina administrativa em interesse e promoção pessoal.

Num universo municipal de 15.778 alunos da rede pública, 259 receberam um notebook, provavelmente comprados a preço acima do mercado. Isso por que Valença foi o municipo com melhor aproveitamento na "prova de mérito" que o governo do estado criou. Barra do Piraí, por exemplo, só recebeu 131. Isto não é premiação, é apartheid social que cria falsas esperanças e emprenha na educação um espírito de individualismo e competição condenado por 99% dos pedagogos.
Os outros municípos receberam, respectivamente: Rio das Flores (14), Piraí (24), Vassouras (63), Paulo de Frontin (37), Mendes (17) Miguel Pereira (44) e Paty de Alferes (47).
Parabéns aos alunos, mas principalmente, parabéns aos educadores de Valença, que mesmo recebendo salário de fome, conseguem manter um padrão mínimo (e superior, se comparado com nossos vizinhos) em rendimento e aproveitamento escolar!
Adeus Parque de Exposições *
Está feito.
A Prefeitura de Valença desmanchou o Parque de Exposições, patrimônio público de grande importância para a população da cidade, com a finalidade de aumentar a área de um futuro parque industrial.

Será que a população foi consultada sobre o assunto?
Será que era o melhor para a cidade?
E agora? O que acontece? Fica assim mesmo?
O cidadão valenciano pede uma resposta.
Roberto Lamego
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Artigo Jornal Local - 10/6/10
DA LAMA AO CAOS...
As firmas políticas e o voto de cabresto nas repartições públicas do RJ
Diferentemente do que os grandes jornais publicam, o estado do Rio de Janeiro vive uma crise de gestão. O PMDB de Sérgio Cabral (e de Sarney, Renan, Orestes, Naldo...) administra o estado há 10 anos utilizando esquemas fisiológicos e clientelistas de fazer política. Na ALERJ esta prática é sustentada por uma maioria de políticos coniventes, liderados por Jorge Picciani. Nunca o estado arrecadou tanto e os salários foram tão aviltados. O governo do PMDB prometeu incorporar um abono de 400 reais ao salário do professor (que hoje é de R$ 600) em suaves parcelas pelos PRÓXIMOS 7 ANOS! As merendeiras e os serventes RECEBEM MENOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO, crime constitucional que é maquiado com a incorporação de alguns trocados de abono.
A violência urbana atinge proporções de guerra e a criminalização da pobreza é a política do governador nas desastrosas ações policiais nas comunidades. Nunca se matou tanta gente e a pergunta é: este massacre está diminuindo a violência? Outra falácia são as incensadas UPP´s, que não por coincidência começaram a se instalar nos bairros ricos da zona sul. Na verdade, tais unidades são pra servir aos interesses dos especuladores que veem os imóveis nestas áreas “pacificadas” triplicarem de preço.
A educação pública está mergulhada na crise por diversas causas: baixíssimos salários; a ausência de democracia (eleição p/diretor) e projeto educacional; a carência de pessoal; as inadequadas condições das escolas, ar condicionado e computadores estragando por falta de uso e manutenção... mas, o pior mesmo, o verdadeiro câncer, são os esquemas de cooperativas e firmas terceirizadas que se instalaram nas escolas e repartições públicas em Valença (e no estado), controladas por “laranjas” de políticos amigos do Poder. Estas FIRMAS têm sido a marca registrada do PMDB e aliados. Enquanto isso, 50.000 alunos ficaram sem aulas, seja pela falta de professores, seja pela violência no entorno das escolas.
O estado de calamidade em que se encontram os hospitais públicos, onde faltam médicos, material, medicamentos e condições adequadas de atendimento, além da ameaça da “privatização branca” (através das firmas) levam, mais uma vez, as digitais desta turma. A máfia do transporte público rodoviário, com alto preço das passagens, veículos de péssima qualidade, como é o caso da empresa que faz a linha Valença-Rio, também faz parte deste esquema.
O estado de descalabro em todos os setores é fruto de mais de uma década de domínio de dois grupos partidários: O PMDB, ancorado nos caciques políticos do interior do Estado, e o DEM/PFL, que na capital tem César Maia como a expressão máxima do neoconservadorismo. O PMDB que foi de Garotinho e Rosinha, e agora é de Cabral e Picciani, apóia-se em prefeituras do interior e faz a pequena política baseada no curral eleitoral. É o caso de Valença, onde esta prática se expressa nas FIRMAS - esquemão controlado por lacaios ligados a políticos e que escravizam trabalhadores, obrigados a freqüentar comícios e atividades eleitoreiras sob risco de perderem o emprego.
Cabe a nós, imprensa, igreja, partidos e movimentos progressistas, não perdermos a oportunidade de denunciar estas velhas práticas, causadoras de iniqüidade social que atormenta a população do nosso estado e cidade.
Este ano teremos eleições gerais e, por graça da Justiça, uma eleição municipal. Os lobos sairão às ruas mais uma vez vestidos em pele de cordeiro. A decisão estará nas mãos do povo: se este quer uma transformação para uma cidade melhor, sem esquemas (FIRMAS), sem os mesmos de sempre que levarão a cidade à falência total, ou então se manteremos as coisas como estão. O momento da campanha eleitoral, pela visibilidade que proporciona, é uma oportunidade para a sociedade apresentar seus projetos: democracia participativa com total transparência dos gastos; inversão radical das prioridades estabelecidas pelos governos anteriores, com um aumento dos investimentos em educação, saúde, saneamento; água e esgoto controlados pelo poder público; fim da farra dos cargos comissionados (concurso público já); reforma urbana e agrária e o orçamento participativo.
...
Na semana que passou eu ouvi (e li) muita gente dizendo que era “injusta” a cassação do prefeito, pois ele tinha sido autorizado a concorrer pelo TSE. Vi muita gente atribuindo à irresponsabilidade da “oposição de Rua dos Mineiros” pelo recurso que deu origem ao acórdão. Para o bem dos fatos, se houve irresponsabilidade de alguém esta foi do juiz eleitoral e do TRE/RJ que, mesmo sabendo da jurisprudência adotada pelo TSE no dia 17/12/2008 (contrária ao prefeito itinerante), diplomaram e deram posse ao alcaide de Valença. E quem acionou o TSE não foi o recurso da oposição (este foi negado por inconsistência jurídica), mas, sim o Ministério Público Eleitoral, como podemos acompanhar no processo relacionado Respe 4198006 no sítio do TSE (www.tse.gov.br).